Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



No mesmo livro "The Book of the Damned", Charles Fort faz uma áspera crítica ao Darwinismo, notando que já funcionava como um movimento religioso, com base numa "verdade de La Palice":
In 1859, the thing to do was to accept Darwinism; now many biologists are revolting and trying to conceive of something else. The thing to do was to accept it in its day, but Darwinism of course was never proved:

  • The fittest survive.
    • What is meant by the fittest?
    • Not the strongest; not the cleverest —Weakness and stupidity everywhere survive.
    • There is no way of determining fitness except in that a thing does survive.
    • "Fitness," then, is only another name for "survival."
  • Darwinism:
    • That survivors survive.
Portanto, o Darwinismo é assim reduzido por Fort à constatação: "os sobreviventes sobrevivem"... o que diga-se, de passagem, tinha escrito num comentário antigo:
Confundir evolucionismo com darwinismo tem dado jeito, mas o darwinismo é um evolucionismo nihilista - ou seja, procura que não haja nenhum nexo tirando a premissa de La Palice que "sobreviviam os mais aptos".
Sendo adepto de um evolucionismo, que é simulado pelo desenvolvimento do embrião, na gestação, considero que a constatação de Darwin, apesar de evidente, merece atenção (como já o disse), mas não no sentido de ver a evolução como "um acaso", sem nexo.
Nessa perspectiva, a diferença entre a ciência e a religião é pequena, ou inexistente.
A ciência vai precisando de caldeirões mágicos:
  • o caldeirão do Big-Bang, que originou o universo (nunca consigo escrever isto sem me rir)!
  • o caldeirão da Sopa Inicial, que originou a vida; 
... mas ao contrário da religião, que reclama um chef  (como alquimista da receita dos "caldos"), a ciência prefere chamar "acaso" ao chefe
Nesse sentido, a ciência só pretendeu retirar nexo ou propósito ao cozinhado, porque da mesma receita só mudou o empratamento.

A maneira como se encara a evolução é como um processo inacabado, em que o produto mais recente vira costas ao que foi antes, olhando sempre um futuro...
Assim, é natural ver figuras ilustrativas como a primeira que apresentamos (E):

... mas aqui decidimos juntar uma pequena reflexão, na figura (F).
Tipicamente, o que a ciência faz é colocar-se na posição (E), em que o observador fica fora do que vê, ou na melhor das hipóteses, vê-se como o elo mais recente da cadeia. Nessa visão limitada, alinham os eugenistas, que procuram "melhorar" a selecção natural, para condicionar um "novo homem".
Em (F) a única modificação que fazemos a essa representação clássica, é reflectir o homem, que enquanto observador, consegue ver (e entender) a sua evolução, incluindo-se a si mesmo no processo.
Ao reflectir filosoficamente sobre si, vendo-se ainda como igual aos outros homens, termina o processo evolutivo. Como é natural, os eugenistas vão ver-se sempre como mais um macaco no processo, e por muito que evoluam, não deixarão de ser novos macacos, até que consigam virar-se para si mesmos.

Há uns anos, ao ilustrar um postal, coloquei um vídeo de Aimee Mann... retirado do filme Magnólia.
Esse filme Magnólia, vim a saber agora (ao fazer esta compilação dos volumes Alvo de Maia), é inspirado na obra de Charles Fort, e na sua incessante pesquisa sobre coincidências e fenómenos anómalos, desprezados pela ciência.
E não faltam aí coincidências anómalas... entre as quais, referências às chuvas de sapos (e à passagem bíblica do Exodus 8:2). Mas destacamos a parte final desse vídeo - em que a criança está ao centro, e à sua direita está o quadro do Alfaborboleto (sobre o qual falámos).
Foram essas pequenas coincidências que nos trouxeram à obra de Charles Fort.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 02:43

No mesmo livro "The Book of the Damned", Charles Fort faz uma áspera crítica ao Darwinismo, notando que já funcionava como um movimento religioso, com base numa "verdade de La Palice":
In 1859, the thing to do was to accept Darwinism; now many biologists are revolting and trying to conceive of something else. The thing to do was to accept it in its day, but Darwinism of course was never proved:

  • The fittest survive.
    • What is meant by the fittest?
    • Not the strongest; not the cleverest —Weakness and stupidity everywhere survive.
    • There is no way of determining fitness except in that a thing does survive.
    • "Fitness," then, is only another name for "survival."
  • Darwinism:
    • That survivors survive.
Portanto, o Darwinismo é assim reduzido por Fort à constatação: "os sobreviventes sobrevivem"... o que diga-se, de passagem, tinha escrito num comentário antigo:
Confundir evolucionismo com darwinismo tem dado jeito, mas o darwinismo é um evolucionismo nihilista - ou seja, procura que não haja nenhum nexo tirando a premissa de La Palice que "sobreviviam os mais aptos".
Sendo adepto de um evolucionismo, que é simulado pelo desenvolvimento do embrião, na gestação, considero que a constatação de Darwin, apesar de evidente, merece atenção (como já o disse), mas não no sentido de ver a evolução como "um acaso", sem nexo.
Nessa perspectiva, a diferença entre a ciência e a religião é pequena, ou inexistente.
A ciência vai precisando de caldeirões mágicos:
  • o caldeirão do Big-Bang, que originou o universo (nunca consigo escrever isto sem me rir)!
  • o caldeirão da Sopa Inicial, que originou a vida; 
... mas ao contrário da religião, que reclama um chef  (como alquimista da receita dos "caldos"), a ciência prefere chamar "acaso" ao chefe
Nesse sentido, a ciência só pretendeu retirar nexo ou propósito ao cozinhado, porque da mesma receita só mudou o empratamento.

A maneira como se encara a evolução é como um processo inacabado, em que o produto mais recente vira costas ao que foi antes, olhando sempre um futuro...
Assim, é natural ver figuras ilustrativas como a primeira que apresentamos (E):

... mas aqui decidimos juntar uma pequena reflexão, na figura (F).
Tipicamente, o que a ciência faz é colocar-se na posição (E), em que o observador fica fora do que vê, ou na melhor das hipóteses, vê-se como o elo mais recente da cadeia. Nessa visão limitada, alinham os eugenistas, que procuram "melhorar" a selecção natural, para condicionar um "novo homem".
Em (F) a única modificação que fazemos a essa representação clássica, é reflectir o homem, que enquanto observador, consegue ver (e entender) a sua evolução, incluindo-se a si mesmo no processo.
Ao reflectir filosoficamente sobre si, vendo-se ainda como igual aos outros homens, termina o processo evolutivo. Como é natural, os eugenistas vão ver-se sempre como mais um macaco no processo, e por muito que evoluam, não deixarão de ser novos macacos, até que consigam virar-se para si mesmos.

Há uns anos, ao ilustrar um postal, coloquei um vídeo de Aimee Mann... retirado do filme Magnólia.
Esse filme Magnólia, vim a saber agora (ao fazer esta compilação dos volumes Alvo de Maia), é inspirado na obra de Charles Fort, e na sua incessante pesquisa sobre coincidências e fenómenos anómalos, desprezados pela ciência.
E não faltam aí coincidências anómalas... entre as quais, referências às chuvas de sapos (e à passagem bíblica do Exodus 8:2). Mas destacamos a parte final desse vídeo - em que a criança está ao centro, e à sua direita está o quadro do Alfaborboleto (sobre o qual falámos).
Foram essas pequenas coincidências que nos trouxeram à obra de Charles Fort.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 02:43


Alojamento principal

alvor-silves.blogspot.com

calendário

Janeiro 2017

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031



Arquivo

  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2019
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2018
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2017
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2016
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2015
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2014
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2013
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2012
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2011
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2010
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D