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Prova

10.05.13
Se dúvidas ainda houvessem... aqui está a prova:

Há 3 anos coloquei aqui o Teatro dos descobrimentos onde apresentava um mapa do Museu da Marinha, onde se dizia ter sido 
"Executado pelo pessoal técnico do Museu da Marinha. Maio de 1970"

Em conjunto com KTemplar e Maria da Fonte discutimos este mapa, e se havia naturais suspeitas que se tratava de algo baseado em mapas antigos, o facto de ter um contorno perfeito, só visto no Séc. XX, poderia fazer duvidar que se baseava num único mapa antigo, que seria do reinado de D. Sebastião, muito provavelmente de 1570-78, dada a bandeira castelhana em Manila. 
Passados 400 anos, o pessoal técnico do Museu da Marinha colocava em circulação um mapa exacto da Terra, como D. Sebastião a conhecera, apresentada provavelmente por Pedro Nunes, ou por outro cartógrafo, que aceitou explicitar o globo na projecção Mercator.

A prova disto encontrei-a fortuitamente, numa pequena imagem que ilustrava um artigo sobre a Austrália:
http://www.newdawnmagazine.com/articles/the-first-race-out-of-australia-not-africa
(artigo da New Dawn Magazine, de 15 de Março de 2012, David Jones / Steve Strong)


Esta imagem que o autor desse artigo usa (e não identifica) não vem da "execução do pessoal técnico", não é a de 1970, será do original, ou de uma cópia do original, de 1570. 
Só que tem um problema... é exactamente igual à outra, nos contornos e nas linhas de navegação, e até mesmo nas ilustrações que se vêem no interior da Austrália.
É a prova! 
É a prova de que o mapa do Museu da Marinha, é uma cópia fiel de um original com 400 anos.
Vemos ali a Terra na sua plenitude de contornos, como foi apresentada a D. Sebastião.

Quando Pedro Nunes dizia que os portugueses tinham visto todos os penedos, ilhéus ou baixios, poderia duvidar-se... mas foi ainda mais que isso, cartografaram-no com uma precisão sem rival nos 300 anos seguintes. Ao mapa praticamente só falta a Antártida...

Talvez D. Sebastião tenha ousado divulgar o mapa, e encontrou uma guerra em África, tal como Marcelo Caetano, encontrava outra, onde terminaria a aventura ultramarina portuguesa. 
Há guerras que são contadas como obstinações, ou de um jovem rei, ou de um regime repressor, e ainda que isso tenha uma parte da história, não é a História. Fica aqui este pequeno contributo para a procura de verdade, que justifique esses milhares de vidas, de ambos os lados, que se perderam em guerras "sem razão".

Nota adicional [12-05-2013]
Esqueci-me de citar um outro texto, que já tinha escrito sobre a Grande Alca, onde tinha destacado os pinguins árticos e os cangurus:
... entretanto, dando demasiado nas vistas a figura dos pinguins (alcas) no Ártico,
que foram extintas, por caça excessiva, a solução foi pintar por cima - como está hoje:

Agora, isto pode ser visto ainda no Museu da Marinha - Local onde está exposto o Mapa:
... até que uma qualquer troika exija que se coloque uma tapeçaria de Arraiolos, e se retire o mapa!

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 04:40

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10.05.13
Se dúvidas ainda houvessem... aqui está a prova:

Há 3 anos coloquei aqui o Teatro dos descobrimentos onde apresentava um mapa do Museu da Marinha, onde se dizia ter sido 
"Executado pelo pessoal técnico do Museu da Marinha. Maio de 1970"

Em conjunto com KTemplar e Maria da Fonte discutimos este mapa, e se havia naturais suspeitas que se tratava de algo baseado em mapas antigos, o facto de ter um contorno perfeito, só visto no Séc. XX, poderia fazer duvidar que se baseava num único mapa antigo, que seria do reinado de D. Sebastião, muito provavelmente de 1570-78, dada a bandeira castelhana em Manila. 
Passados 400 anos, o pessoal técnico do Museu da Marinha colocava em circulação um mapa exacto da Terra, como D. Sebastião a conhecera, apresentada provavelmente por Pedro Nunes, ou por outro cartógrafo, que aceitou explicitar o globo na projecção Mercator.

A prova disto encontrei-a fortuitamente, numa pequena imagem que ilustrava um artigo sobre a Austrália:
http://www.newdawnmagazine.com/articles/the-first-race-out-of-australia-not-africa
(artigo da New Dawn Magazine, de 15 de Março de 2012, David Jones / Steve Strong)


Esta imagem que o autor desse artigo usa (e não identifica) não vem da "execução do pessoal técnico", não é a de 1970, será do original, ou de uma cópia do original, de 1570. 
Só que tem um problema... é exactamente igual à outra, nos contornos e nas linhas de navegação, e até mesmo nas ilustrações que se vêem no interior da Austrália.
É a prova! 
É a prova de que o mapa do Museu da Marinha, é uma cópia fiel de um original com 400 anos.
Vemos ali a Terra na sua plenitude de contornos, como foi apresentada a D. Sebastião.

Quando Pedro Nunes dizia que os portugueses tinham visto todos os penedos, ilhéus ou baixios, poderia duvidar-se... mas foi ainda mais que isso, cartografaram-no com uma precisão sem rival nos 300 anos seguintes. Ao mapa praticamente só falta a Antártida...

Talvez D. Sebastião tenha ousado divulgar o mapa, e encontrou uma guerra em África, tal como Marcelo Caetano, encontrava outra, onde terminaria a aventura ultramarina portuguesa. 
Há guerras que são contadas como obstinações, ou de um jovem rei, ou de um regime repressor, e ainda que isso tenha uma parte da história, não é a História. Fica aqui este pequeno contributo para a procura de verdade, que justifique esses milhares de vidas, de ambos os lados, que se perderam em guerras "sem razão".

Nota adicional [12-05-2013]
Esqueci-me de citar um outro texto, que já tinha escrito sobre a Grande Alca, onde tinha destacado os pinguins árticos e os cangurus:
... entretanto, dando demasiado nas vistas a figura dos pinguins (alcas) no Ártico,
que foram extintas, por caça excessiva, a solução foi pintar por cima - como está hoje:

Agora, isto pode ser visto ainda no Museu da Marinha - Local onde está exposto o Mapa:
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