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Já aqui abordámos várias vezes o assunto da Austrália... em particular sobre as maneiras como se escondia o desenho da sua costa noutros mapas, ou como é possível juntar dois mapas de Dieppe e dessa colagem ver directamente a Austrália.
A maior demonstração não é essa, é o bom senso. Quem pensar que os portugueses e espanhóis se tinham dedicado a descobrir todas as pequenas ilhas da redondeza, e tinham se esquecido de dar com o continente australiano, tem um problema de cognição. Se ainda se tratasse de falhar o Havai, ou algum arquipélago pequeno no meio do Pacífico... tudo bem. Porém era mais fácil não descobrir Timor do que não descobrir a Austrália que estava ao lado.

Não vou voltar a repisar todos os argumentos já explicados, havia um problema que se colocava nessas paragens, após o Trópico de Capricórnio... muito provavelmente estava instalado um reino "ilegal", de origem europeia, que não era reconhecido, primeiro pelo papado, e depois pelas nações de Vestfália. Até que o assunto fosse resolvido, pela eliminação completa evada a cabo pelos ingleses, a Austrália ficou fora da atenção e destinada à sua confusão com a parte gelada Austral.

A memória não é algo muito duradouro, e ao contrário do que se julga a informação não se espalha tão facilmente. Numa sociedade hierarquizada, de estrutura piramidal, basta secar as fontes num nível superior, onde se exerce o controlo em troca de benesses, ou em troca de não ter problemas. Os casos que indiciam algo diferente mostram apenas que as revoluções não são acidentais, são autorizadas.

Nuca Antara e Erédia
Sobre a Austrália, fomos encontrar a designação Nuca Antara (ou ainda, Luca Antara) por via da Biblioteca Digital Mundial e aí tomámos conhecimento de Manuel Godinho de Herédia (ou Emanuel Godinho de Erédia), um cartógrafo português de origem malaia, que terá feito explorações em território australiano. 

A Biblioteca Digital Mundial coloca a datação circa 1630, esclarecendo ao mesmo tempo que o primeiro avistamento teria sido realizado por Janszoon em 1606... aqui já não basta a viagem de Tasman, e é preciso ir ao mais desconhecido Janszoon, que não viu o Estreito de Torres, ao passo que Torres viu o Estreito, mas não viu um dos lados da terra, alguns meses antes. 
Isto foi certamente revoltante em tempos, para muitos amantes da Verdade, mas hoje passa por ser divertido... É interessante ver a capacidade de absurdo e desplante possível aos nossos contadores de estórias, que a transformam em História.

Continuamos, com um sorriso no rosto, mas com um certo amargo no coração.
Um dos amantes da verdade terá sido o inglês Richard Henry Major. Numa pequena pérola que fomos encontrar nas Memórias da Academia Real, em 1863, ele explica detalhadamente o 
"Descobrimento da Austrália pelos Portugueses em 1601"
e depois tenta argumentar... algo que é engraçado como desporto para passar o tempo, mas que é esforço inútil quando dirigido à maioria dos mortais, além de ser inútil para convencer quem não tem intenção de ceder. Sobram apenas os espíritos irrequietos, que se vão apoquentando com a descoberta da verdade... sendo certo que a verdade nada mais é do que aquilo que resta após expurgar as contradições e identificar os falsários.

Richard Major apresenta uma prova documental que encontra no Museu Britânico:

Nesta cópia encontra-se uma legenda, na posição do continente australiano, que não deixa grandes dúvidas:
Nuca Antara foi descoberta no ano de 1601 por Mano El Godinho de Erédia por mandado do Vice-Rei Aires de Saldanha. Terra descoberta pelos Holandeses a que chamaram Endracht ou Concordia.
Tudo isto é explicado por Richard Major, que acrescenta as razões pelas quais não se pode pensar em falsificação posterior da legenda.
Não explica, é claro, que espécie de Concórdia existiu para que fosse assim designada pelos holandeses ("Concórdias" há muitas... desde praças fundadas em 1755 embelezadas com um obelisco egípcio, até aviões supersónicos malfadados).

Estávamos em 1863... e o assunto não apareceu apenas na Academia das Ciências portuguesa, encontram-se registos em diversas academias de outros países. A comunicação de Major teve impacto à época, mas foi desaparecendo dos registos. É esse o destino das publicações inconvenientes... podem dar incómodo e/ou lucro aos editores, mas não afectam o resultado final.
Richard Major teve que retractar-se e dar o dito por não dito, afirmando depois que a viagem de Herédia não teria sido realizada.

Passados quase 150 anos, o assunto vai voltando à baila, seja por Keneth Macyntire, seja por Peter Trickett, no Beyond Capricorn, seja por quem for... o resultado acaba por ser sempre o mesmo, e o magister dixit de uma academia condicionada impõe-se sobre o entendimento do senso comum.

Gonneville
Convém aqui esclarecer que Richard Major estava ciente dos mapas de Dieppe, e diz até mais do que isso... refere que um francês teria reclamado o descobrimento da Austrália logo em 1503.
O seu nome era Gonneville e depois de ter passado o Cabo da Boa Esperança, uma tormenta teria-o levado à Austrália... ainda que ele argumente poder ser uma natural confusão com a Ilha de Madagascar. Daí teria trazido à Europa o filho do rei, e relatado o desejo de evangelização desses povos que classificava terem atingido algum grau de civilização. Esse grau de civilização, argumentava, era incompatível com o carácter selvagem dos povos aborígenes do norte da Austrália, segundo os relatos a que tinha acesso. 
Ora, esta descrição assenta muito bem com a junção que fizémos dos mapas de Dieppe, e que aqui relembramos:
Nas ilustrações do mapa, aparecem alguns aborígenes (a norte da ilustração, a oeste na junção), mas também uma evidente civilização de aspecto europeu (a sul na ilustração, a leste na junção), mas não tão sofisticada quanto a europeia, conforme o relato de Gonneville.

Manilio (séc. I)
A exposição de Major vai ainda um pouco mais longe, e para isso cita um autor romano - Manilio:
Ele não dá a tradução do latim, e também não a encontrei... porém a nossa língua tem fortes semelhanças que permitem deduzir que Manilio afirmava que a Terra era redonda e habitada pelas mais variadas gentes, em particular na parte Austral, que jazia sob os pés... ou seja, nos antípodas.
Há outros autores do Séc. XVI que voltam a falar nessa habitabilidade nos antípodas, mas há sempre forma de invocar o erro e a interpretação, dizendo que afinal a cor do cavalo branco de Napoleão era o preto, esquecendo que à época o erro em latitude não poderia ser tão grosseiro. 

E aqui permito-me à divagação fonética... será que afinal Manila, surge como uma Manilia de Manilio?
Uma pequena homenagem ao escritor romano, obrigada a ficar nas Filipinas, mas que deveria ter a sua localização numa Sidney ou Wellington, bem mais próximas dos antípodas do Império Romano?
A nome da cidade chegou a ser escrito como Manilha, certamente por influência espanhola (... e não tanto do jogo da "sueca", onde o 7 ganha um valor diferente do habitual). A manilha permitia afinal completar o círculo do globo sendo a cidade que simbolizava o fecho pelo anti-meridiano de Tordesilhas...

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publicado às 20:02

A Maria da Fonte suscitou a questão cromossómica, nomeadamente pela diferença no número de combinações reprodutivas entre os primatas. Os macacos usam 24 cromossomas de cada progenitor, enquanto os humanos usam 23.

Esta diferença no número de cromossomas não está directamente associada à questão da complexidade do organismo. Os cromossomas são diferentes e podem ser mais ou menos complexos, em termos da dimensão das cadeias de DNA que os constituem. Conforme é bem ilustrado na wikipedia...

das sequências de DNA (1) surgem suas ligações com histonas (2) que dão filamentos de cromatinas (3) que se unem pelo centrómero (4)... e várias coisas destas formam um cromossoma X (5).
No caso do cromossoma Y, o masculino, que é diferente de todos os outros, e é o mais pequeno... há mesmo assim 58 milhões de bases distribuídas por 86 genes.
Ou seja, não podemos reduzir a complexidade inerente à partição desta informação em 23+23 partes.

Não deixa de ser notável que a "Natureza" tenha decidido fazer dos seres vivos uma questão digital.
Este aspecto é suficientemente obscurecido, mas como aqui nos decidimos a trazer alguma luz sobre assuntos esquecidos, propositadamente ou não, é altura de dizer algo sobre isto.

As bases de DNA num humano são aproximadamente 2 500 milhões, onde há a possibilidade de escolher 4 tipos de moléculas: ACGT - adenina, citosina, guanina, timina (uracilo no caso do RNA), e têm a programação do que é um ser vivo. Usando uma daquelas analogias habituais, a informação acerca de um ser humano poderia ser bem comprimida numa Pen de 2 Gb. Não parece muito, mas é preciso notar que pelo mesmo critério de compressão, poderia caber nessa Pen toda a literatura universal relevante (note-se que sem artifícios especiais cabem aí 10 mil Lusíadas).

O interessante é a perspectiva digital... a menos de gémeos, cada ser vivo estaria codificado numa Pen de 2 Gb, sem imprecisões. Isto resultaria do cruzamento de duas Pen's de 1 Gb, divididas em 23 partições, chamadas cromossomas.
A evidência científica pretenderá que ocasionalmente duas Pen de 1 Gb se conhecem, uma da parte da mãe, outra da parte do pai, e dão origem a uma Pen filho(a) de 2 Gb. Essa Pen sozinha evolui misteriosamente em pouco tempo, dando origem a um ser humano. 
A informação está lá... disso parece não haver grandes dúvidas. Também podem estar lá as obras fundamentais da literatura... o que é preciso é saber interpretar a informação e transformá-la em algo real. A Pen de pouco nos serve, se não houver um computador para transformar os bytes em algo legível.
No caso dos seres vivos, esse computador parece ausente... ou dito de outra forma, é-nos feito crer que acidentalmente a "Natureza" se transformou nesse processador que pega em 2 Pen's de 1Gb e faz sair daí um ser vivo.

Os paradigmas computacionais vieram mostrar que é possível formatar uma realidade virtual, onde os seres virtuais interagem, simulando em muitos casos o que se passa na Natureza... porém em todos esses casos o que foi absolutamente impossível foi programar o computador para ser ele próprio o criador dessa realidade virtual. As simulações não existiram sem um programador prévio.
É esse programador que cria todo o ambiente e as leis que regem o mundo virtual.
No contexto da computação actual é impensável que algum programador crie objectos virtuais que desenvolvam uma consciência de que há um programador que os criou. Na fase actual da programação conseguirá no máximo fazer interagir os diversos seres por regras simples, automáticas.

Fico-me por aqui, pois doutra forma teria que ir para concepções filosóficas, em que o programador se interroga a si mesmo sobre se é resultado de semelhante programação externa. Teria que entrar no papel da sequência Úrano, Cronos, Zeus... e para esse efeito basilar ainda é necessário ir até à mitologia dos Vedas, para explicar melhor o problema fundamental. Ou então iria para uma encenação de ficção científica, onde ficaria bem a triologia Matrix... mas sem alternativa à realidade virtual. Ou seja, nesta explicação simplificada os seres têm apenas existência no contexto virtual - nada há para além dessa realidade... e é claro, o programador deixa sempre uma cláusula de intervenção que lhe permite alterar o curso dos acontecimentos. Poderia ser necessário refazer a programação com vista ao objectivo final, pelo que o mundo como o conhecemos poderia não ter sido sempre programado da mesma forma.

Surge aqui uma teoria muitas vezes ocultada, que é a Teoria Catastrofista de Cuvier.
Antes do absoluto consenso que se foi estabelecendo em torno da teoria evolucionista, que já aqui abordámos, os registos fósseis indicavam um cenário diferente. Esse cenário indicava uma estratificação das diferentes espécies, não havendo aparente conexão entre elas. Isso levou Cuvier a pensar num cenário catastrofista, onde não apareciam os "missing-links". As espécies eram diferentes, e as camadas fósseis revelavam essa diferença, sem aparecer uma evolução, como Lamarck pretendia sugerir... e depois Darwin. É já na transição para o Século XX que começam a aparecer fósseis que dariam justificação à evolução... e assim se esqueceu a primeira evidência, que levava a pensar em diversas catástrofes ao longo da história, e não numa evolução.

É claro que a teoria da evolução, apesar de simples, precisa de muita justificação adicional, e em particular para ser plausível teria que transportar a ideia de que a Terra não teria apenas uns milhares de anos, mas sim muitos milhões... coisa que é contraditória com as simples leis termodinâmicas, conforme já aqui explicámos, dado que o interior da Terra se mantém inexplicavelmente quente.

Apesar de nada ter de extraordinário haver 23 pares cromossomas humanos e não 24, como nos outros primatas, parece injustificada a diminuição da partição, que apenas leva a menor diversidade na  herança genética... O caso extremo de diversidade na combinação reprodutiva é dos primitivos fetos com 600 pares de cromossomas, havendo exemplos animais com número mais elevado que os primatas, como são os casos dos cavalos (32), dos galos (39), ou das borboletas (190)... sendo claro que não aparece uma relação directa com a complexidade do organismo.

No caso da teoria evolucionista tudo é acidental, sendo claro que os referidos números nada têm de especial, nem tão pouco estão associados a nada de místico.
A contrario do que aqui tem sido sugerido, nunca parece ter havido nenhuma sugestão mística antiga de particular relevância para o número 23 ou 46, que definia o património genético humano, por observação do número de cromossomas. Isso só foi observado na segunda metade do Século XIX.
Se temos por vezes sugerido evidências de um conhecimento antigo profundo, não apareceu nenhum registo associado a esta característica humana tão relevante, do ponto de vista genético, que sugerisse que tal conhecimento tinha sido detido por alguma civilização passada.

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publicado às 03:48

A Maria da Fonte suscitou a questão cromossómica, nomeadamente pela diferença no número de combinações reprodutivas entre os primatas. Os macacos usam 24 cromossomas de cada progenitor, enquanto os humanos usam 23.

Esta diferença no número de cromossomas não está directamente associada à questão da complexidade do organismo. Os cromossomas são diferentes e podem ser mais ou menos complexos, em termos da dimensão das cadeias de DNA que os constituem. Conforme é bem ilustrado na wikipedia...

das sequências de DNA (1) surgem suas ligações com histonas (2) que dão filamentos de cromatinas (3) que se unem pelo centrómero (4)... e várias coisas destas formam um cromossoma X (5).
No caso do cromossoma Y, o masculino, que é diferente de todos os outros, e é o mais pequeno... há mesmo assim 58 milhões de bases distribuídas por 86 genes.
Ou seja, não podemos reduzir a complexidade inerente à partição desta informação em 23+23 partes.

Não deixa de ser notável que a "Natureza" tenha decidido fazer dos seres vivos uma questão digital.
Este aspecto é suficientemente obscurecido, mas como aqui nos decidimos a trazer alguma luz sobre assuntos esquecidos, propositadamente ou não, é altura de dizer algo sobre isto.

As bases de DNA num humano são aproximadamente 2 500 milhões, onde há a possibilidade de escolher 4 tipos de moléculas: ACGT - adenina, citosina, guanina, timina (uracilo no caso do RNA), e têm a programação do que é um ser vivo. Usando uma daquelas analogias habituais, a informação acerca de um ser humano poderia ser bem comprimida numa Pen de 2 Gb. Não parece muito, mas é preciso notar que pelo mesmo critério de compressão, poderia caber nessa Pen toda a literatura universal relevante (note-se que sem artifícios especiais cabem aí 10 mil Lusíadas).

O interessante é a perspectiva digital... a menos de gémeos, cada ser vivo estaria codificado numa Pen de 2 Gb, sem imprecisões. Isto resultaria do cruzamento de duas Pen's de 1 Gb, divididas em 23 partições, chamadas cromossomas.
A evidência científica pretenderá que ocasionalmente duas Pen de 1 Gb se conhecem, uma da parte da mãe, outra da parte do pai, e dão origem a uma Pen filho(a) de 2 Gb. Essa Pen sozinha evolui misteriosamente em pouco tempo, dando origem a um ser humano. 
A informação está lá... disso parece não haver grandes dúvidas. Também podem estar lá as obras fundamentais da literatura... o que é preciso é saber interpretar a informação e transformá-la em algo real. A Pen de pouco nos serve, se não houver um computador para transformar os bytes em algo legível.
No caso dos seres vivos, esse computador parece ausente... ou dito de outra forma, é-nos feito crer que acidentalmente a "Natureza" se transformou nesse processador que pega em 2 Pen's de 1Gb e faz sair daí um ser vivo.

Os paradigmas computacionais vieram mostrar que é possível formatar uma realidade virtual, onde os seres virtuais interagem, simulando em muitos casos o que se passa na Natureza... porém em todos esses casos o que foi absolutamente impossível foi programar o computador para ser ele próprio o criador dessa realidade virtual. As simulações não existiram sem um programador prévio.
É esse programador que cria todo o ambiente e as leis que regem o mundo virtual.
No contexto da computação actual é impensável que algum programador crie objectos virtuais que desenvolvam uma consciência de que há um programador que os criou. Na fase actual da programação conseguirá no máximo fazer interagir os diversos seres por regras simples, automáticas.

Fico-me por aqui, pois doutra forma teria que ir para concepções filosóficas, em que o programador se interroga a si mesmo sobre se é resultado de semelhante programação externa. Teria que entrar no papel da sequência Úrano, Cronos, Zeus... e para esse efeito basilar ainda é necessário ir até à mitologia dos Vedas, para explicar melhor o problema fundamental. Ou então iria para uma encenação de ficção científica, onde ficaria bem a triologia Matrix... mas sem alternativa à realidade virtual. Ou seja, nesta explicação simplificada os seres têm apenas existência no contexto virtual - nada há para além dessa realidade... e é claro, o programador deixa sempre uma cláusula de intervenção que lhe permite alterar o curso dos acontecimentos. Poderia ser necessário refazer a programação com vista ao objectivo final, pelo que o mundo como o conhecemos poderia não ter sido sempre programado da mesma forma.

Surge aqui uma teoria muitas vezes ocultada, que é a Teoria Catastrofista de Cuvier.
Antes do absoluto consenso que se foi estabelecendo em torno da teoria evolucionista, que já aqui abordámos, os registos fósseis indicavam um cenário diferente. Esse cenário indicava uma estratificação das diferentes espécies, não havendo aparente conexão entre elas. Isso levou Cuvier a pensar num cenário catastrofista, onde não apareciam os "missing-links". As espécies eram diferentes, e as camadas fósseis revelavam essa diferença, sem aparecer uma evolução, como Lamarck pretendia sugerir... e depois Darwin. É já na transição para o Século XX que começam a aparecer fósseis que dariam justificação à evolução... e assim se esqueceu a primeira evidência, que levava a pensar em diversas catástrofes ao longo da história, e não numa evolução.

É claro que a teoria da evolução, apesar de simples, precisa de muita justificação adicional, e em particular para ser plausível teria que transportar a ideia de que a Terra não teria apenas uns milhares de anos, mas sim muitos milhões... coisa que é contraditória com as simples leis termodinâmicas, conforme já aqui explicámos, dado que o interior da Terra se mantém inexplicavelmente quente.

Apesar de nada ter de extraordinário haver 23 pares cromossomas humanos e não 24, como nos outros primatas, parece injustificada a diminuição da partição, que apenas leva a menor diversidade na  herança genética... O caso extremo de diversidade na combinação reprodutiva é dos primitivos fetos com 600 pares de cromossomas, havendo exemplos animais com número mais elevado que os primatas, como são os casos dos cavalos (32), dos galos (39), ou das borboletas (190)... sendo claro que não aparece uma relação directa com a complexidade do organismo.

No caso da teoria evolucionista tudo é acidental, sendo claro que os referidos números nada têm de especial, nem tão pouco estão associados a nada de místico.
A contrario do que aqui tem sido sugerido, nunca parece ter havido nenhuma sugestão mística antiga de particular relevância para o número 23 ou 46, que definia o património genético humano, por observação do número de cromossomas. Isso só foi observado na segunda metade do Século XIX.
Se temos por vezes sugerido evidências de um conhecimento antigo profundo, não apareceu nenhum registo associado a esta característica humana tão relevante, do ponto de vista genético, que sugerisse que tal conhecimento tinha sido detido por alguma civilização passada.

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