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Bight of Biafra será em todo este trabalho substituído por golfo dos Mafras. Fizemos um exame bastante rigoroso a tal respeito, e tivemos occasião de ler : golfo de Biafára, golfo de Biafra ou golfo de Biaffra, golfo dos Mafras, das Mafras ou Maffras.
Que discordâncias !
A porção de mar que fica entre o cabo Lopo Gonçalves e o cabo Formoso deve chamar-se golfo dos Mafras.
A porção de mar que fica entre o cabo Formoso e o cabo de S. Paulo tem o nome de golfo de Benim.
Bight of Biafra será em todo este trabalho substituído por golfo dos Mafras. Fizemos um exame bastante rigoroso a tal respeito, e tivemos occasião de ler : golfo de Biafára, golfo de Biafra ou golfo de Biaffra, golfo dos Mafras, das Mafras ou Maffras.
Que discordâncias !
A porção de mar que fica entre o cabo Lopo Gonçalves e o cabo Formoso deve chamar-se golfo dos Mafras.
A porção de mar que fica entre o cabo Formoso e o cabo de S. Paulo tem o nome de golfo de Benim.
During part of 1941 and 1942, when the Luftwaffe was busy in Russia, the German radio regaled its home audience with stories of devastating air raids on London. Now, we are aware that those raids did not happen. But what use would our knowledge be if the Germans conquered Britain? For the purpose of a future historian, did those raids happen, or didn't they? The answer is: If Hitler survives, they happened, and if he falls they didn't happen. So with innumerable other events of the past ten or twenty years. Is the Protocols of the Elders of Zion a genuine document? Did Trotsky plot with the Nazis? How many German aeroplanes were shot down in the Battle of Britain? Does Europe welcome the New Order? In no case do you get one answer which is universally accepted because it is true: in each case you get a number of totally incompatible answers, one of which is finally adopted as the result of a physical struggle. History is written by the winners. (...)The really frightening thing about totalitarianism is not that it commits 'atrocities' but that it attacks the concept of objective truth; it claims to control the past as well as the future.
During part of 1941 and 1942, when the Luftwaffe was busy in Russia, the German radio regaled its home audience with stories of devastating air raids on London. Now, we are aware that those raids did not happen. But what use would our knowledge be if the Germans conquered Britain? For the purpose of a future historian, did those raids happen, or didn't they? The answer is: If Hitler survives, they happened, and if he falls they didn't happen. So with innumerable other events of the past ten or twenty years. Is the Protocols of the Elders of Zion a genuine document? Did Trotsky plot with the Nazis? How many German aeroplanes were shot down in the Battle of Britain? Does Europe welcome the New Order? In no case do you get one answer which is universally accepted because it is true: in each case you get a number of totally incompatible answers, one of which is finally adopted as the result of a physical struggle. History is written by the winners. (...)The really frightening thing about totalitarianism is not that it commits 'atrocities' but that it attacks the concept of objective truth; it claims to control the past as well as the future.
Por este motivo se formou uma grande Companhia de Mulheres, para que unido um e outro esforço, masculino e feminino, pudesse mais fortemente resistir à fúria dos inimigos. Entre aquelas ficaram em memória os nomes de Grácia Rodrigues, Isabel Dias, Catharina Lopes, e Isabel Fernandes, governando a todas como Capitão Isabel Madeira. Estas, de tal sorte se houveram neste memorável cerco, que não só acudiam aos reparos dos muros e baluartes, senão que, ajudando aos mesmos Soldados, a elas se deveu o não ser rendida aquela Fortaleza.
No referido cerco de Diu, deu uma mui distinta prova do seu valor Catharina Lopes. Foi o caso, que querendo ela rechaçar o orgulho de um combatente inimigo, que se tinha avançado aos muros, caiu deles abaixo juntamente com o Soldado. Quis este fartar a sua ira, empregando todas as suas forças para suprimir as da valorosa Matrona. Esta porém, depondo a fraqueza natural, se revestiu de um tão varonil espírito, que vindo com ele à luta, o derrubou em terra, e não tendo arma alguma com que o ferir, se valeu das que o próprio furor lhe ministrava (porque como lá disse um Poeta: Furor arma ministrat. Virgil.) E assim metendo-lhe os dedos nos olhos, lhos arrancou; e depois socorrida dos seus escapou à raiva dos inimigos, que já com mão alçada corriam a vingar o insulto cometido. "Heroínas Portuguesas". O Recreio (jornal das famílias) nº8, 1842.Voltando ao texto épico de Jerónimo Corte Real, o assunto é colocado de forma algo simples...
Barbara Fernandes ostentou no cerco de Diu o maior valor, pois recebendo em seus braços a um filho morto, nem uma só lágrima derramou, mostrando a mesma, ou maior constância com a noticia da morte de outro, que também morrera no conflito. E enterrando a ambos, disse para os circunstantes: Não resta mais que morrer a mãe; e dito isto tomou armas, e com elas foi ajudar os combatentes, militando com tal distinção, que, a seu exemplo, os mesmos covardes obravam proezas singularíssimas. Vendo a necessidade que havia de Soldados, formou um luzido esquadrão de mulheres, com as quais fez acções tão ilustres, que nelas poucos a imitaram, nenhum a excedeu.
Por este motivo se formou uma grande Companhia de Mulheres, para que unido um e outro esforço, masculino e feminino, pudesse mais fortemente resistir à fúria dos inimigos. Entre aquelas ficaram em memória os nomes de Grácia Rodrigues, Isabel Dias, Catharina Lopes, e Isabel Fernandes, governando a todas como Capitão Isabel Madeira. Estas, de tal sorte se houveram neste memorável cerco, que não só acudiam aos reparos dos muros e baluartes, senão que, ajudando aos mesmos Soldados, a elas se deveu o não ser rendida aquela Fortaleza.
No referido cerco de Diu, deu uma mui distinta prova do seu valor Catharina Lopes. Foi o caso, que querendo ela rechaçar o orgulho de um combatente inimigo, que se tinha avançado aos muros, caiu deles abaixo juntamente com o Soldado. Quis este fartar a sua ira, empregando todas as suas forças para suprimir as da valorosa Matrona. Esta porém, depondo a fraqueza natural, se revestiu de um tão varonil espírito, que vindo com ele à luta, o derrubou em terra, e não tendo arma alguma com que o ferir, se valeu das que o próprio furor lhe ministrava (porque como lá disse um Poeta: Furor arma ministrat. Virgil.) E assim metendo-lhe os dedos nos olhos, lhos arrancou; e depois socorrida dos seus escapou à raiva dos inimigos, que já com mão alçada corriam a vingar o insulto cometido. "Heroínas Portuguesas". O Recreio (jornal das famílias) nº8, 1842.Voltando ao texto épico de Jerónimo Corte Real, o assunto é colocado de forma algo simples...
Barbara Fernandes ostentou no cerco de Diu o maior valor, pois recebendo em seus braços a um filho morto, nem uma só lágrima derramou, mostrando a mesma, ou maior constância com a noticia da morte de outro, que também morrera no conflito. E enterrando a ambos, disse para os circunstantes: Não resta mais que morrer a mãe; e dito isto tomou armas, e com elas foi ajudar os combatentes, militando com tal distinção, que, a seu exemplo, os mesmos covardes obravam proezas singularíssimas. Vendo a necessidade que havia de Soldados, formou um luzido esquadrão de mulheres, com as quais fez acções tão ilustres, que nelas poucos a imitaram, nenhum a excedeu.