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Ré vista (0)

13.04.14
No final de 2014 vão cumprir-se 5 anos sobre os textos que fui colocando em blogs, a maioria dos quais aqui e no odemaia. Vai sendo pois altura de uma pequena revisitação, e enquadramento actualizado.

Posso fazer uma divisão pessoal dos textos.

1) Tese de Alvor-Silves (de Dezembro 2009 a Dezembro 2010)
1.1) Seis partes de sete (Dezembro 2009) 
1.2) D. Fuas e o canhão da Nazaré (Janeiro a Julho 2010)
1.3) Cola do Dragão e as suas Cores (após Agosto)

2) A questão Gaia (de Dezembro 2010 a Agosto 2011)
2.1) Traffic Signs (até Março 2011)
2.2) Teogonias e o Puto de Vénus (até Agosto)

3) Peça a Peça (desde Setembro 2011, ou Abril 2012)
3.1) Primeiras Arquitecturas - Espiral (Abril até Maio 2012)
3.2) Segundas Arquitecturas - Abraçadabra (até Fevereiro 2013)
3.3) Banho maria (até Dezembro 2013 e continua)

Mais do que um mapa de navegações, tão claro quanto possível (mas com símbolos próprios), o que aqui ficou foi um Livro de Marinharia. Não sabia disso quando comecei a escrever, nem quando escolhi o símbolo do globo de João de Lisboa para o blog.

Há muita coisa que não sei, a maior parte da qual nem me preocupa saber.
O marinheiro não tem que conhecer todos os mares, mas tem que estar preparado para qualquer um.

Porém, não haja confusões. 
Não se tratou de um diário de bordo de navegações na internet...
A noção de "navegar" na internet creio que ficou popularizada com o velhinho Netscape Navigator:
... esse foi o imenso mar que a Google cartografou. São os mapas da Google que hoje definem as rotas, e foram eles que permitiram encontrar ilhas de informação pouco conhecida.

Só que há um detalhe muito importante.
Antes de nos metermos no Oceano há que saber o que procurar e porquê... senão estamos à deriva.

Visitar imensos sites, tal como visitar imensas ilhas, sem outro intuito, é apenas turismo.
Fazer um blog com curiosidades, apanhadas aqui e ali, é como fazer um álbum de fotografias dos sítios onde se foi navegar, ou passear. Depois quer-se mostrar aos outros:
- "Já viste esta? Aqui sou eu e o meu filho na selva do Bornéu!
... Olha agora esta foto do caçador de cabeças! - Queres ver as da Nova Zelândia?"

Pois. A deriva é isso. É não ter orientação. Navegar por navegar. Sem memória, sem critério.
Não é necessariamente mau, pode ser útil, mas não é suficiente.

Aqui encontram-se muitos registos de navegação, mas sempre foi claro ao que ía.
Pelo menos, na minha cabeça foi.
Num mar de mentiras, interessava perceber qual era o batel da verdade. 
Ao que eu ia, encontrei há já algum tempo, agora estou só a cartografar a paisagem circundante.
Por isso, os textos Teogonias e Arquitecturas foram um ponto final, aliás escritos com atraso, e a partir daí há uns detalhes mais importantes que outros.

Lamento, mas não é pelo facto de haver embarcações perdidas que a minha está. 
Não está. Chegou a porto ainda mais seguro do que estava antes. 
Posso viajar, mas sei sempre onde regressar.

Lamento, mas não há ilhas de verdade... há apenas batéis que navegam num mar de ilusões.
A única coisa verdadeira é a estrutura, não é a paisagem.
A paisagem é um adereço, uma máscara... só que a máscara tem que assentar nalguma estrutura.
É essa estrutura que é inabalável, ultrapassa todo o tempo e toda a mentira ocasional.
Somos feitos dessa estrutura.
O pensamento não é nada fluido, assenta em matéria consolidável - as palavras.
As palavras são elásticas, podem até servir a confusão, ou a mentira dos outros, mas não nos enganam  a nós - sabemos o significado que lhes damos.

O que somos então?
Somos meros operadores de palavras?
O que nos faz acreditar que é uma pessoa que escreve um comentário?
Já respondi aqui a textos enviados por máquinas... simplesmente porque podiam também ser enviados por uma pessoa. Tinham nexo para isso, e foram de facto pensados por alguém... 
Um interlocutor desde que apresente nexo nas respostas passará sempre por uma pessoa.
A origem tanto pode estar num humanóide, numa máquina, num habitante de 8 pernas da galáxia Andrómeda, ou no vizinho do lado... é absolutamente indiferente. Tudo se resume a palavras que são reflexo das noções profundas que nos constituem.
Quantas são essas palavras? Fundamentais, são ainda poucas, muito poucas. A maioria das linguagens é redundante, usa muitos sinónimos, ou composições de noções mais simples. 
Não quer isso dizer que não venham a ser precisas mais, simplesmente sentimo-nos completos com as que temos, e isso pode ser uma medida da nossa limitação... ou não. Isso é o tema "hélgia", no odemaia, e aqui não interessa tanto.

Se a origem da comunicação for desconhecida, mas tiver nexo novo e relevante, interessa a origem, ou a comunicação? - Eu preocupar-me-ia pouco com a origem, e muito mais com a comunicação.
Por exemplo, indo a um exemplo típico de filmes de terror... se aparecesse uma mensagem a desenhar-se na parede, era razão para ficar assustado? Pela mensagem, ou pela origem desconhecida? 
Uma mensagem nunca fez mal a ninguém, é quem a envia que pode fazer... por isso interessa apenas o conteúdo. O facto de aparecer de forma estranha, apenas indicaria uma origem sobrenatural. Ora o que assusta o sobrenatural? Saber que há alguém mais potente do que nós? Isso não é novidade para quem se habituou a lidar com a impotência. Aliás, não há nada atroz nos filmes de terror que não tenha sido pensado por humanos, e o pior que conhecemos vem de nós próprios, e dos medos não combatidos.

Por isso, a resposta é sim. Na essência somos operadores de palavras, de noções. Só compreendemos uma coisa quando a assentamos nessas palavras, senão é apenas uma emoção pessoal... e como não treinamos a partilha de emoções, as palavras são vagas e confusas para muitas delas. Funcionamos como máquinas, que perante uma situação a analisam, reduzindo a noções conhecidas, depois processam essa informação, dando uma resposta. Quando não fazemos isso, agimos por impulsos, e essa parte não é completamente nossa, porque não a controlamos racionalmente. É inútil atribuir a nós o que não é nosso... se não controlo o bater do meu coração, o que me adianta atribuir isso a mim? Se não controlamos os sonhos, o que adianta dizer que são produto nosso?

Como já disse num comentário, o nosso suporte físico parece-me tão importante quanto este texto estar a ser visto numa folha de papel, num computador, ou se a letra é Times ou Arial, se o tamanho é 10 ou 12pt.
O texto é o mesmo, o suporte físico é indiferente e irrelevante para o seu conteúdo. Também é indiferente ser escrito em português ou ser traduzido para qualquer outra língua. No entanto, é preciso ter um suporte físico, porque o texto não se escreve no vazio. 
Mais que isso... por muito que se copie fisicamente o texto, o conteúdo é o mesmo.
Por isso, é para mim algo inútil procurar explicações ou divisões biológicas. Não interessam para nada.
Se entender que um animal processa respostas como um humano, é para mim um humano.
No entanto, essa noção é socialmente inútil se os outros não considerarem o mesmo. 
Os outros são sempre um referencial de controlo do acordo. 
Não aprendemos as palavras sozinhos, elas servem a comunicação. Da vibração caótica de múltiplas partículas podem surgir frequências comuns - um universo onde há um acordo de acordes.
Por isso a comunicação é importante, e provavelmente por isso, tudo o que sabia antes estava limitado pelo guardar, por não ver ali interesse ou concerne alheio generalizado.

Este é um registo de marinharia.
O mar é a informação que recolhemos ao longo do tempo, seja na internet, ou onde for. Navegamos na vida, e mais que a história dos outros, convém não perder muito a memória da nossa história.
O único batel que temos é individual, mas podemos comunicar... pelo menos aqui, neste espaço físico.
Ao contrário do que se pensa, o tempo não é linear, tal como a Terra não é.
Os outros batéis desaparecem na linha do horizonte, mas isso não significa que caiam no precipício da morte. A ideia de que o mundo acaba no horizonte visível é apenas uma ilusão local devida à curvatura... e também não se encontra na linha do horizonte com nenhum céu.
A estrutura do batel é suficientemente sólida, mas as vagas são altas e podem meter medo.
Não adianta muito unir os batéis e navegar em comboio quando há tempestade.
A água entra a jorros pelo batel se a compreensão não for suficientemente estanque às ilusões.
Não se afunda, mas pode-se ficar muito tempo isolado à deriva.
Para onde navegamos?
Antes disso é preciso encontrar o nosso porto. Essa é a primeira parte da navegação.
O primeiro passo é que cada um esteja seguro do seu porto, e não pense que é seguindo os outros que o encontra... ou então que tem que haver disputa pelo melhor sítio para apanhar vento. Sem conhecer os ventos, tanto se pode afastar como aproximar da costa. 
Há pretensas naus que cruzam os mares a grande velocidade, com orgulho nas suas velas enfoladas... mas para onde vão? Quo vadis?

Portanto, por muito que veja as velas enfoladas, a pergunta será sempre - já conhece o seu porto?
Só depois de se conhecer bem esse caminho é que se pode saber até onde se pode afastar da costa.
Este é um registo de marinharia, mas não é para marinheiros de água-doce, nem para flibusteiros errantes.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 06:22

Ré vista (0)

13.04.14
No final de 2014 vão cumprir-se 5 anos sobre os textos que fui colocando em blogs, a maioria dos quais aqui e no odemaia. Vai sendo pois altura de uma pequena revisitação, e enquadramento actualizado.

Posso fazer uma divisão pessoal dos textos.

1) Tese de Alvor-Silves (de Dezembro 2009 a Dezembro 2010)
1.1) Seis partes de sete (Dezembro 2009) 
1.2) D. Fuas e o canhão da Nazaré (Janeiro a Julho 2010)
1.3) Cola do Dragão e as suas Cores (após Agosto)

2) A questão Gaia (de Dezembro 2010 a Agosto 2011)
2.1) Traffic Signs (até Março 2011)
2.2) Teogonias e o Puto de Vénus (até Agosto)

3) Peça a Peça (desde Setembro 2011, ou Abril 2012)
3.1) Primeiras Arquitecturas - Espiral (Abril até Maio 2012)
3.2) Segundas Arquitecturas - Abraçadabra (até Fevereiro 2013)
3.3) Banho maria (até Dezembro 2013 e continua)

Mais do que um mapa de navegações, tão claro quanto possível (mas com símbolos próprios), o que aqui ficou foi um Livro de Marinharia. Não sabia disso quando comecei a escrever, nem quando escolhi o símbolo do globo de João de Lisboa para o blog.

Há muita coisa que não sei, a maior parte da qual nem me preocupa saber.
O marinheiro não tem que conhecer todos os mares, mas tem que estar preparado para qualquer um.

Porém, não haja confusões. 
Não se tratou de um diário de bordo de navegações na internet...
A noção de "navegar" na internet creio que ficou popularizada com o velhinho Netscape Navigator:
... esse foi o imenso mar que a Google cartografou. São os mapas da Google que hoje definem as rotas, e foram eles que permitiram encontrar ilhas de informação pouco conhecida.

Só que há um detalhe muito importante.
Antes de nos metermos no Oceano há que saber o que procurar e porquê... senão estamos à deriva.

Visitar imensos sites, tal como visitar imensas ilhas, sem outro intuito, é apenas turismo.
Fazer um blog com curiosidades, apanhadas aqui e ali, é como fazer um álbum de fotografias dos sítios onde se foi navegar, ou passear. Depois quer-se mostrar aos outros:
- "Já viste esta? Aqui sou eu e o meu filho na selva do Bornéu!
... Olha agora esta foto do caçador de cabeças! - Queres ver as da Nova Zelândia?"

Pois. A deriva é isso. É não ter orientação. Navegar por navegar. Sem memória, sem critério.
Não é necessariamente mau, pode ser útil, mas não é suficiente.

Aqui encontram-se muitos registos de navegação, mas sempre foi claro ao que ía.
Pelo menos, na minha cabeça foi.
Num mar de mentiras, interessava perceber qual era o batel da verdade. 
Ao que eu ia, encontrei há já algum tempo, agora estou só a cartografar a paisagem circundante.
Por isso, os textos Teogonias e Arquitecturas foram um ponto final, aliás escritos com atraso, e a partir daí há uns detalhes mais importantes que outros.

Lamento, mas não é pelo facto de haver embarcações perdidas que a minha está. 
Não está. Chegou a porto ainda mais seguro do que estava antes. 
Posso viajar, mas sei sempre onde regressar.

Lamento, mas não há ilhas de verdade... há apenas batéis que navegam num mar de ilusões.
A única coisa verdadeira é a estrutura, não é a paisagem.
A paisagem é um adereço, uma máscara... só que a máscara tem que assentar nalguma estrutura.
É essa estrutura que é inabalável, ultrapassa todo o tempo e toda a mentira ocasional.
Somos feitos dessa estrutura.
O pensamento não é nada fluido, assenta em matéria consolidável - as palavras.
As palavras são elásticas, podem até servir a confusão, ou a mentira dos outros, mas não nos enganam  a nós - sabemos o significado que lhes damos.

O que somos então?
Somos meros operadores de palavras?
O que nos faz acreditar que é uma pessoa que escreve um comentário?
Já respondi aqui a textos enviados por máquinas... simplesmente porque podiam também ser enviados por uma pessoa. Tinham nexo para isso, e foram de facto pensados por alguém... 
Um interlocutor desde que apresente nexo nas respostas passará sempre por uma pessoa.
A origem tanto pode estar num humanóide, numa máquina, num habitante de 8 pernas da galáxia Andrómeda, ou no vizinho do lado... é absolutamente indiferente. Tudo se resume a palavras que são reflexo das noções profundas que nos constituem.
Quantas são essas palavras? Fundamentais, são ainda poucas, muito poucas. A maioria das linguagens é redundante, usa muitos sinónimos, ou composições de noções mais simples. 
Não quer isso dizer que não venham a ser precisas mais, simplesmente sentimo-nos completos com as que temos, e isso pode ser uma medida da nossa limitação... ou não. Isso é o tema "hélgia", no odemaia, e aqui não interessa tanto.

Se a origem da comunicação for desconhecida, mas tiver nexo novo e relevante, interessa a origem, ou a comunicação? - Eu preocupar-me-ia pouco com a origem, e muito mais com a comunicação.
Por exemplo, indo a um exemplo típico de filmes de terror... se aparecesse uma mensagem a desenhar-se na parede, era razão para ficar assustado? Pela mensagem, ou pela origem desconhecida? 
Uma mensagem nunca fez mal a ninguém, é quem a envia que pode fazer... por isso interessa apenas o conteúdo. O facto de aparecer de forma estranha, apenas indicaria uma origem sobrenatural. Ora o que assusta o sobrenatural? Saber que há alguém mais potente do que nós? Isso não é novidade para quem se habituou a lidar com a impotência. Aliás, não há nada atroz nos filmes de terror que não tenha sido pensado por humanos, e o pior que conhecemos vem de nós próprios, e dos medos não combatidos.

Por isso, a resposta é sim. Na essência somos operadores de palavras, de noções. Só compreendemos uma coisa quando a assentamos nessas palavras, senão é apenas uma emoção pessoal... e como não treinamos a partilha de emoções, as palavras são vagas e confusas para muitas delas. Funcionamos como máquinas, que perante uma situação a analisam, reduzindo a noções conhecidas, depois processam essa informação, dando uma resposta. Quando não fazemos isso, agimos por impulsos, e essa parte não é completamente nossa, porque não a controlamos racionalmente. É inútil atribuir a nós o que não é nosso... se não controlo o bater do meu coração, o que me adianta atribuir isso a mim? Se não controlamos os sonhos, o que adianta dizer que são produto nosso?

Como já disse num comentário, o nosso suporte físico parece-me tão importante quanto este texto estar a ser visto numa folha de papel, num computador, ou se a letra é Times ou Arial, se o tamanho é 10 ou 12pt.
O texto é o mesmo, o suporte físico é indiferente e irrelevante para o seu conteúdo. Também é indiferente ser escrito em português ou ser traduzido para qualquer outra língua. No entanto, é preciso ter um suporte físico, porque o texto não se escreve no vazio. 
Mais que isso... por muito que se copie fisicamente o texto, o conteúdo é o mesmo.
Por isso, é para mim algo inútil procurar explicações ou divisões biológicas. Não interessam para nada.
Se entender que um animal processa respostas como um humano, é para mim um humano.
No entanto, essa noção é socialmente inútil se os outros não considerarem o mesmo. 
Os outros são sempre um referencial de controlo do acordo. 
Não aprendemos as palavras sozinhos, elas servem a comunicação. Da vibração caótica de múltiplas partículas podem surgir frequências comuns - um universo onde há um acordo de acordes.
Por isso a comunicação é importante, e provavelmente por isso, tudo o que sabia antes estava limitado pelo guardar, por não ver ali interesse ou concerne alheio generalizado.

Este é um registo de marinharia.
O mar é a informação que recolhemos ao longo do tempo, seja na internet, ou onde for. Navegamos na vida, e mais que a história dos outros, convém não perder muito a memória da nossa história.
O único batel que temos é individual, mas podemos comunicar... pelo menos aqui, neste espaço físico.
Ao contrário do que se pensa, o tempo não é linear, tal como a Terra não é.
Os outros batéis desaparecem na linha do horizonte, mas isso não significa que caiam no precipício da morte. A ideia de que o mundo acaba no horizonte visível é apenas uma ilusão local devida à curvatura... e também não se encontra na linha do horizonte com nenhum céu.
A estrutura do batel é suficientemente sólida, mas as vagas são altas e podem meter medo.
Não adianta muito unir os batéis e navegar em comboio quando há tempestade.
A água entra a jorros pelo batel se a compreensão não for suficientemente estanque às ilusões.
Não se afunda, mas pode-se ficar muito tempo isolado à deriva.
Para onde navegamos?
Antes disso é preciso encontrar o nosso porto. Essa é a primeira parte da navegação.
O primeiro passo é que cada um esteja seguro do seu porto, e não pense que é seguindo os outros que o encontra... ou então que tem que haver disputa pelo melhor sítio para apanhar vento. Sem conhecer os ventos, tanto se pode afastar como aproximar da costa. 
Há pretensas naus que cruzam os mares a grande velocidade, com orgulho nas suas velas enfoladas... mas para onde vão? Quo vadis?

Portanto, por muito que veja as velas enfoladas, a pergunta será sempre - já conhece o seu porto?
Só depois de se conhecer bem esse caminho é que se pode saber até onde se pode afastar da costa.
Este é um registo de marinharia, mas não é para marinheiros de água-doce, nem para flibusteiros errantes.

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