Conforme tinha referido num post anterior, ao procurar nos ficheiros mais antigos, encontrei esta relação entre a rotação do mapa de Jorge Aguiar, de 1492 e as bandeiras assinaladas no globo de João de Lisboa.
Não é que dê muito relevo a esta associação, poderia ser casual. Só não achei que fosse casual porque havia também a relação na rotação do mapa de Pedro Reinel com a costa do México.
Não conheço outro mapa com uma costa parcial de África incrustrada, mas nos dois que existem (ambos do reinado de D. João II), encontram-se estas possíveis associações. Note-se ainda que as 3 árvores desenhadas no mapa de Jorge Aguiar são semelhantes às do mapa de Cantino, denotando a zona da Terra Nova.
Sobre os mapas de João de Lisboa
já falei muitas vezes, pouco mais há a dizer.
Tenho só um pequeno detalhe a complementar
este texto.
Imagino que os telómeros sejam vistos como um problema, porém há uma coisa óbvia:
- O universo só pode ter instâncias de si mesmo, em diversos níveis.
Não há nada que apareça "sabe-se lá de onde"... nada se perde (essa noção resulta da nossa concepção/limitação temporal), e se há alguma que se transforma é a nossa compreensão - que afinal nada mais é do que uma instância que emergiu nesse mesmo universo. A complexificação é natural e imensa, e só parcialmente inteligível.
Desculpem-me este "depeche mode", mas dadas as evidências, pouco mais tenho a acrescentar neste contexto.