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Volume 7 (primeira parte) PDF (333 páginas)
Volume 6 (ano de 2015) PDF (276 páginas)

  


(actualizado em 30/12/2016)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 03:19


Volume 7 (primeira parte) PDF (333 páginas)
Volume 6 (ano de 2015) PDF (276 páginas)

  


(actualizado em 30/12/2016)

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Uma das ilhas baptizadas com um nome natalício foi um atol no meio do Pacífico, conhecido como ilha "Christmas", e cujo nome passou a ser Kiritimati, a partir da semi-independência das ilhas Kiribati em 1979, fazendo antes parte dos territórios britânicos no Pacífico, e fazendo agora parte da chamada Commonwealth.
Planta do atol Kiritimati, a ilha Christmas.
O apontamento curioso, para não dizer grotesco, bizarro, ou absurdo, é que o conjunto de letras "Kiritimati" deve ser lido como "Christmas"... ou pelo menos como "K'rismas".
Simplesmente, missionários do Séc. XIX decidiram inventar uma conversão da fonética local para letras latinas, e acharam que o som "s" se deveria escrever "ti". Assim, o nome "Christmas" dado à ilha pelos ingleses, passou a escrever-se nessa conversão bizarra como "Kiritimati".
Portanto, os locais indígenas devem ler "Kiritimati" como "Christmas", mas qualquer pessoa externa lerá o nome de forma obviamente diferente, segundo os sons habituais. Se agora os habitantes de Kiritimati quiserem de novo usar o nome que os estrangeiros lêem, devem ter que escrever ainda de outra forma...

Isto parece piada, de mau gosto, mas faz parte de uma receita de confusão persistente, na maioria dos casos propositada, e que foi quase sempre levada a cabo por religiosos, com a pseudo-motivação de converter os infiéis, mas que favoreceu sempre a confusão das línguas, e da compreensão entre povos. Afinal, os detentores do código descodificador ficariam sempre em vantagem, e os alvos ficariam sujeitos à confusão generalizada, visando mudar uma compreensão da sua língua original.  
Os exemplos conhecidos são múltiplos e os nativos noutros tempos fomos nós. 
Desde os Ch que tanto se liam "k" como "sh", os W que tanto se liam "u" como "v", os V que tanto se liam "u" como "v", ou os "b" que passam a "v", os I que tanto se liam "i" como "j", os C que tanto se liam "c" como "g", ou se lêem como "s" em "ce" ou "ci"... são tantos os casos de tentativa de confusão, que é um prodígio, ou mera especulação, tentar-se fazer alguma etimologia dos termos.

Em 1957-58 o atol de Kiritimati foi alvo de experiências nucleares por parte dos britânicos que, tal como os americanos e franceses, também usaram a sua parte da Polinésia para o efeito. No caso de Kiritimati, os indígenas nem tão pouco foram evacuados, e fizeram assim parte dos efeitos secundários da experiência nuclear.
Operações Grapple X, Y, Z com bombas H inglesas em Kiritimati
Nessa altura, não parecia haver grandes preocupações ambientais, agora teme-se pelo efeito que o «aquecimento global» possa ter na submersão dos atóis no Oceano Pacífico. 
Fica especialmente caricato juntar os dois acontecimentos com uma distância de 50 anos.
Se não estivéssemos habituados à completa desinformação, e a uma propaganda que chega a rondar o ridículo, até poderíamos levar o assunto a sério... porque como é óbvio, territórios de baixa altitude estarão sempre sujeitos a iminentes inundações - seja por causas naturais ou humanas.
No entanto, a campanha do «aquecimento global», tal como a campanha «anti-terrorista», têm simples propósitos de controlo de expectativas e gestão de medos na população mundial, e tornam-se mais ou menos ridículas, consoante as circunstâncias (normalmente fabricadas pelos próprios promotores).

Finalmente, um outro ponto interessante com Kiritimati, é que estando numa longitude próxima do Havai, tem um fuso horário diferente - com um dia de diferença!  Uma característica partilhada com outras ilhas de Kiribati (que se deve ler "Kiribas"... num som similar a "Caraíbas" - nome a que talvez não seja estranha uma reclamação espanhola da descoberta). 
Assim, estas pequenas ilhas beneficiam da notícia sazonal, muito adequada ao turismo de massas, de serem as primeiras a entrarem no «Ano Novo»... espera-se que com comemorações menos explosivas que as fornecidas antigamente pelos britânicos.

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publicado às 07:50

Uma das ilhas baptizadas com um nome natalício foi um atol no meio do Pacífico, conhecido como ilha "Christmas", e cujo nome passou a ser Kiritimati, a partir da semi-independência das ilhas Kiribati em 1979, fazendo antes parte dos territórios britânicos no Pacífico, e fazendo agora parte da chamada Commonwealth.
Planta do atol Kiritimati, a ilha Christmas.
O apontamento curioso, para não dizer grotesco, bizarro, ou absurdo, é que o conjunto de letras "Kiritimati" deve ser lido como "Christmas"... ou pelo menos como "K'rismas".
Simplesmente, missionários do Séc. XIX decidiram inventar uma conversão da fonética local para letras latinas, e acharam que o som "s" se deveria escrever "ti". Assim, o nome "Christmas" dado à ilha pelos ingleses, passou a escrever-se nessa conversão bizarra como "Kiritimati".
Portanto, os locais indígenas devem ler "Kiritimati" como "Christmas", mas qualquer pessoa externa lerá o nome de forma obviamente diferente, segundo os sons habituais. Se agora os habitantes de Kiritimati quiserem de novo usar o nome que os estrangeiros lêem, devem ter que escrever ainda de outra forma...

Isto parece piada, de mau gosto, mas faz parte de uma receita de confusão persistente, na maioria dos casos propositada, e que foi quase sempre levada a cabo por religiosos, com a pseudo-motivação de converter os infiéis, mas que favoreceu sempre a confusão das línguas, e da compreensão entre povos. Afinal, os detentores do código descodificador ficariam sempre em vantagem, e os alvos ficariam sujeitos à confusão generalizada, visando mudar uma compreensão da sua língua original.  
Os exemplos conhecidos são múltiplos e os nativos noutros tempos fomos nós. 
Desde os Ch que tanto se liam "k" como "sh", os W que tanto se liam "u" como "v", os V que tanto se liam "u" como "v", ou os "b" que passam a "v", os I que tanto se liam "i" como "j", os C que tanto se liam "c" como "g", ou se lêem como "s" em "ce" ou "ci"... são tantos os casos de tentativa de confusão, que é um prodígio, ou mera especulação, tentar-se fazer alguma etimologia dos termos.

Em 1957-58 o atol de Kiritimati foi alvo de experiências nucleares por parte dos britânicos que, tal como os americanos e franceses, também usaram a sua parte da Polinésia para o efeito. No caso de Kiritimati, os indígenas nem tão pouco foram evacuados, e fizeram assim parte dos efeitos secundários da experiência nuclear.
Operações Grapple X, Y, Z com bombas H inglesas em Kiritimati
Nessa altura, não parecia haver grandes preocupações ambientais, agora teme-se pelo efeito que o «aquecimento global» possa ter na submersão dos atóis no Oceano Pacífico. 
Fica especialmente caricato juntar os dois acontecimentos com uma distância de 50 anos.
Se não estivéssemos habituados à completa desinformação, e a uma propaganda que chega a rondar o ridículo, até poderíamos levar o assunto a sério... porque como é óbvio, territórios de baixa altitude estarão sempre sujeitos a iminentes inundações - seja por causas naturais ou humanas.
No entanto, a campanha do «aquecimento global», tal como a campanha «anti-terrorista», têm simples propósitos de controlo de expectativas e gestão de medos na população mundial, e tornam-se mais ou menos ridículas, consoante as circunstâncias (normalmente fabricadas pelos próprios promotores).

Finalmente, um outro ponto interessante com Kiritimati, é que estando numa longitude próxima do Havai, tem um fuso horário diferente - com um dia de diferença!  Uma característica partilhada com outras ilhas de Kiribati (que se deve ler "Kiribas"... num som similar a "Caraíbas" - nome a que talvez não seja estranha uma reclamação espanhola da descoberta). 
Assim, estas pequenas ilhas beneficiam da notícia sazonal, muito adequada ao turismo de massas, de serem as primeiras a entrarem no «Ano Novo»... espera-se que com comemorações menos explosivas que as fornecidas antigamente pelos britânicos.

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publicado às 07:50

A. Griboyedov
O embaixador russo Aleksander Griboyedov foi assassinado em 11 de Fevereiro de 1829, quando uma multidão enraivecida, atiçada por mulahs em fervor religioso, irrompeu pela embaixada russa em Teerão, aniquilando a guarnição de cossacos que protegia a embaixada, e chacinando praticamente todo o pessoal da embaixada.

O contexto foi o final duma guerra entre o Império Russo e o Persa, e que terminou em 1828 com uma derrota persa, e consequente perda de territórios caucasianos, que fariam parte da Rússia até à desagregação da URSS.

Como o assassínio de um embaixador poderia ser um pretexto para nova guerra, o xá persa viu-se forçado a enviar o seu neto à corte do Imperador Nicolau I, oferecendo o Diamante do Xá, uma gema com 88 quilates (17.74 gramas), que pertencia aos xás desde 1591 (e que entre as suas inscrições, uma era do Xá Jahan, construtor do Taj Mahal). O diamante pertence agora ao espólio do Kremlin.
O diamante do Xá (ver entrega no filme "Russian Ark", 2002)
Griboyedov não ficou apenas associado a esse trágico episódio, já que um seu livro "A infelicidade do espírito" (uma tradução literal, talvez melhor ilustrada como "sensabor do saber") apesar de censurado, foi um sucesso, precursor da literatura russa, com uma sátira à nova aristocracia, surgida após as guerras napoleónicas. A infelicidade dos espíritos da sua embaixada foi compensada por um diamante, oferecido com pompa e circunstância. Até porque em 1829 a Rússia estava já envolvida noutra guerra, com a Turquia, para acesso da sua frota naval do Mar Negro aos estreitos... interrupção resultante das guerras de independência grega, ou sérvia, onde a Rússia também se envolvera.

Esta informação pode ser recolhida de diversas fontes, e surge no contexto do assassinato do embaixador russo na Turquia, ocorrido na passada segunda-feira, dia 19. Temos que recuar quase dois séculos para um incidente diplomático deste calibre.

No caso de Griboyedov, a reacção russa foi cautelosa, não assacando culpas excessivas ao xá persa.
Suspeitou-se então de eventual motivação britânica para manter uma guerra russa com a Pérsia, o que tem o seu sentido, atendendo ao conflito que sucedeu, na Guerra da Crimeia (1853-56), que visou manter a marinha russa limitada ao Mar Negro. 
Perante o colapso do poder otomano, a Inglaterra e França pretenderam então limitar uma expansão russa que pudesse ameaçar a própria conquista de Istambul, e o controle dos Estreitos - do Bósforo e Dardanelos.

A ascensão e solidificação de uma Rússia ocidentalizada foi o grande tranquilizante para uma Europa Ocidental, que de outra forma se poderia ver ameaçada constantemente pela pressão de uma expansão oriental. 
Desde o tempo da invasão dos Hunos de Átila, que foi considerado que a falta de um travão a Oriente, poderia implicar uma invasão oriental às portas de Roma. Essa ameaça esteve bem presente por parte de Genghis Khan, que planeou uma invasão da Europa. Os príncipes russos foram incapazes de resistir ao avanço mongol, e a guerra chegou a paragens polacas, húngaras e até alemãs. A mesma ameaça foi em seguida tomada por Tamerlão, que se via como sucessor do império mongol.
Desde o momento em que o conflito Ocidente/Oriente foi traduzido também pelo conflito religioso entre cristianismo e islamismo, que se tornou claro que haveria uma vulnerabilidade europeia por dois ou três caminhos. O caminho ibérico - pelo norte de África, que terminou numa invasão árabe da península ibérica, de que só se libertou por completo no Séc. XV. O caminho turco - pela conquista de Constantinopla, e ataque pelos balcãs até à Áustria. E finalmente, o caminho russo, mais exposto pela grande fronteira, fronteira europeia que terminaria onde terminasse a fronteira russa.

Portanto, a edificação de uma Rússia ocidentalizada, partilhando uma monarquia com as monarquias ocidentais, foi um passo fulcral para o estabelecimento global do Ocidente. Com a grande expansão de Pedro, o Grande, para oriente, levando as fronteiras ocidentais até paragens orientais, a Europa cuidou de proteger a sua fronteira mais vulnerável, às expensas dessa aliança russa. No entanto, ao mesmo tempo que criou uma nação de dimensões monstruosas, ocupando uma boa parte de dois continentes, cuidou para que essa nação estivesse limitada no seu papel de posto avançado europeu, evitando que tomasse para si ambições globais próprias - algo que só aconteceu quando a Rússia se transformou em URSS.
Note-se como foi bem diferente o processo que se passou no Norte de África, que era uma zona tão romanizada, como outra qualquer. No entanto, após a expansão islâmica, nunca mais o Norte de África veio a fazer parte englobante de um desenvolvimento ocidental. As monarquias marroquinas, argelinas ou tunisinas, eram árabes, sem qualquer contacto efectivo com o ocidente. 
Não tivessem tido sucesso os monges de S. Cirilo em cristianizar os povos eslavos, e poderíamos ter também estados islâmicos na Europa oriental. Mas ainda assim, durante a Idade Média, o último posto avançado ocidental era ainda definido pelos limites alemães e polacos, e os cavaleiros teutónicos combatiam pela defesa dessa fronteira oriental. 
Ao englobar e partilhar casamentos com as monarquias eslavas, a Europa expandiu-se para oriente, apesar de diferenças entre o cristianismo romano e ortodoxo. O mesmo nunca ocorreria pelo lado norte-africano que, perante o colapso islâmico, acabou por ver os reinos do magrebe reduzidos a colónias ou protectorados das potências europeias. Tivessem as monarquias europeias a mesma política de abertura, e não de segregação, a nível de casamentos, e os reinos norte-africanos não seriam encarados como territórios a colonizar... seriam tidos como partes iguais, como antes tinham sido, fazendo todos parte do antigo Império Romano. No entanto, no planeamento de partilha de despojos, na divisão colonial do Séc. XIX, a parte norte-africana seria reduzida à sua situação geográfica africana, pronta para o espartilho colonial, e não como um território igualmente herdeiro da colonização romana.

Depois, é fácil entrar nos clichés e informação condicionada pelos órgãos de comunicação ocidentais, e à contra-informação que surge de partes opostas. Basta escolher o lado da informação para se encontrar a informação que se adequa ao propósito.
As queixas sobre as vítimas inocentes de uma guerra, tanto se podem referir às mortes causadas em Aleppo por mísseis sírios com apoio russo, como antes podiam ser alocadas a americanos ou franceses (como no caso do massacre de Tokhar) que apoiavam os rebeldes... ainda que certas notícias tivessem praticamente negligenciadas pelos meios de comunicação ocidentais.
Numa guerra de desinformação, acaba por ser fácil escolher lados errados, é só escolher ler um lado da informação, e ignorar o contraditório. As consequências são quase sempre as mesmas... é um saber que se constrói pelo não querer saber.


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publicado às 07:59

A. Griboyedov
O embaixador russo Aleksander Griboyedov foi assassinado em 11 de Fevereiro de 1829, quando uma multidão enraivecida, atiçada por mulahs em fervor religioso, irrompeu pela embaixada russa em Teerão, aniquilando a guarnição de cossacos que protegia a embaixada, e chacinando praticamente todo o pessoal da embaixada.

O contexto foi o final duma guerra entre o Império Russo e o Persa, e que terminou em 1828 com uma derrota persa, e consequente perda de territórios caucasianos, que fariam parte da Rússia até à desagregação da URSS.

Como o assassínio de um embaixador poderia ser um pretexto para nova guerra, o xá persa viu-se forçado a enviar o seu neto à corte do Imperador Nicolau I, oferecendo o Diamante do Xá, uma gema com 88 quilates (17.74 gramas), que pertencia aos xás desde 1591 (e que entre as suas inscrições, uma era do Xá Jahan, construtor do Taj Mahal). O diamante pertence agora ao espólio do Kremlin.
O diamante do Xá (ver entrega no filme "Russian Ark", 2002)
Griboyedov não ficou apenas associado a esse trágico episódio, já que um seu livro "A infelicidade do espírito" (uma tradução literal, talvez melhor ilustrada como "sensabor do saber") apesar de censurado, foi um sucesso, precursor da literatura russa, com uma sátira à nova aristocracia, surgida após as guerras napoleónicas. A infelicidade dos espíritos da sua embaixada foi compensada por um diamante, oferecido com pompa e circunstância. Até porque em 1829 a Rússia estava já envolvida noutra guerra, com a Turquia, para acesso da sua frota naval do Mar Negro aos estreitos... interrupção resultante das guerras de independência grega, ou sérvia, onde a Rússia também se envolvera.

Esta informação pode ser recolhida de diversas fontes, e surge no contexto do assassinato do embaixador russo na Turquia, ocorrido na passada segunda-feira, dia 19. Temos que recuar quase dois séculos para um incidente diplomático deste calibre.

No caso de Griboyedov, a reacção russa foi cautelosa, não assacando culpas excessivas ao xá persa.
Suspeitou-se então de eventual motivação britânica para manter uma guerra russa com a Pérsia, o que tem o seu sentido, atendendo ao conflito que sucedeu, na Guerra da Crimeia (1853-56), que visou manter a marinha russa limitada ao Mar Negro. 
Perante o colapso do poder otomano, a Inglaterra e França pretenderam então limitar uma expansão russa que pudesse ameaçar a própria conquista de Istambul, e o controle dos Estreitos - do Bósforo e Dardanelos.

A ascensão e solidificação de uma Rússia ocidentalizada foi o grande tranquilizante para uma Europa Ocidental, que de outra forma se poderia ver ameaçada constantemente pela pressão de uma expansão oriental. 
Desde o tempo da invasão dos Hunos de Átila, que foi considerado que a falta de um travão a Oriente, poderia implicar uma invasão oriental às portas de Roma. Essa ameaça esteve bem presente por parte de Genghis Khan, que planeou uma invasão da Europa. Os príncipes russos foram incapazes de resistir ao avanço mongol, e a guerra chegou a paragens polacas, húngaras e até alemãs. A mesma ameaça foi em seguida tomada por Tamerlão, que se via como sucessor do império mongol.
Desde o momento em que o conflito Ocidente/Oriente foi traduzido também pelo conflito religioso entre cristianismo e islamismo, que se tornou claro que haveria uma vulnerabilidade europeia por dois ou três caminhos. O caminho ibérico - pelo norte de África, que terminou numa invasão árabe da península ibérica, de que só se libertou por completo no Séc. XV. O caminho turco - pela conquista de Constantinopla, e ataque pelos balcãs até à Áustria. E finalmente, o caminho russo, mais exposto pela grande fronteira, fronteira europeia que terminaria onde terminasse a fronteira russa.

Portanto, a edificação de uma Rússia ocidentalizada, partilhando uma monarquia com as monarquias ocidentais, foi um passo fulcral para o estabelecimento global do Ocidente. Com a grande expansão de Pedro, o Grande, para oriente, levando as fronteiras ocidentais até paragens orientais, a Europa cuidou de proteger a sua fronteira mais vulnerável, às expensas dessa aliança russa. No entanto, ao mesmo tempo que criou uma nação de dimensões monstruosas, ocupando uma boa parte de dois continentes, cuidou para que essa nação estivesse limitada no seu papel de posto avançado europeu, evitando que tomasse para si ambições globais próprias - algo que só aconteceu quando a Rússia se transformou em URSS.
Note-se como foi bem diferente o processo que se passou no Norte de África, que era uma zona tão romanizada, como outra qualquer. No entanto, após a expansão islâmica, nunca mais o Norte de África veio a fazer parte englobante de um desenvolvimento ocidental. As monarquias marroquinas, argelinas ou tunisinas, eram árabes, sem qualquer contacto efectivo com o ocidente. 
Não tivessem tido sucesso os monges de S. Cirilo em cristianizar os povos eslavos, e poderíamos ter também estados islâmicos na Europa oriental. Mas ainda assim, durante a Idade Média, o último posto avançado ocidental era ainda definido pelos limites alemães e polacos, e os cavaleiros teutónicos combatiam pela defesa dessa fronteira oriental. 
Ao englobar e partilhar casamentos com as monarquias eslavas, a Europa expandiu-se para oriente, apesar de diferenças entre o cristianismo romano e ortodoxo. O mesmo nunca ocorreria pelo lado norte-africano que, perante o colapso islâmico, acabou por ver os reinos do magrebe reduzidos a colónias ou protectorados das potências europeias. Tivessem as monarquias europeias a mesma política de abertura, e não de segregação, a nível de casamentos, e os reinos norte-africanos não seriam encarados como territórios a colonizar... seriam tidos como partes iguais, como antes tinham sido, fazendo todos parte do antigo Império Romano. No entanto, no planeamento de partilha de despojos, na divisão colonial do Séc. XIX, a parte norte-africana seria reduzida à sua situação geográfica africana, pronta para o espartilho colonial, e não como um território igualmente herdeiro da colonização romana.

Depois, é fácil entrar nos clichés e informação condicionada pelos órgãos de comunicação ocidentais, e à contra-informação que surge de partes opostas. Basta escolher o lado da informação para se encontrar a informação que se adequa ao propósito.
As queixas sobre as vítimas inocentes de uma guerra, tanto se podem referir às mortes causadas em Aleppo por mísseis sírios com apoio russo, como antes podiam ser alocadas a americanos ou franceses (como no caso do massacre de Tokhar) que apoiavam os rebeldes... ainda que certas notícias tivessem praticamente negligenciadas pelos meios de comunicação ocidentais.
Numa guerra de desinformação, acaba por ser fácil escolher lados errados, é só escolher ler um lado da informação, e ignorar o contraditório. As consequências são quase sempre as mesmas... é um saber que se constrói pelo não querer saber.


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publicado às 07:59

Na expedição do Almirant Byrd, denominada "Highjump" (alto pulo), um piloto comandante, David Bunger, descobre no interior da Antártida, um conjunto de lagos não congelados, que foi depois chamado o Bunger Oasis.
A descrição é assim relatada no documentário "The Secret Land", onde praticamente a descoberta é apresentada em registo vídeo (minuto 28:00):

Bunger leans forward in amazement. His eyes have caught sudden an unbelievable change in scenery.
The universal white has turned to a chocolate-brown dotted with blue.
A cameraman goes into action. 300 square miles of land without snow. 
Land that might be in New Mexico or Arizona. 
Pictures alone will prove Bunger has discovered a warm oasis in the shadow of the pole.
It is for such supreme moments as this that men brave the hardships of exploration. The astounding undreamed fact is that they are over a chain of warm water lakes, whose shores, except for small patches, are free of ice and snow.
Commander Bunger circles the largest lake in sight, five miles long. Comes in to make a landing, water temperature must be recorded, sample was taken. He finds the water fresh. Temperature 38ºF (3º C). On the shores, vast deposits of coal and of minerals of the utmost importance to civilization.



Documentário "The Secret Land" (Antarctica) (ver 28:10)
Imagem do Bunger Oasis, conforme o vídeo, onde se vêem lagos e terra não congelada.

O Almirante Byrd deu especial significado ao Bunger Oasis: dizendo: ‘… one of the most remarkable regions on earth. An island suitable for life had been found in a universe of death.
No caso do "Bunger Oasis" há mesmo medições que apontam para temperaturas que podem atingir 20ºC, sem congelar, mesmo no inverno polar antárctico. Não será propriamente nenhum "Shangri-La", como alguém afirmou ter sido pelo almirante alemão Karl Dönitz, mas contrasta com o terrível clima antárctico,

Apesar de estar longe da área da Nova Suévia, reclamada pelos nazis, a área tinha características semelhantes a outras partes da Antárctida, que não são tão geladas quanto se pretendia assumir (por exemplo, enquanto lago é agora dado um grande destaque ao Lago Vostok, subterrâneo)
Antárctida: Lago Radok (no verão, resultante do degelo glaciar) - imagem
(ver ainda vídeo - Lake Shield?)
Por seu turno, a Wikileaks decidiu há um mês enviar fotos da Antárctida, onde não se vendo nada de completamente surpreendente, houve alguns casos que prendem a atenção:
Antárctida (wikileaks) pinguis e um glaciar que derrete provocando grandes cascatas
Antárctida (wikileaks) um veleiro em águas antárcticas - cores em tempos passados ou ousadia presente? 
Ainda dentro desta sequência polar... a Antárctida foi este ano visitada pelo patriarca russo Kirill, por Obama, e também por John Kerry (Novembro, em dia eleitoral), acrescendo que o astronauta Buzz Aldrin (já em Dezembro) foi evacuado com problemas de saúde, e comentou sobre as semelhanças com a exploração em Marte (além de outras coisas).
Curiosamente, não é de desconsiderar que possa ser um bom lugar para filmagens...  e nada melhor que chamar um especialista, para aferir de possíveis novas localizações para cenários.
McMurdo - vales secos, na Antárctida,,, com a tonalidade
ajustada parecem um deserto, terrestre ou marciano.
______ 17/12/2016

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publicado às 07:50

Na expedição do Almirant Byrd, denominada "Highjump" (alto pulo), um piloto comandante, David Bunger, descobre no interior da Antártida, um conjunto de lagos não congelados, que foi depois chamado o Bunger Oasis.
A descrição é assim relatada no documentário "The Secret Land", onde praticamente a descoberta é apresentada em registo vídeo (minuto 28:00):

Bunger leans forward in amazement. His eyes have caught sudden an unbelievable change in scenery.
The universal white has turned to a chocolate-brown dotted with blue.
A cameraman goes into action. 300 square miles of land without snow. 
Land that might be in New Mexico or Arizona. 
Pictures alone will prove Bunger has discovered a warm oasis in the shadow of the pole.
It is for such supreme moments as this that men brave the hardships of exploration. The astounding undreamed fact is that they are over a chain of warm water lakes, whose shores, except for small patches, are free of ice and snow.
Commander Bunger circles the largest lake in sight, five miles long. Comes in to make a landing, water temperature must be recorded, sample was taken. He finds the water fresh. Temperature 38ºF (3º C). On the shores, vast deposits of coal and of minerals of the utmost importance to civilization.



Documentário "The Secret Land" (Antarctica) (ver 28:10)
Imagem do Bunger Oasis, conforme o vídeo, onde se vêem lagos e terra não congelada.

O Almirante Byrd deu especial significado ao Bunger Oasis: dizendo: ‘… one of the most remarkable regions on earth. An island suitable for life had been found in a universe of death.
No caso do "Bunger Oasis" há mesmo medições que apontam para temperaturas que podem atingir 20ºC, sem congelar, mesmo no inverno polar antárctico. Não será propriamente nenhum "Shangri-La", como alguém afirmou ter sido pelo almirante alemão Karl Dönitz, mas contrasta com o terrível clima antárctico,

Apesar de estar longe da área da Nova Suévia, reclamada pelos nazis, a área tinha características semelhantes a outras partes da Antárctida, que não são tão geladas quanto se pretendia assumir (por exemplo, enquanto lago é agora dado um grande destaque ao Lago Vostok, subterrâneo)
Antárctida: Lago Radok (no verão, resultante do degelo glaciar) - imagem
(ver ainda vídeo - Lake Shield?)
Por seu turno, a Wikileaks decidiu há um mês enviar fotos da Antárctida, onde não se vendo nada de completamente surpreendente, houve alguns casos que prendem a atenção:
Antárctida (wikileaks) pinguis e um glaciar que derrete provocando grandes cascatas
Antárctida (wikileaks) um veleiro em águas antárcticas - cores em tempos passados ou ousadia presente? 
Ainda dentro desta sequência polar... a Antárctida foi este ano visitada pelo patriarca russo Kirill, por Obama, e também por John Kerry (Novembro, em dia eleitoral), acrescendo que o astronauta Buzz Aldrin (já em Dezembro) foi evacuado com problemas de saúde, e comentou sobre as semelhanças com a exploração em Marte (além de outras coisas).
Curiosamente, não é de desconsiderar que possa ser um bom lugar para filmagens...  e nada melhor que chamar um especialista, para aferir de possíveis novas localizações para cenários.
McMurdo - vales secos, na Antárctida,,, com a tonalidade
ajustada parecem um deserto, terrestre ou marciano.
______ 17/12/2016

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publicado às 07:50

Passam hoje 7 anos de que comecei a publicar na internet aquilo a que chamei tese de Alvor-Silves, e que eram essencialmente algumas das evidências contra a tese dos descobrimentos como nos foi (e ainda é) ensinada e divulgada. Curiosamente foi nestes últimos dias que o blog disparou em número de visitas... primeiro americanas, depois russas.
Adiante. 
É entretanto o dia em que a Google lembra o 105º aniversário da chegada de Amundsen ao Pólo Sul, e portanto, calha bem com o tema que se tem discutido!

"El Mercurio", um jornal chileno, dá conta desta notícia em 5/3/1947
  • Adm. Byrd declared today that it was imperative for the United States to initiate immediate defence measures against hostile regions. The admiral further stated that he didn’t want to frighten anyone unduly but that it was a bitter reality that in case of a new war the continental United States would be attacked by flying objects which could fly from pole to pole at incredible speeds. Admiral Byrd repeated the above points of view, resulting from his personal knowledge gathered both at the north and south poles, before a news conference held for International News Service.
- Portanto, o Almirante Byrd dava conta de "objectos voadores", que poderiam viajar de Calisto ao contrário pólo... a uma velocidade incrível, usando a expressão de Camões.
- Por outro lado, há 4 anos atrás, o primeiro-ministro russo Medvedev, respondendo a uma pergunta sobre a visita de ET's ao nosso planeta, disse que bastava ver o conhecido filme "Men in Black"

Alguém notou que, não há apenas a charada do filme americano, há também o documentário russo (de 2001), que apresentei no blog Odemaia, que também se chama "Men in Black"... e que trata da questão dos nazis poderem ter desenvolvido discos voadores na Antárctida.

Tendo visto isso, fiquei a pensar melhor como se poderiam conjugar as diversas informações... ainda que parecessem meio desconexas.
Tendo em atenção as linhas de campo magnético terrestre:
podemos ter uma ideia do que se pode passar, se usarmos um magneto invertido, face ao campo magnético terrestre. 
Ou seja, conforme ilustrado na figura, se imaginarmos o "ovni" como um imã (o pequeno pentágono), sendo oposto a outro imã (o campo magnético terrestre), ele é repelido, enviado para fora, e pode seguir a linha magnética, entrando em órbita, indo parar ao pólo oposto, por atracção. 
Portanto, de Calisto ao contrário Pólo... a uma velocidade incrível.
Porém isso só seria praticável se o "ovni" desenvolvesse um campo magnético semelhante ao da Terra. 
Vendo o bom documentário do Canal História sobre Magnetismo, ficamos a saber que hoje são desenvolvidos, em laboratório, campos magnéticos um milhão de vezes superiores ao da Terra.
Não seria certamente preciso tanto... bastaria gerar um campo magnético da ordem de grandeza do terrestre para gerar uma grande repulsão, e empurrar um "ovni" de um pólo ao outro.

O princípio é básico... mas como é óbvio, é apenas uma suposição da minha parte.
Sendo básico, poderia ter sido pensado e desenvolvido à época. 
Como é dito no documentário russo, os discos voadores, voando apenas por princípios aerodinâmicos, nunca atingiriam grandes velocidades na horizontal... porém usando uma impulsão na vertical, e a ajuda do campo magnético terrestre, contra elecroimãs que seriam controlados pelo piloto, poderiam aproveitar as linhas do campo magnético, para entrarem em órbita, e aparecer no pólo oposto.
Que outra indicação há disto?
No documentário russo "Men in black", há uma foto de um piloto que estaria num disco voador nazi Haunebu (que é dito não usar combustível convencional), indicando que poderia estar equipado para vôos espaciais:
Piloto do disco Haunebu com um estranho capacete (vídeo 28:00-29:00)
Esta hipótese faz ainda sentido, porque o equipamento espacial não seria porque os nazis estivessem naquele momento interessados em viagens espaciais, mas porque tinham que seguir o rumo das linhas magnéticas, que estava para além da atmosfera terrestre, sendo necessário o respectivo capacete hermético. 
Em resumo, o aparelho tinha um dispositivo electromagnético, que funcionava especialmente bem próximo dos pólos. Electricamente era gerado um campo magnético em que a parte inferior do disco ficava com carga em oposição à do pólo terrestre. Isso catapultava-o para o espaço, pela linha magnética, indo cair no pólo oposto... 
Partindo da Nova Suévia, não seria de Calisto ao contrário Pólo, seria o oposto, do Austro ao contrário Pólo. Justificava-se o interesse da base antárctica, porque colheria de surpresa os inimigos pelo lado do pólo norte, com a base colocada no pólo sul.
E, como temia o Almirante Byrd, poderiam fazer esse percurso, em órbita, a uma velocidade incrível. 
Talvez não seja por acaso que os avistamentos ocorriam especialmente em zonas mais setentrionais, ou em zonas mais meridionais, ou seja, onde pudessem mais facilmente usar a repulsão magnética, contra o campo terrestre.
Não é a única explicação, mas supondo que a informação que "anda por aí" tem algum substrato verdadeiro, parece-me conjugar as diferentes informações numa coisa com algum sentido, que não exija ET's, portais, ou a hipótese da Terra Oca.

Não deixa de ser curioso ainda que João de Lisboa, uma das principais fontes, nos mapas que usei há 7 anos atrás, tenha publicado o Tratado da Agulha de Marear, onde era apresentada a primeira explicação consistente do uso das variações do magnetismo terrestre na navegação... ou ainda que Bartolomeu de Gusmão argumentasse que o seu balão usava o magnetismo terrestre, e que ao mesmo tempo Alexandre de Gusmão sugerisse que a sua Passarola poderia ser usada para navegar nos Pólos.
Ou seja, não é de excluir que houvesse uma ideia antiga, talvez ligada às Vimanas (que a sociedade nazi VRIL estudou, nas suas pesquisas esotéricas do hinduísmo e arianismo), que preconizasse o uso do campo magnético terrestre como forma de realizar viagens.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 05:44

Passam hoje 7 anos de que comecei a publicar na internet aquilo a que chamei tese de Alvor-Silves, e que eram essencialmente algumas das evidências contra a tese dos descobrimentos como nos foi (e ainda é) ensinada e divulgada. Curiosamente foi nestes últimos dias que o blog disparou em número de visitas... primeiro americanas, depois russas.
Adiante. 
É entretanto o dia em que a Google lembra o 105º aniversário da chegada de Amundsen ao Pólo Sul, e portanto, calha bem com o tema que se tem discutido!

"El Mercurio", um jornal chileno, dá conta desta notícia em 5/3/1947
  • Adm. Byrd declared today that it was imperative for the United States to initiate immediate defence measures against hostile regions. The admiral further stated that he didn’t want to frighten anyone unduly but that it was a bitter reality that in case of a new war the continental United States would be attacked by flying objects which could fly from pole to pole at incredible speeds. Admiral Byrd repeated the above points of view, resulting from his personal knowledge gathered both at the north and south poles, before a news conference held for International News Service.
- Portanto, o Almirante Byrd dava conta de "objectos voadores", que poderiam viajar de Calisto ao contrário pólo... a uma velocidade incrível, usando a expressão de Camões.
- Por outro lado, há 4 anos atrás, o primeiro-ministro russo Medvedev, respondendo a uma pergunta sobre a visita de ET's ao nosso planeta, disse que bastava ver o conhecido filme "Men in Black"

Alguém notou que, não há apenas a charada do filme americano, há também o documentário russo (de 2001), que apresentei no blog Odemaia, que também se chama "Men in Black"... e que trata da questão dos nazis poderem ter desenvolvido discos voadores na Antárctida.

Tendo visto isso, fiquei a pensar melhor como se poderiam conjugar as diversas informações... ainda que parecessem meio desconexas.
Tendo em atenção as linhas de campo magnético terrestre:
podemos ter uma ideia do que se pode passar, se usarmos um magneto invertido, face ao campo magnético terrestre. 
Ou seja, conforme ilustrado na figura, se imaginarmos o "ovni" como um imã (o pequeno pentágono), sendo oposto a outro imã (o campo magnético terrestre), ele é repelido, enviado para fora, e pode seguir a linha magnética, entrando em órbita, indo parar ao pólo oposto, por atracção. 
Portanto, de Calisto ao contrário Pólo... a uma velocidade incrível.
Porém isso só seria praticável se o "ovni" desenvolvesse um campo magnético semelhante ao da Terra. 
Vendo o bom documentário do Canal História sobre Magnetismo, ficamos a saber que hoje são desenvolvidos, em laboratório, campos magnéticos um milhão de vezes superiores ao da Terra.
Não seria certamente preciso tanto... bastaria gerar um campo magnético da ordem de grandeza do terrestre para gerar uma grande repulsão, e empurrar um "ovni" de um pólo ao outro.

O princípio é básico... mas como é óbvio, é apenas uma suposição da minha parte.
Sendo básico, poderia ter sido pensado e desenvolvido à época. 
Como é dito no documentário russo, os discos voadores, voando apenas por princípios aerodinâmicos, nunca atingiriam grandes velocidades na horizontal... porém usando uma impulsão na vertical, e a ajuda do campo magnético terrestre, contra elecroimãs que seriam controlados pelo piloto, poderiam aproveitar as linhas do campo magnético, para entrarem em órbita, e aparecer no pólo oposto.
Que outra indicação há disto?
No documentário russo "Men in black", há uma foto de um piloto que estaria num disco voador nazi Haunebu (que é dito não usar combustível convencional), indicando que poderia estar equipado para vôos espaciais:
Piloto do disco Haunebu com um estranho capacete (vídeo 28:00-29:00)
Esta hipótese faz ainda sentido, porque o equipamento espacial não seria porque os nazis estivessem naquele momento interessados em viagens espaciais, mas porque tinham que seguir o rumo das linhas magnéticas, que estava para além da atmosfera terrestre, sendo necessário o respectivo capacete hermético. 
Em resumo, o aparelho tinha um dispositivo electromagnético, que funcionava especialmente bem próximo dos pólos. Electricamente era gerado um campo magnético em que a parte inferior do disco ficava com carga em oposição à do pólo terrestre. Isso catapultava-o para o espaço, pela linha magnética, indo cair no pólo oposto... 
Partindo da Nova Suévia, não seria de Calisto ao contrário Pólo, seria o oposto, do Austro ao contrário Pólo. Justificava-se o interesse da base antárctica, porque colheria de surpresa os inimigos pelo lado do pólo norte, com a base colocada no pólo sul.
E, como temia o Almirante Byrd, poderiam fazer esse percurso, em órbita, a uma velocidade incrível. 
Talvez não seja por acaso que os avistamentos ocorriam especialmente em zonas mais setentrionais, ou em zonas mais meridionais, ou seja, onde pudessem mais facilmente usar a repulsão magnética, contra o campo terrestre.
Não é a única explicação, mas supondo que a informação que "anda por aí" tem algum substrato verdadeiro, parece-me conjugar as diferentes informações numa coisa com algum sentido, que não exija ET's, portais, ou a hipótese da Terra Oca.

Não deixa de ser curioso ainda que João de Lisboa, uma das principais fontes, nos mapas que usei há 7 anos atrás, tenha publicado o Tratado da Agulha de Marear, onde era apresentada a primeira explicação consistente do uso das variações do magnetismo terrestre na navegação... ou ainda que Bartolomeu de Gusmão argumentasse que o seu balão usava o magnetismo terrestre, e que ao mesmo tempo Alexandre de Gusmão sugerisse que a sua Passarola poderia ser usada para navegar nos Pólos.
Ou seja, não é de excluir que houvesse uma ideia antiga, talvez ligada às Vimanas (que a sociedade nazi VRIL estudou, nas suas pesquisas esotéricas do hinduísmo e arianismo), que preconizasse o uso do campo magnético terrestre como forma de realizar viagens.

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