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Contas antigas

23.10.13
A grande quantidade e variedade de fósseis é uma das principais razões para aceitar um nexo evolutivo num contexto terrestre, sem necessidade de elementos externos. 
Não se trata do nexo darwiniano em que o nada explica tudo... essa filosofia de casino atirou para os jogos de sorte e azar uma justificação infantil de tudo o que se passa e passou - a probabilidade de ocorrer tem bastado como justificação da ocorrência.
Por estranho que pareça, é mais simples e informativa a posição oposta - não somos fruto de um acaso, ao contrário, os "acasos" do passado servem o nexo da nossa existência.
De um lado temos aqueles que têm um nexo de causalidade parcial - as causas precedem os efeitos, o que é a visão tipicamente científica; do outro lado, temos aqueles que usam uma causalidade total - os efeitos servem em si mesmo de causas, o que é uma visão mais poética e religiosa.
Para uns, a humanidade é um acidente probabilístico, para os outros a humanidade é a causa desse acidente probabilístico. A insuficiência explicativa do acidente probabilístico é tão grande, tem tantas falhas explicativas, e erros epistemológicos, que só uma profunda insanidade teimosa insistirá na sua validade. Mas, percebe-se o porquê da insistência... porque a alternativa parece esbarrar num círculo vicioso de argumentação. Se nos cingirmos à ideia de que o futuro não existe, então o futuro não pode ser causa do presente. A ciência nega o futuro, porque apenas vê o presente como resultado do passado, e quando isso não foi argumento suficiente socorreu-se da "sorte e azar", o que é basicamente um desespero argumentativo. Os poetas usam uma causalidade diferente - a constatação do futuro servia a causalidade no passado. Por exemplo, constatado o engenho de Ulisses, então a causa era uma protecção passada, por via da deusa Atena. Constatada uma tormenta no mar, bastava invocar algo que poderia ter irritado Poseidon.

Esta perspectiva dos poetas antigos era uma perspectiva religiosa, que ainda hoje é muito usada. A sua originalidade era um inverter da lógica temporal, sendo praticamente inútil do ponto de vista da previsão, mas serviria sempre uma repetitiva argumentação estéril. 
Do ponto de vista da previsão, é óbvio que só a perspectiva científica é útil, porque o desconhecimento do futuro é uma realidade incontornável, e por isso só nos interessa a causalidade que se pode estabelecer do passado para o futuro, e nunca a outra. No entanto, isso não significa que essoutra não exista. Pelo contrário, são as insuficiências do passado como causa única do futuro que mostram a sua presença. Quando aceitamos igual probabilidade de ocorrer A ou B, só a constatação futura o esclarece... e de nada vale dizer que poderia ser B se afinal foi A que ocorreu. Dizer que foi por "sorte" que aconteceu A, é o mesmo que dizer o futuro ditou que fosse A a ocorrer. Assim, escondidos noutros conceitos, a ciência tem mascarados argumentos poéticos ou religiosos no seu discurso, simplesmente porque é inevitável considerar que o futuro existe, e tal como o passado, serve o nexo do presente.

O que é engraçado é que um cientista aceita bem "um nada", a que chama sorte, para os acasos que levaram ao aparecimento de vida, de animais, de homens, na Terra. Fá-lo por constatação do futuro, e por isso a concretização desse acaso aparece ligada ao futuro. No entanto, dificilmente aceita que esses acasos passados foram determinados pelo futuro. O cientista vê os acasos e o futuro ligados, mas por convicção fundamentalista aceita apenas a causalidade no sentido do passado para o futuro, e não do futuro para o passado. Não há nada racional que lhe permita fazer isso, é mera convicção filosófica ou religiosa, de quem se habituou à previsão e nega a interpretação da pós-visão. Ora, a interpretação da pós-visão mostra que sem os acasos que levaram ao aparecimento de inteligência, o universo nem teria existência, pela simples lacuna de observador que o constatasse. Por isso, o passado serve sempre para o nexo do aparecimento do observador inteligente, sob pena de sem ele nem haver consciência de existência no universo.

No meio da multitude de fósseis, que dão nexo a um passado que justifica o presente, encontramos alguns que são verdadeiramente surpreendentes. Alguns parecem parafusos:
Tentaculites (Era Devoniana, Ontário-Canadá) [foto daqui]

... e pode haver quem seja levado a pensar que se tratam mesmo de parafusos de alguma maquinaria antiga.
Esse tipo de argumentação e contra-argumentação tem sido difundido na internet, por via de redes sociais, onde são comuns os enganos, e há uma apetência aos pseudo-factos por ausência de verificação especialista. Fez parte de notícias especulativas (ultimamente vindas da Rússia) um "parafuso com 300 milhões de anos", e o remeter para estes fósseis não afasta a suspeita de quem já acreditou. Trata-se de um jogo de fé com múltiplas vertentes. A confusão tanto serve a desconfiança generalizada, como servirá para a desconfiança perante futuros achados verdadeiros, fora do tempo convencional. 
Contra quem desconfia do registo do status quo oficial, este responde com uma desconfiança generalizada, onde se torna de novo a única referência. Algo semelhante passou-se com a "Revolução Francesa". O regime caiu pela desconfiança contra a sua competência, mas voltou a instalar-se após um período de caos, onde a desconfiança se generalizou, e deixou de haver referências de verdade.
Por isso, quem questiona os registos oficiais, deve salvaguardar que há registos falsos, ou enganadores, lançados até pelo próprio sistema, contra si, como forma de depois ganhar crédito. O sistema espera que injustificadas desconfianças lhe devolvam a confiança.

Outro exemplo que pode envolver confusão entre material fóssil facilmente identificável por um paleontólogo, mas sujeito a fácil confusão por um não especialista, é uma notícia de 2012 sobre eventuais peças fossilizadas de uma máquina, que apontariam para 400 milhões de anos
A notícia (que nos foi gentilmente comunicada por Paulo Cruz) mostra um amontoado de peças:
Registo fossilizado do que poderiam ser peças de uma máquina (ver notícia),
mas que será um amontoado fossilizado de vulgares crinóides.

Estas peças com um centro bem definido e a sugestão de rodas dentadas, tal como os "parafusos" anteriores, levam à sugestão de que se trata de maquinaria perdida. A combinação dos dois achados, pode ainda ser mais sugestiva. No entanto, podemos ver que este aspecto é comum num tipo de fósseis denominados "crinóides" ou ainda "contas índias". 
Concretamente o caso apresentado é de uma espécie de crinóide, denominada "Laudonomphalus regularis" (ver artigo na Acta Palaeontologica Polonica 51 (4), 2006, página 700 - figura 3 - crinóide da letra I), e uma parte da foto está na Wikipedia associada justamente a esse crinóide:
A foto identificada pela Wikipedia é a mesma (ver canto superior esquerdo da anterior) 
o registo diz que foi aí colocada em 2007, trata-se de uma foto tirada no 
Museu de História Natural de Lille (França)... e não um recente achado russo.

Já agora, uma página útil que me levou a concluir serem crinóides é a do Kentucky Geological Survey que permite uma identificação para classificação mais fácil dos fósseis por um amador.

Outro caso conhecido, mas em que o achado era real, e estranho... mereceu atenção durante os anos 1960, e tratou-se de um geode que foi visto como uma vela de ignição moderna, tendo ficado conhecido como o "Artefacto de Coso":
Artefacto de Coso. Uma separação do geode e um seu raio X.

Havendo diversas especulações, pode tratar-se de uma vela Champion, semelhante às de 1920, conforme é sustentado no artigo de que faço o link. Esse artigo conclui isso, e considera que houve uma rápida sedimentação, num espaço de 40 anos... e é esta a conclusão mais precipitada do artigo. É que o facto de ser semelhante a uma vela Champion de 1920, não significa que seja de 1920... Faltou considerar a hipótese de que as velas Champion não fossem uma invenção recente, mas uma mera reposição de invenção antiga.
Não dizemos que sim, é natural até que não... mas já apresentámos vários dados e achados que apontam para tecnologia antiga que foi retomada e registada como invenção recente.

Afinal, o processo de ocultação, que ocorre por "acasos passados" não deixa de fazer parte de um nexo que visou um futuro... mas que também foi visado por esse mesmo futuro. Um julgou que se iria cumprir, o outro irá cumprir-se sem qualquer dúvida.

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publicado às 06:22


73 comentários

De Alvor-Silves a 26.10.2013 às 04:34

Em London, Texas (talvez não longe de Paris, Texas...) foi encontrado em 1936 um martelo dentro de uma rocha associada a um período cretácio.
http://paleo.cc/paluxy/hammer.htm (http://paleo.cc/paluxy/hammer.htm)
Também aqui se colocou em causa a origem do achado, e claramente o estado da madeira parece indicar tratar-se de um objecto recente apesar de ter aparecido em camada antiga. Um dos problemas inerentes a este tipo de achados é que algo estar enterrado fundo não significa ter a antiguidade do solo - só que isso é válido não apenas para estes achados controversos, também é válido para os achados singulares que fizeram a teoria oficial.

De José Manuel de Oliveira a 27.10.2013 às 02:04

Vídeo que recomendo:
The Mysterious Origins of Man apresentado pelo Charlton Heston, um excelente trabalho da NBC.
http://krishnatube.com/video/269/The-Mysterious-Origins-of-Man

De Alvor-Silves a 27.10.2013 às 15:45

Pois, nós já falámos há bastante tempo sobre esse vídeo, mas curiosamente não encontro nada aqui... deve ter ficado pelo facebook. Só mencionei aqui o Forbidden Archeology a propósito das Pedras de Ica.
Esse vídeo é bom para uma primeira chamada de atenção, mas da forma que está apresentado presta-se à confusão - mistura a teoria criacionista com as questões levantadas pelo Michael Cremo.
Uma coisa é dizer que a Terra é mais recente, e que os achados sedimentares saem de um dilúvio, etc... isso pode fazer outro sentido. Agora já não faz quase sentido nenhum dizer que há artefactos humanos com milhões de anos, porque essa datação resulta da confusão na datação dos estratos. Não conheço ninguém que defenda que os humanos ficaram na Idade da Pedra durante milhões de anos - isso não serve nem as teorias criacionistas nem a dos cientistas ortodoxos. Já é absurdo crer que os homens estiveram a polir pedra durante dezenas de milhares de anos, seria mais ridículo dizer que foram milhões de anos.

Por isso o vídeo acaba por ser tendencioso com prejuízo próprio, até mesmo da forma como explora o mapa de Piri Reis, que praticamente não tem nada de especial face aos mapas portugueses existentes à época (que tinham precisão de 1º ou menos), e pode ser visto como uma cópia dos mapas dos Reinéis e Lopo Homem, no Atlas Miller, ou similares.

Por exemplo, sobre a questão das pegadas humanas junto com dinossauros... nada impede que isso tenha passado mais recentemente. A ideia que todos os dinossauros desapareceram antes do aparecimento do homem só resulta da datação dos estratos, e da sua extinção atempada. O Celacanto tinha sido dado como extinto no Cretáceo, mas quando pescaram um em 1938, tiveram que mudar de opinião.
Considero como possível que nos "locais proibidos" - América e Austrália - pudessem existir ainda grandes bicharocos, antes da sua extinção conveniente, preparada antes da colonização. Desse eventual resquício pode ter originado a imagem de S. Jorge e o dragão... ou ainda da simples ocultação dos restos de ossadas, que a população não podia admitir ter encontrado.

Cumprimentos,
da Maia

De José Manuel de Oliveira a 28.10.2013 às 00:31

Olá boa noite,

Realço que o Forbidden Archeology apareceu em 1983 e o seu autor Michael Cremo é um védico criacionista.
A série televisiva de Charlton Heston foi apresentado em episódios inicialmente, depois condensada num só filme.
Há 30 anos era preciso coragem para dar a cara por este encobrimento das civilizações desaparecidas.
Pessoalmente penso que ambas teorias são certas, houve uma parte que evoluiu e outra foi criada copiada pelos tais “Deuses”.
Piri Reis copiou e desenhou dum mapa original que tinha projecções longitudinais só possíveis por observação do espaço, desconheço se os de Reinéis e Lopo Homem têm a mesma projecção aérea.

(...) “Agora já não faz quase sentido nenhum dizer que há artefactos humanos com milhões de anos, porque essa datação resulta da confusão na datação dos estratos”

Ao contrário, são as camadas de sedimentos geológicos que indicam com garantia que seres capazes de criarem utensílios de pedra existiam:

(Utensílios pré-históricos com 20 milhões de anos... descobertos pelo geólogo Carlos Ribeiro na região da Murganheira Alenquer Portugal)
Download no Scribd http://www.scribd.com/doc/17100016/A-Historia-Secreta-da-Raca-Humana-Michael-A-Cremo-e-Richard-L-Thompson

O livro é um pouco chato de ler mas tudo é claro ao contrário do vídeo...

Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

De Alvor-Silves a 28.10.2013 às 11:48

Bom dia, José Manuel, e obrigado pelo link.
Deixo uma comparação do Piri Reis com o Reinel - Lopo Homem do Atlas Miller:
https://sites.google.com/site/alvorsilves/home/reinel-piri-reis.jpg (https://sites.google.com/site/alvorsilves/home/reinel-piri-reis.jpg)

Já tinha referido essa semelhança noutro post:
http://alvor-silves.blogspot.pt/2010/12/in-convenientes.html
mas não há nada como explicitar a coisa com um boneco ilustrativo!

Quanto aos utensílios antigos, creio que devemos distinguir duas coisas completamente diferentes.
Uma coisa é o lascar de pedra, que pode ter sido muitíssimo antigo, e não revelar nenhuma inteligência especial. Há animais que recorrem a utensílios de pedra - por exemplo as lontras, os corvos, chimpanzés, etc:
http://www.livescience.com/9761-10-animals-tools.html
Por isso, não é para mim conclusivo que algumas lascas apresentadas revelem inteligência colocada ao nível humano.
Admito que isso possa ter feito parte de uma evolução lenta, mas quando falo de Homem, isso revela já algum génio criativo, para além do simples uso de pedras lascadas para cortar alimentos.

O darwinismo influenciou de tal forma a datação, que até os criacionistas usam uma datação alterada por via dessa influência. Insisto nisso... creio que as datações antigas estão colocadas entre 100 e 1000 vezes de exagero.
Onde se fala em milhões de anos deveria falar-se em dezenas de milhar.
A actividade vulcânica terrestre já teria desaparecido há muito se a Terra fosse tão antiga... o que se passa são extrapolações de merceeiro que se ajustam a um decaimento radioactivo. Foi esse decaimento radioactivo que levou às datações, pelas estimativas da half-life de substâncias.

Os estratos não precisam de ser justificados com milhões de anos... aliás, como já aqui referi, a teoria aceite antes de Darwin, era a teoria de Cuvier - das catástrofes. Havia sim uma pressão dos geólogos para considerar que o tempo bíblico não era suficiente para a justificação dos movimentos terrestres, e tinham razão... 6 mil anos era muito pouco tempo. Mas passou-se do 8 para o 80. Assim que houve uma cedência, e para acomodar a lenta variação necessária à evolução darwiniana, começaram a falar de biliões de anos em vem de milhares! Ou seja, houve um exagero de multiplicar por 1 milhão as datações, quando bastaria ter multiplicado por mil ou menos.

É completamente ridículo pensar que a deriva continental precisou de milhões de anos, quando ainda hoje vemos um valor que ronda os 10 cm/anuais, o que dá 1 Km em 10 mil anos, e leva com as tais contas a 1000 Km em 10 milhões de anos, mas esquecendo que a Terra deve ter sido muito mais activa em tempos antigos. Pior, o tempo estimado é de 200 milhões de anos, o que denota bem o exagero propositado - só coerente com esta aritmética infantil.
Se usassem o mesmo tipo de contas básicas para a evolução da população, com base no crescimento actual, concluiriam que a humanidade nem existia antes de Jesus Cristo... só que isso não fazem, só usam os valores actuais para as extrapolações que lhes interessam.

Agora, estou de acordo que há sinais claros de ter havido uma civilização mais evoluída na Terra, só que não foi há milhões de anos (já teriam morrido todos de tédio...), foi provavelmente na última glaciação, há uns 10 a 20 mil anos, pois até aí as datações usadas não penso que estejam essencialmente erradas. Os indícios de outras glaciações, com base no gelo da Antártica, que levam também aos muitos milhões de anos... sofrem do mesmo mal - simplificações convenientes.

Abraço,
da Maia

De Paulo Cruz a 28.10.2013 às 21:03

Boa noite com estão?

Tenho andado um pouco aflitivo com as coisas da vida....
Não estive a ler ao pormenor os vossos comentários. e gostaria de dar o meu voto de crença no Sr Alvor-Silves e dizer que todo o que representou com as imagens que dei como exemplo e ele também mostrou o contrario. A natureza engana muito e existem espécies vivas que são fora do contexto em que estamos habituados. Há milhares e milhões de anos existiram espécies muito parecidas com tubos de ar e quem encontra esses fosseis e é um lunático só pensa que aquilo seja de um extra terrestre. Uma coisa que sei é que num passado vem perto(10.500 AC) houve um civilização muito avançada que nada tem haver com a nossa. Recentemente foi aqui falado,ate abordaram os homens de bata,que tinha sido encontrada uma pirâmide nos Açores mas não existe só essa.Na Antárctica parece que há lá outras que estão aparecer com o degelo,também há a maior pirâmide do mundo que esta na Bósnia e esse senhor que anda a escava-la teve e tem grandes problemas com os tais interesses que já falei e também penso que esses tais homens de avental ocultam tudo porque o mundo é tutelado por eles. Vou deixar estas 4 partes de um video em que esse senhor que anda a escavar a maior piramede do munto e os graves problemas que tem enfrentado:

1-http://www.youtube.com/watch?v=_qhG6aTrHwM
2-http://www.youtube.com/watch?v=vtTrG5Y495E
3-http://www.youtube.com/watch?v=Fh7_y1JxqOk
4-http://www.youtube.com/watch?v=i-Ocn1H_Hfg


Um grande abraço.

De Alvor-Silves a 29.10.2013 às 12:31

Bom dia.

A Antárctica esconde certamente muita coisa, e deve ser o território mais vigiado do mundo. Apesar da divisão em várias zonas de administração, creio que o controlo é centralizado, e nem os próprios estados têm grande voto na matéria. Até a Euronews fez disso notícia:
http://www.euronews.com/2013/07/03/egyptian-pyramids-on-the-antarctic/
... mas, mais uma vez a origem da notícia é um site russo.
Há muitas notícias que são sempre a mesma notícia, repetida vezes sem conta, sem nada de novo, apesar das descobertas serem antigas e haver coisas simples a verificar.

Obrigado pelo link dos vídeos. Finalmente num deles vi algumas escavações feitas na superfície do monte que mostram alguns megalitos, ainda que pouco significativos dada a dimensão do monte piramidal.
É pena o apresentador misturar a informação objectiva com outras considerações mais fantásticas, e no final pouco há de objectivo sobre a pirâmide da Bósnia. O que me interessava saber é se há algo artificial nos cantos que dá o aspecto quadrangular ao monte...
Aliás não há só montes artificiais piramidais, muitos eram redondos, e merecem tanta ou maior atenção do que a existente na Bósnia:
http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/08/pichu-tara-mamoas.html

Agora, se há sítio verdadeiramente notável são as estruturas subaquáticas de Yonaguni, mas mesmo sobre essas a maioria dos investigadores acaba por aceitar que sejam "formações naturais". É claro que a Maçonaria tem a maioria das culpas no encobrimento e confusão, mas não só. Há muitos interesses que se conjugam para a confusão, deixando as coisas como questão em aberto, porque a ocultação favorece o aparecimento de grupos de interesse, onde as pessoas são conduzidas a pensar "de forma alternativa", quando na realidade é apenas para conduzir o pensamento para um despiste qualquer, de onde nunca saem. Ficam à espera de respostas dos céus, e ficam a olhar para o ar, esquecendo-se de procurar em Terra.

Abraço,
da Maia

De Alvor-Silves a 29.10.2013 às 13:26

Já agora, na Antárctida houve um acidente de avião em Janeiro de 2013, e ainda não foram recuperados os corpos:
http://www.theglobeandmail.com/news/national/recovery-in-doubt-for-remains-of-canadian-plane-crash-victims-in-antarctica/article14715682/

... e também passou algo despercebido o acidente que vitimou várias pessoas e destruiu a Estação Brasileira em 2012:
http://www.implicante.org/noticias/governo-ocultou-acidente-na-estacao-brasileira-que-explodiu-na-antartida/

De qualquer forma, e apesar do grande acidente de 1979,
http://en.wikipedia.org/wiki/Air_New_Zealand_Flight_901
há ainda vôos turísticos que sobrevoam a Antárctica (e onde se podem ver montes com aspecto piramidal):
http://www.antarcticaflights.com.au/Gallery

O aspecto mais obscuro da Antártida ficou implícito pelo grande interesse dos nazis em reclamarem uma boa parte:
http://odemaia.blogspot.pt/2010/11/neu-schwabenland.html

De José Manuel de Oliveira a 30.10.2013 às 22:56

“É pena o apresentador misturar a informação objectiva com outras considerações mais fantásticas, e no final pouco há de objectivo sobre a pirâmide da Bósnia”
Resposta:
http://www.youtube.com/watch?v=mvN3Mj3cGAE

“Ficam à espera de respostas dos céus, e ficam a olhar para o ar, esquecendo-se de procurar em Terra”
Resposta:
http://www.youtube.com/watch?v=N63lhtx2q8o

Boas leituras, cumprimentos, José Manuel CH-GE

De Alvor-Silves a 31.10.2013 às 01:53

Boa noite, José Manuel.
Essa descoberta no Equador parece ser bem recente - o vídeo tem menos de uma semana no Youtube. É exactamente esse tipo de escavações que deveria ser feito nas pirâmides da Bósnia, mais especificamente na zona dos cantos, pois é isso que caracteriza a forma de pirâmide quadrangular. Ter-se mantido tal forma bem definida pode indiciar justamente a presença de pedras que definam a forma, e o que é estranho que no caso da Bósnia isso não tenha sido procurado ainda.

Quanto ao segundo vídeo, eu sempre sustentei a hipótese de que os registos de gigantes não sejam falsos. Fiz vários posts sobre isso, concluindo concretamente sobre a altura dos patagões, que seria conforme os relatos tidos como fantásticos:
http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/07/com-chas-3.html
... só para mencionar o texto mais recente.
Esses gigantes desapareceram na Argentina por extermínio recente (no final do Séc. XIX, princípio do Séc. XX), mas terá havido certamente um maior número em diversas partes.
Como disse num texto, o próprio Cuvier comentava que os gigantes tinham desaparecido da Ásia, mas mantinham-se na América do Sul... até serem dizimados.

Sobre os Anunaki, mantenho a minha opinião de que se tratava de uma farsa antiga, criada por uma elite mais avançada que tem governado à distância os destinos das nações.
Não creio que fossem extra-terrestres. Em nada nos adianta pensar que sim. Mesmo seguindo a teoria desse vídeo, pela Bíblia, teria havido um cruzamento de espécies, o que significava que não eram de uma espécie verdadeiramente diferente. Sendo assim, resultavam de uma evolução semelhante... neste ou noutro planeta, pouco importa, isso é apenas um detalhe. Tiveram que resultar também eles de um processo evolutivo. Se não fomos nós a evoluir de formas inferiores, alguém teve que evoluir de uma forma inferior.
Aceitar que há geração espontânea para uma espécie superior, sem passar por formas inferiores, é pura e simplesmente ilógico. Se a evolução se deu fora deste planeta, foi num planeta semelhante, que produziria o mesmo tipo de vida, o que leva ao mesmo. O que interessa, e aí estamos de acordo, creio, é que quem evoluiu primeiro condicionou a evolução dos restantes. Isso pode perfeitamente ter acontecido na Terra. Há milhares de anos de permeio que justificariam que uns evoluíssem mais rapidamente, sem que os outros acompanhassem. Hoje em dia isso passa-se assim, antigamente também nada impediria isso.
Na minha opinião, essa geração mais rápida aconteceu em ilhas, onde a competição ficou mais feroz, e a necessidade de sobrevivência obrigou a maior inteligência.
Esses povos marítimos desembarcavam e viam os outros como "autênticos macacos", tal seria a diferença. Podem ter-se aproveitado deles, de diversas formas, desde a escravatura à mera rapina... e provavelmente os únicos inimigos que teriam eram os próprios, e condições naturais - como "dilúvios". Talvez tivessem mudado e passaram a condicionar os restantes à distância - aparecendo como deuses. Isto não é muito diferente de pensar em extra-terrestres da mesma forma... simplesmente não é necessário pensar nisso, e é muito mais plausível a evolução diferenciada dentro da Terra - pois foi isso mesmo que aconteceu, basta olhar hoje para a Europa e para a Nova Guiné, e para as diferenças que ocorreram não em milhares de anos, mas apenas numa ou duas centenas.
É nesse sentido que digo que basta olhar para a Terra... não é preciso procurar o mesmo tipo de coisa numa origem extra-terrestre.
Se esta diferença tecnológica foi efectiva em poucas centenas de anos hoje, também o poderia ter sido há milhares de anos... com uma diferença - hoje há ainda assim alguma informação partilhada, e não aparecemos às tribos da Nova Guiné como extra-terrestres. Mas poderíamos ou não fazê-lo? Claro que sim!

Um abraço,
da Maia

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