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Título do Capítulo XXVIII da Monarchia Lusitana, de Bernardo Brito (1596):
- Das guerras que houve na Lusitania entre os Celtas, e Turdulos, e da vinda a Espanha de Nabucodonosor.

Este título nada teria de especial, excepto não haver qualquer registo, ou plausibilidade histórica, de alguma vez os Babilónios terem chegado à Hespanha - pelo menos de acordo com a historiografia oficial.

No texto Ebreus do Ebro já falámos da possível presença hebraica em Hespanha, e que tal registo teria sido perdido na deportação dos judeus que Nabucodonosor empreendera.

Segundo Bernardo Brito, a vinda a Espanha de Nabucodonosor é confirmada por Estrabão, Plínio e Josefo, entre outros...

A história que Brito conta é a de que Nabucodonosor começou a executar a vingança na Catalunha, na costa marítima do Ebro, e progressivamente vai até Caliz (Cadiz). A vingança seria da ajuda hispânica que lhe teria prolongado o cerco a Tiro por 13 anos e a necessidade de tréguas. Para Brito, Caliz é uma colónia fenícia, tal como Cartago, que teria conseguido convencer os povos vizinhos nessa assistência a Tiro. Para Brito, os babilónios vão trazer judeus que largam na Hespanha, formando povoações no Reino de Toledo, nomeadamente em Lucena. Não explica nenhuma razão plausível para esse transporte migratório.
O cativeiro judaico na Babilónia. (imagem)

O importante, é reparar, mais uma vez, como a História mundial omite por completo esse desembarque babilónio na Península Ibérica, operação militar audaciosa, mas que segundo Brito teria sido rechaçada.

Coro dos Escravos - Nabucco, de Verdi.

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publicado às 05:51

Título do Capítulo XXVIII da Monarchia Lusitana, de Bernardo Brito (1596):
- Das guerras que houve na Lusitania entre os Celtas, e Turdulos, e da vinda a Espanha de Nabucodonosor.

Este título nada teria de especial, excepto não haver qualquer registo, ou plausibilidade histórica, de alguma vez os Babilónios terem chegado à Hespanha - pelo menos de acordo com a historiografia oficial.

No texto Ebreus do Ebro já falámos da possível presença hebraica em Hespanha, e que tal registo teria sido perdido na deportação dos judeus que Nabucodonosor empreendera.

Segundo Bernardo Brito, a vinda a Espanha de Nabucodonosor é confirmada por Estrabão, Plínio e Josefo, entre outros...

A história que Brito conta é a de que Nabucodonosor começou a executar a vingança na Catalunha, na costa marítima do Ebro, e progressivamente vai até Caliz (Cadiz). A vingança seria da ajuda hispânica que lhe teria prolongado o cerco a Tiro por 13 anos e a necessidade de tréguas. Para Brito, Caliz é uma colónia fenícia, tal como Cartago, que teria conseguido convencer os povos vizinhos nessa assistência a Tiro. Para Brito, os babilónios vão trazer judeus que largam na Hespanha, formando povoações no Reino de Toledo, nomeadamente em Lucena. Não explica nenhuma razão plausível para esse transporte migratório.
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30.03.11
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 when passing the Pillars of Hercules
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for no more than one or two thousand years.

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perhaps it is time to think how old it must be:
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publicado às 21:12

Bolhão

07.03.11
Godefroy de Bouillon foi na prática o primeiro Rei de Jerusalém...
... e foi ainda tio do Conde D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques, ou seja foi o seu tio-avô.
Godofredo de Bolhão (1058-1100)


A investigação é de Damião de Góis, que tendo acesso aos documentos em França, acabou por reconstruir a linhagem do Conde D. Henrique, pai do fundador de Portugal.
(...) o Conde dom Anrique da parte femenil descende por linha directa dos Reis Daragam [de Aragão] & quanto à linhagem da parte do pai, que é o mais importante, foi pelo modo seguinte. No ano do Senhor de 1019 faleceu Geofroi Duque da Lorraina, & por não deixar filhos sucedeu no ducado seu irmão Gozellon Conde de Bulhom, a este Gozelllon sucedeu Godefroi o brioso, ou barbudo, seu filho: que reinou 26 anos e teve grandes guerras com o Imperador Anrique III, as quais acabadas casou uma sua filha única herdeira, por nome Idaim com Eustácio Conde de Bolonha-sobelo-mar em França, & lhes deu logo em casamento o Condado de Bulhon, do qual casamento procederam Godefroi de Bulhom & Baldoim, reis bem aventurados de Hierusalem, & Eustácio (...)
Convém interromper aqui a citação para explicar algumas confusões habituais. 
Primeiro, confunde-se Boulogne na França com Bouillon na Bélgica ou ainda na Mancha, já para não falar da confusão com a Bolonha italiana. Essa confusão entre Boulogne-sur-mer e Bouillon encontra-se nos historiadores, já que Godefroy de Bouillon era originário de Boulogne-sur-mer, mas teria vendido Bouillon ao Bispo de Liège para participar nas crusadas. O mais natural é que seja sempre Boulogne (... sobre o mar), a actual cidade francesa.
As confusões não terminam aqui, pois não consta Santa Ida (Idaim) ter sido filha única de Godefroi, o barbudo. Para além disso, Damião de Góis vai invocar um segundo casamento de Eustácio II, com D. Mahual - será desse casamento que surge o pai do Conde D. Henrique:
(...) e por morte de D. Idaim mãe destes príncipes, casou Eustácio, Conde de Bolonha, com D. Mahual, filha de dom Giral Conde de Mosalanda, o qual condado jaz entre as ribeiras da Mosa e da Mosella & corria terras de Lorraina, Lucemburgo, Lemburgo & Treuer até à ribeira do Rim (...)  
Desta filha do Conde de Mosalanda (ou Duque, como alguns têm por opinião que era) houve o Conde de Eustácia de Bolonha Guilhelme, barão de Ioynuilla, & quando estes três irmãos Godefroi de Bulhom, Baldoim, & Eustacio foram à guerra de ultra mar, sendo já seu pai falecido, Guilhelme barão de Ioinuilla irmão mais moço, por ordenança deles ficou por governador do ducado de Lorraina, porque o condado de Bulhon vendeu Godefroi ao Bispo de Liege, para despesas destas guerras, & a cidade de Metz em Lorraina, que era sua, vendeu aos mesmos da cidade, o qual Guilhelme de Ioinuilla por morte dos seus irmãos sucedeu no ducado de Lorraina, & foi casado com Allis filha de Tibaut Conde de Champagne da qual senhora houve três filhos. Thierry (ou Thiodorico) que por sua morte sucedeu no Ducado de Lorraina, & Anrique, & Geofroi, que nas guerras da Síria fez grandes proezas, este dom Anrique filho segundo do Conde Guilhelme foi pai del Rei Dom Afonso Anriquez, a quem el Rei D. Afonso VI de Castela  deu o condado Destorga pelos muitos serviços (...)
É claro que aqui as confusões são demasiadas... porque Guilherme de "Ioinuilla" não consta de registos como irmão de Godofredo, Balduíno ou Eustáquio. Supostamente o Conde D. Henrique é filho de Henrique de Borgonha. Passa assim a haver uma versão com borgonha e outra sem borgonha...   

Porém, Damião de Góis, que sofrerá vários problemas com a Inquisição, é muito claro... 
- D. Afonso Henriques teria como tio-avôs Godofredo e Balduíno, de Bouillon, ou seja (em bom português) do Bolhão!
O mercado do Bolhão, no Porto.

A importância à época de Godofrey de Bouillon, é clara... em 1099, com a reconquista de Jerusalém pelos cruzados que lidera, fica como regente, recusando o título de Rei, por considerar que esse título era de Deus. Realmente o primeiro Rei de Jerusalém será o irmão Balduíno (Baldouin, Baldwin), que aceita o título. Ambos seriam irmãos de Guilherme, ou seja, o avô de D. Afonso Henriques.

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publicado às 07:02

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