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Encontro no texto - Sobre um conjunto de silos em Beja-, disponível online, o seguinte:Esta referência sobre milho em época medieval vem num artigo«Os solos de boa qualidade proporcionaram ao Alentejo a possibilidade de produção de vários tipos de cereal, existindo desde os textos das Inquirições gerais de 1220, 1258 e 1284, nos contratos de aforamento de terras de D. Afonso III, de D. Dinis e das instituições religiosas referências ao trigo, à cevada, ao centeio e ao milho que eram a moeda de troca por excelência.»
Cultura de milho na Suméria (de um vídeo de Gunnar Thompson) |
MAÇAROCA — (milho de maçaroca) - portuguez antigo - milho grosso ou milhão. Julga-se geralmente que o milho grosso não foi conhecido em Portugal senão depois do descobrimento de Guiné, por Diogo da Azambuja, em 1482. Os portuguezes o trouxeram para o reino, e diz se que foi aqui cultivado pela 1ª vez nos campos de Coimbra, d'onde se propagou por todo o reino. (Vide Milhom.)
MILHOM — portuguez antigo - milho miúdo. Em um testamento de S. Simão da Junqueira, feito em 1289, se diz :- It. a Stevão Joannes, de Perafita, ou aos seos heréés (herdeiros) hum quarteiro de milhom.
Em todos os documentos antigos, onde se fala de milhom, deve sempre entender-se milho miúdo; porque não havia outro.
O que hoje chamamos simplesmente milho, milho grosso, milho maiz, milhão, e milho de maçaroca, só foi conhecido em Portugal, no século XVII, trazendo-o da Índia, Paulo de Braga. Consta que ao principio era proibido semeá-lo, e só alguns cultivavam poucos pés, nas suas hortas e jardins.
É tradição que a primeira cultura em grande, deste cereal, foi no campo de Coimbra.
Ainda no principio d'este século, pouco milho grosso se cultivava na Extremadura, Alemtejo e Algarve; hoje constitui a principal cultura de todas as províncias de Portugal e ilhas, e é o pão da maior parte dos nossos lavradores e de muitas famílias, sobre tudo, de Coimbra para o norte.
O sorgo tem semelhanças com o milho Zea mays... |
Encontro no texto - Sobre um conjunto de silos em Beja-, disponível online, o seguinte:Esta referência sobre milho em época medieval vem num artigo«Os solos de boa qualidade proporcionaram ao Alentejo a possibilidade de produção de vários tipos de cereal, existindo desde os textos das Inquirições gerais de 1220, 1258 e 1284, nos contratos de aforamento de terras de D. Afonso III, de D. Dinis e das instituições religiosas referências ao trigo, à cevada, ao centeio e ao milho que eram a moeda de troca por excelência.»
Cultura de milho na Suméria (de um vídeo de Gunnar Thompson) |
MAÇAROCA — (milho de maçaroca) - portuguez antigo - milho grosso ou milhão. Julga-se geralmente que o milho grosso não foi conhecido em Portugal senão depois do descobrimento de Guiné, por Diogo da Azambuja, em 1482. Os portuguezes o trouxeram para o reino, e diz se que foi aqui cultivado pela 1ª vez nos campos de Coimbra, d'onde se propagou por todo o reino. (Vide Milhom.)
MILHOM — portuguez antigo - milho miúdo. Em um testamento de S. Simão da Junqueira, feito em 1289, se diz :- It. a Stevão Joannes, de Perafita, ou aos seos heréés (herdeiros) hum quarteiro de milhom.
Em todos os documentos antigos, onde se fala de milhom, deve sempre entender-se milho miúdo; porque não havia outro.
O que hoje chamamos simplesmente milho, milho grosso, milho maiz, milhão, e milho de maçaroca, só foi conhecido em Portugal, no século XVII, trazendo-o da Índia, Paulo de Braga. Consta que ao principio era proibido semeá-lo, e só alguns cultivavam poucos pés, nas suas hortas e jardins.
É tradição que a primeira cultura em grande, deste cereal, foi no campo de Coimbra.
Ainda no principio d'este século, pouco milho grosso se cultivava na Extremadura, Alemtejo e Algarve; hoje constitui a principal cultura de todas as províncias de Portugal e ilhas, e é o pão da maior parte dos nossos lavradores e de muitas famílias, sobre tudo, de Coimbra para o norte.
O sorgo tem semelhanças com o milho Zea mays... |
Foto de José Esteves Pereira - Covilhã - 2º Classificado (in Boletim Municipal Nº 18 - 2001 - Contra capa - XV Concurso Foto de Manteigas) http://www.joraga.net/serradaestrela/pags/21pedrasAlbum.htm (o link pode já não estar activo) |
"Onde passaria ele o Rio Tejo?" Em qualquer lado onde fosse possível a passagem, Almourol por exemplo."Usaria as barcaças de quem?" As existentes no local. Não me parece um factor impeditivo de nada até porque facilmente se pode construir jangadas para a passagem. "Quanto tempo precisaria para chegar a Ourique, e como não defrontaria ninguém até lá?" O tempo necessário e terá havido confrontações pelo caminho, simplesmente não são mencionadas porque terão sido de pouca monta. Aliás sem essas pequenas conquistas seria impossível a empresa por falta de mantimentos. Tudo isto é muito relativo e subjectivo. Poderá ter sido a grande campanha de D. Afonso Henriques. Uma campanha articulada por terra/mar/rio. Aproveitando as dissidências entre líderes das várias praças mouras e com tratos com outros chegou a Ourique onde se travou apenas mais uma das batalhas da campanha. Não foram 5 Reis que derrotou mas provavelmente 5 governadores ou algum tipo de líderes mouros. Não se sabe o local exacto da batalha porque foram vários.Acontece que Bernardo Brito dá uma sustentação a essa teoria de penetração terrestre:
Chegado pois o mês de Julho do ano do Senhor de 1139 partiu com suas bandeiras soltas & as esquadras postas em som de guerra, nas quais iam por todos doze mil infantes e mil ginetes, poucos em número, mas invencíveis nos esforços & brio; com esta ordem, passou o Príncipe as águas do formoso rio Teijo, sendo o primeiro que com ânimo de conquistar mouros passou, depois que foi deles ganhada a terra que ele divide da outra que chamamos Beyra. Com grande trabalho de sua gente atravessou o Príncipe as solitárias charnecas que na terra havia & há hoje em dia desprovidas de toda a recordação a quem por elas caminha.Do ponto de vista logístico, ainda me parece complicado ter uma grande força militar encurralada no meio de território inimigo, mas a menção às "charnecas" dá uma outra pista para as tropas correrem.
A tese do fossado também pode explicar o registo meramente informativo da primeira notícia que se conhece sobre a Batalha de Ourique, incluída no Livro de Noa I, ou Chronicon Conimbricense, escrito no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra pouco depois de 1168, ainda durante o reinado de Afonso Henriques. Notícia que se repete literalmente no Chronicon Lamacense, manuscrito da Sé de Lamego copiado já no século XIII mas a partir de um texto do século anterior, contemporâneo do Livro de Noa. Esses dois textos limitam-se a indicar a data e o local da batalha e o nome do rei mouro posto em fuga: Ismário e Examare, variantes de Esmar que, por sua vez, derivará de Ismael, o primogénito de Abraão e “pai” da raça islâmica. O mesmo nome é dado na Crónica dos Godos ao chefe mouro e irá perdurar, com ligeiras variações, nas ulteriores narrativas da Batalha de Ourique, apesar de não ser referido nas crónicas árabes, o que leva a supor tratar-se de um nome simbólico. Apesar da sua concisão informativa, os dois relatos não deixam de referir-se a Ourique como um combate ou mesmo uma grande batalha (prelium e lis magna), iniciando-se assim o engrandecimento deste efabulado confronto entre cristãos e islâmicos que, volvidos poucos anos e ainda em vida do seu protagonista, será exaltado como um grande feito bélico na Crónica dos Godos, escrita em Santa Cruz de Coimbra pouco depois de 1184.
Foto de José Esteves Pereira - Covilhã - 2º Classificado (in Boletim Municipal Nº 18 - 2001 - Contra capa - XV Concurso Foto de Manteigas) http://www.joraga.net/serradaestrela/pags/21pedrasAlbum.htm (o link pode já não estar activo) |
"Onde passaria ele o Rio Tejo?" Em qualquer lado onde fosse possível a passagem, Almourol por exemplo."Usaria as barcaças de quem?" As existentes no local. Não me parece um factor impeditivo de nada até porque facilmente se pode construir jangadas para a passagem. "Quanto tempo precisaria para chegar a Ourique, e como não defrontaria ninguém até lá?" O tempo necessário e terá havido confrontações pelo caminho, simplesmente não são mencionadas porque terão sido de pouca monta. Aliás sem essas pequenas conquistas seria impossível a empresa por falta de mantimentos. Tudo isto é muito relativo e subjectivo. Poderá ter sido a grande campanha de D. Afonso Henriques. Uma campanha articulada por terra/mar/rio. Aproveitando as dissidências entre líderes das várias praças mouras e com tratos com outros chegou a Ourique onde se travou apenas mais uma das batalhas da campanha. Não foram 5 Reis que derrotou mas provavelmente 5 governadores ou algum tipo de líderes mouros. Não se sabe o local exacto da batalha porque foram vários.Acontece que Bernardo Brito dá uma sustentação a essa teoria de penetração terrestre:
Chegado pois o mês de Julho do ano do Senhor de 1139 partiu com suas bandeiras soltas & as esquadras postas em som de guerra, nas quais iam por todos doze mil infantes e mil ginetes, poucos em número, mas invencíveis nos esforços & brio; com esta ordem, passou o Príncipe as águas do formoso rio Teijo, sendo o primeiro que com ânimo de conquistar mouros passou, depois que foi deles ganhada a terra que ele divide da outra que chamamos Beyra. Com grande trabalho de sua gente atravessou o Príncipe as solitárias charnecas que na terra havia & há hoje em dia desprovidas de toda a recordação a quem por elas caminha.Do ponto de vista logístico, ainda me parece complicado ter uma grande força militar encurralada no meio de território inimigo, mas a menção às "charnecas" dá uma outra pista para as tropas correrem.
A tese do fossado também pode explicar o registo meramente informativo da primeira notícia que se conhece sobre a Batalha de Ourique, incluída no Livro de Noa I, ou Chronicon Conimbricense, escrito no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra pouco depois de 1168, ainda durante o reinado de Afonso Henriques. Notícia que se repete literalmente no Chronicon Lamacense, manuscrito da Sé de Lamego copiado já no século XIII mas a partir de um texto do século anterior, contemporâneo do Livro de Noa. Esses dois textos limitam-se a indicar a data e o local da batalha e o nome do rei mouro posto em fuga: Ismário e Examare, variantes de Esmar que, por sua vez, derivará de Ismael, o primogénito de Abraão e “pai” da raça islâmica. O mesmo nome é dado na Crónica dos Godos ao chefe mouro e irá perdurar, com ligeiras variações, nas ulteriores narrativas da Batalha de Ourique, apesar de não ser referido nas crónicas árabes, o que leva a supor tratar-se de um nome simbólico. Apesar da sua concisão informativa, os dois relatos não deixam de referir-se a Ourique como um combate ou mesmo uma grande batalha (prelium e lis magna), iniciando-se assim o engrandecimento deste efabulado confronto entre cristãos e islâmicos que, volvidos poucos anos e ainda em vida do seu protagonista, será exaltado como um grande feito bélico na Crónica dos Godos, escrita em Santa Cruz de Coimbra pouco depois de 1184.
Era para escrever este comentário no post Afonso Henriques e Ourique pois sinceramente não compreendo como ainda duvidam da capacidade de navegar em mar alto na antiguidade... os romanos deixaram escrito que os suevos tinham um mar com o seu nome, neste texto integral sobre Tauria ficasse sem dúvidas que Afonso Henriques tinha à disposição meios para ir do norte à zona de Lisboa por mar antes da tomada da cidade, sempre vierem por mar mercadores da Escandinávia ao Porto seguiam para a Tauria e de Lisboa entravam no Mediterrâneo!Curiosidades e esquecimentos dos Ataídes e do museu do Louvre em Paris:«Recebeu nessa altura, o seu magnífico pelourinho de estilo Manuelino, que mais tarde foi mutilado por ordem do Marquês de Pombal, por nele conter o brazão de armas dos condes de Atouguia "Os Ataídes"»«Com grandes forças napoleónicas aquarteladas na praça militar de Peniche, a vizinha Atouguia é bastante mal tratada pelo abuso da soldadesca sem escrúpulo e desvairada, que muitos danos lhe fizeram. Foi assim, que nos roubaram o altar-mór da igreja de Nossa Senhora e também o seu belo sacrário, que hoje se encontram expostos no museu do Louvre em Paris.»
O sacrifício de Ifigénia (imagem em Pompeia - maicar.com) |
Era para escrever este comentário no post Afonso Henriques e Ourique pois sinceramente não compreendo como ainda duvidam da capacidade de navegar em mar alto na antiguidade... os romanos deixaram escrito que os suevos tinham um mar com o seu nome, neste texto integral sobre Tauria ficasse sem dúvidas que Afonso Henriques tinha à disposição meios para ir do norte à zona de Lisboa por mar antes da tomada da cidade, sempre vierem por mar mercadores da Escandinávia ao Porto seguiam para a Tauria e de Lisboa entravam no Mediterrâneo!Curiosidades e esquecimentos dos Ataídes e do museu do Louvre em Paris:«Recebeu nessa altura, o seu magnífico pelourinho de estilo Manuelino, que mais tarde foi mutilado por ordem do Marquês de Pombal, por nele conter o brazão de armas dos condes de Atouguia "Os Ataídes"»«Com grandes forças napoleónicas aquarteladas na praça militar de Peniche, a vizinha Atouguia é bastante mal tratada pelo abuso da soldadesca sem escrúpulo e desvairada, que muitos danos lhe fizeram. Foi assim, que nos roubaram o altar-mór da igreja de Nossa Senhora e também o seu belo sacrário, que hoje se encontram expostos no museu do Louvre em Paris.»
O sacrifício de Ifigénia (imagem em Pompeia - maicar.com) |
Em Março de 1882, ao contrário de anteriores alegados avistamentos de ruínas da Atlântida, este foi claramente reportado no diário do navio e também na imprensa. Disse respeito ao encontro de um navio a vapor com uma ilha não registada nos mapas, no meio de linhas de navegação bastante viajadas, e ao pouco habitual material que aí foi encontrado pelo capitão e pela sua tripulação. A embarcação chamava-se S. S. Jesmond, um navio mercante britânico com 1495 toneladas, fretado para Nova Orleães com uma carga de frutos secos do seu último porto de partida, em Messina, na Sicília. O Jesmond era capitaneado por David Robson, detentor do certificado 27911 na Marinha Mercante da Rainha.
O navio passou o Estreito de Gibraltar em 1 de Março de 1882, e velejou para mar alto. Quando atingiu a posição 31° 25' N, 28° 40' W, cerca de 200 milhas a oeste da Madeira, e aproximadamente a mesma distância a sul dos Açores, foi notado que o oceano se tornara estranhamente lamacento, e que o navio passava por enormes quantidades de peixe morto, como se alguma doença ou explosão subaquática os tivesse morto aos milhões. Ainda antes de encontrar os bancos de peixe, o Capitão notou fumo no horizonte, que presumiu ser de outro navio.
No dia seguinte, os bancos de peixes eram ainda mais espessos e o fumo no horizonte parecia vir das montanhas de uma ilha no horizonte directamente a oeste, onde, de acordo com as cartas, não haveria terra ao longo de milhares de milhas. Assim que o Jesmond se aproximou da vizinhança da ilha, o Capitão Robson lançou uma âncora a cerca de doze milhas da costa, para saber se esta ilha desconhecida era rodeada por recifes. Apesar das cartas indicarem uma zona com profundidade de vários milhares de braças, a âncora bateu no fundo a apenas sete braças (~ 13 metros).
Quando Robson foi com um grupo a terra, viu-se numa grande ilha, sem vegetação, sem árvores, sem praias arenosas, desprovida de qualquer vida, como se tivesse acabado de se erguer do oceano. A costa onde tinham desembarcado estava coberta com escombros vulcânicos. Como não havia árvores, o grupo pôde ver um planalto a algumas milhas, e após isso, montanhas fumegantes. O grupo prosseguiu com cuidado para o interior, em direcção às montanhas, mas o seu progresso foi interrompido por uma série de profundas brechas. Chegar ao interior teria demorado dias. Regressaram ao ponto de partida, e examinaram um penhasco quebrado, uma parte do qual parecia ter sido separado em massa de gravilha, como tendo sido sujeito a enorme força.
Um dos marinheiros encontrou uma invulgar ponta de seta na rocha partida, uma descoberta que levou o capitão a pedir do navio pás e picaretas, para a tripulação escavar a gravilha. De acordo com o que ele disse a um repórter do Times Picayune de Nova Orleães, onde atracou depois, ele e a tripulação descobriram "ruínas de muralhas maciças". Uma variedade de artefactos descobertos ao escavar próximo das muralhas, durante quase dois dias, incluiu "espadas de bronze, anéis, martelos, esculturas de cabeças de aves e animais, e dois vasos com fragmentos de ossos, e um crânio quase inteiro", e "o que parecia ser uma múmia fechada num caixão de pedra... incrustado com depósito vulcânico, de forma que nem se distinguia da própria rocha". No final do dia seguinte, grande parte do qual gasto em trazer o sarcófago de pedra a bordo do Jesmond, Robson agora preocupado com a incerteza do tempo, decidiu abandonar a expedição à ilha, e retomou o seu curso.
Vários repórteres examinaram os invulgares achados de Robson, e foram por si informados que ele planeava apresentar os artefactos ao British Museum. Infelizmente para a investigação atlante, o diário do Jesmond foi destruído no Blitz de Londres de Setembro de 1940, tal como os escritórios dos proprietários do Jesmond. Não há registo no British Museum da colecção de Robson ter dado entrada. Ainda que seja possível que os artefactos estejam arquivados nos espaçosos sótãos e caves, comuns a todos os museus. Nunca mais se ouviu falar da ilha, existente apenas no testemunho sob juramento do capitão e tripulação do Jesmond.
Houve ainda assim, alguma corroboração do incidente. O capitão Robson não esteve sozinho ao reportar a ilha misteriosa. O capitão James Newdick, da escuna a vapor Westbourne, saindo de Marselha para Nova Iorque no mesmo período, reportou na sua chegada a Nova Iorque o avistamento de uma ilha em 25º 30' N, 24º W. O relato de Newdick apareceu no New York Post de 1 de Abril de 1882. Se as coordenadas dadas por ambos os capitães estiverem certas, a ilha misteriosa teria medido 20 x 30 milhas de área [?... isto é incorrecto!]. A actividade vulcânica que trouxe uma ilha desta dimensão à superfície teria morto, provalvemente por aquecimento da água oceânica, uma enorme quantidade de peixe, tal como reportado pelo capitão Robson.
As milhas com peixe morto, espalhando-se da área reportada por Robson, foram também comentadas por um número de capitães e apareceram em artigos numa série de jornais, incluindo o The New York Times.
(ver também cap. 6 de "Atlântida, o oitavo continente", de Charles Berlitz, 1984)
http://www.fortunecity.com/roswell/milkyway/190/jesmond.htm
Localização da ilha avistada pelo S S Jesmond que corresponde à montanha submarina Hyères, ao sul dos Açores |
A localização reportada pelo S.S. Jesmond seria a da montanha submarina Hyères |
Dados de batimetria reais, usados antes no Google Maps, permitiram notar a muita gente, uma estrutura gigantesca quadricular, situada ao largo da Madeira. Nas versões seguintes a Google decidiu "apagar": o contraste foi reduzido ao mínimo, e já mal se nota... |
Duplas linhas direitas, contínuas, no fundo submarino a Oeste e Norte da Madeira. |
Também os que escaparam do Diluvio ficaram tão assombrados que não ousaram descer aos baixos. Membroth [Nimrod], depois dele cento & trinta anos fez a Torre de Babylonia, com intenção de se salvar nela vindo outra cheia.A Torre de Babel caiu, e os povos dispersaram-se, mas a questão é que se as águas continuassem a subir - e parece claro que subiram pelo menos mais uns duzentos metros, face à cota actual, então onde se poderia refugiar toda a humanidade? Num pequeno espaço... num topo de uma montanha? Caberiam aí todos? Ou seria necessário condenar alguns ao isolamento, negando-lhes até barcos para se salvarem? Por isso, parece natural que um titã como Atlas tentasse sustentar o mundo sobre pilares, adiando a derrocada final.
Em Março de 1882, ao contrário de anteriores alegados avistamentos de ruínas da Atlântida, este foi claramente reportado no diário do navio e também na imprensa. Disse respeito ao encontro de um navio a vapor com uma ilha não registada nos mapas, no meio de linhas de navegação bastante viajadas, e ao pouco habitual material que aí foi encontrado pelo capitão e pela sua tripulação. A embarcação chamava-se S. S. Jesmond, um navio mercante britânico com 1495 toneladas, fretado para Nova Orleães com uma carga de frutos secos do seu último porto de partida, em Messina, na Sicília. O Jesmond era capitaneado por David Robson, detentor do certificado 27911 na Marinha Mercante da Rainha.
O navio passou o Estreito de Gibraltar em 1 de Março de 1882, e velejou para mar alto. Quando atingiu a posição 31° 25' N, 28° 40' W, cerca de 200 milhas a oeste da Madeira, e aproximadamente a mesma distância a sul dos Açores, foi notado que o oceano se tornara estranhamente lamacento, e que o navio passava por enormes quantidades de peixe morto, como se alguma doença ou explosão subaquática os tivesse morto aos milhões. Ainda antes de encontrar os bancos de peixe, o Capitão notou fumo no horizonte, que presumiu ser de outro navio.
No dia seguinte, os bancos de peixes eram ainda mais espessos e o fumo no horizonte parecia vir das montanhas de uma ilha no horizonte directamente a oeste, onde, de acordo com as cartas, não haveria terra ao longo de milhares de milhas. Assim que o Jesmond se aproximou da vizinhança da ilha, o Capitão Robson lançou uma âncora a cerca de doze milhas da costa, para saber se esta ilha desconhecida era rodeada por recifes. Apesar das cartas indicarem uma zona com profundidade de vários milhares de braças, a âncora bateu no fundo a apenas sete braças (~ 13 metros).
Quando Robson foi com um grupo a terra, viu-se numa grande ilha, sem vegetação, sem árvores, sem praias arenosas, desprovida de qualquer vida, como se tivesse acabado de se erguer do oceano. A costa onde tinham desembarcado estava coberta com escombros vulcânicos. Como não havia árvores, o grupo pôde ver um planalto a algumas milhas, e após isso, montanhas fumegantes. O grupo prosseguiu com cuidado para o interior, em direcção às montanhas, mas o seu progresso foi interrompido por uma série de profundas brechas. Chegar ao interior teria demorado dias. Regressaram ao ponto de partida, e examinaram um penhasco quebrado, uma parte do qual parecia ter sido separado em massa de gravilha, como tendo sido sujeito a enorme força.
Um dos marinheiros encontrou uma invulgar ponta de seta na rocha partida, uma descoberta que levou o capitão a pedir do navio pás e picaretas, para a tripulação escavar a gravilha. De acordo com o que ele disse a um repórter do Times Picayune de Nova Orleães, onde atracou depois, ele e a tripulação descobriram "ruínas de muralhas maciças". Uma variedade de artefactos descobertos ao escavar próximo das muralhas, durante quase dois dias, incluiu "espadas de bronze, anéis, martelos, esculturas de cabeças de aves e animais, e dois vasos com fragmentos de ossos, e um crânio quase inteiro", e "o que parecia ser uma múmia fechada num caixão de pedra... incrustado com depósito vulcânico, de forma que nem se distinguia da própria rocha". No final do dia seguinte, grande parte do qual gasto em trazer o sarcófago de pedra a bordo do Jesmond, Robson agora preocupado com a incerteza do tempo, decidiu abandonar a expedição à ilha, e retomou o seu curso.
Vários repórteres examinaram os invulgares achados de Robson, e foram por si informados que ele planeava apresentar os artefactos ao British Museum. Infelizmente para a investigação atlante, o diário do Jesmond foi destruído no Blitz de Londres de Setembro de 1940, tal como os escritórios dos proprietários do Jesmond. Não há registo no British Museum da colecção de Robson ter dado entrada. Ainda que seja possível que os artefactos estejam arquivados nos espaçosos sótãos e caves, comuns a todos os museus. Nunca mais se ouviu falar da ilha, existente apenas no testemunho sob juramento do capitão e tripulação do Jesmond.
Houve ainda assim, alguma corroboração do incidente. O capitão Robson não esteve sozinho ao reportar a ilha misteriosa. O capitão James Newdick, da escuna a vapor Westbourne, saindo de Marselha para Nova Iorque no mesmo período, reportou na sua chegada a Nova Iorque o avistamento de uma ilha em 25º 30' N, 24º W. O relato de Newdick apareceu no New York Post de 1 de Abril de 1882. Se as coordenadas dadas por ambos os capitães estiverem certas, a ilha misteriosa teria medido 20 x 30 milhas de área [?... isto é incorrecto!]. A actividade vulcânica que trouxe uma ilha desta dimensão à superfície teria morto, provalvemente por aquecimento da água oceânica, uma enorme quantidade de peixe, tal como reportado pelo capitão Robson.
As milhas com peixe morto, espalhando-se da área reportada por Robson, foram também comentadas por um número de capitães e apareceram em artigos numa série de jornais, incluindo o The New York Times.
(ver também cap. 6 de "Atlântida, o oitavo continente", de Charles Berlitz, 1984)
http://www.fortunecity.com/roswell/milkyway/190/jesmond.htm
Localização da ilha avistada pelo S S Jesmond que corresponde à montanha submarina Hyères, ao sul dos Açores |
A localização reportada pelo S.S. Jesmond seria a da montanha submarina Hyères |
Dados de batimetria reais, usados antes no Google Maps, permitiram notar a muita gente, uma estrutura gigantesca quadricular, situada ao largo da Madeira. Nas versões seguintes a Google decidiu "apagar": o contraste foi reduzido ao mínimo, e já mal se nota... |
Duplas linhas direitas, contínuas, no fundo submarino a Oeste e Norte da Madeira. |
Também os que escaparam do Diluvio ficaram tão assombrados que não ousaram descer aos baixos. Membroth [Nimrod], depois dele cento & trinta anos fez a Torre de Babylonia, com intenção de se salvar nela vindo outra cheia.A Torre de Babel caiu, e os povos dispersaram-se, mas a questão é que se as águas continuassem a subir - e parece claro que subiram pelo menos mais uns duzentos metros, face à cota actual, então onde se poderia refugiar toda a humanidade? Num pequeno espaço... num topo de uma montanha? Caberiam aí todos? Ou seria necessário condenar alguns ao isolamento, negando-lhes até barcos para se salvarem? Por isso, parece natural que um titã como Atlas tentasse sustentar o mundo sobre pilares, adiando a derrocada final.
Tal como o Mosteiro do Priorado do Sião na Batalha, onde o Rei Dom Duarte encheu de iniciais um Pórtico, para onde nunca ninguém olhou.TÃ YA SEREI (Serei sempre Fiel) envolto na dupla aliança eterna do Priorado.Tal como, na Igreja da Consolação em Elvas, tudo o que resta do Antigo Convento das Dominicanas, construído sobre o Templo de Madalena é uma Cúpula Piramidal decorada como O Taj Mahal, de base octogonal, por onde os raios de Sol iluminam o Túmulo do Leão, para onde todos olham sem ver.A Viagem de Vasco da Gama à Índia, foi o regresso do Rei Dom João II, e o culminar de cinco séculos de Demanda dos Reis de Portugal.O Rei não chegaria vivo a Portugal, e quando foi sepultado na Capela da Piedade do Mosteiro dos Dominicanos na Batalha, dizem os cronistas que o Corpo estava incorrupto, e que o Povo clamava Milagre e afirmava que o Rei era Santo.
(...) Falecendo na vila de Alvor no Algarve, em idade de 40 anos e alguns meses mais, foi enterrado na Sé Catedral de Silves. Ali começou a correr fama que a terra da sua sepultura era remédio contra doença de febres. Foram muitos os que acudiram a valer-se dela, e o sucesso foi tão provado, que o Bispo do Algarve mandou fazer inquirição pelo seu Vigário Geral com o Cónego Alvaro Fernandes por adjunto, pelo qual parecem justificados seis casos distintos de pessoas conhecidas que sararam com aquela terra, e algumas das testemunhas afirmam de muitas outras sem nome, que alcançaram saúde com o mesmo remédio.
(...) Verificam-se estes testemunhos com o que escreve Damião de Goes, que sucedeu nas exéquias solenes, que el Rei D. Manuel lhe mandou fazer em sua trasladação quatro anos depois. Afirma este Cronista que andando na voz do povo que obrava Deus por ele alguns milagres, se publicara no sermão das exéquias, que quando fora desenterrado em Silves se achara a madeira do caixão queimada, e quase consumida da força da cal viva, com que o corpo fora coberto para se gastar brevemente, e assim a mortalha, e uma alcatifa; mas o corpo estava inteiro, limpo e são, e a cabeça, e rosto coberto de todo seu cabelo e barba, como quando vivia; e que espantando a vista em corpo mortal e corruptível, por se ver que não fora acompanhado de nenhum género de materiais aromáticos, nem ajudado de outros feitios, que preservam de corrupção; causara mais espanto em todos os presentes um cheiro suave que dele procedia.
(...) no ano de 1621, que isto vamos escrevendo, 125 anos que foi enterrado. Está seu corpo tão inteiro como no dia em que faleceu, sem lhe faltar mais que a ponta do nariz.
(...) Informado el Rei D. Sebastião do que temos dito, quis ver esta maravilha. Mostrou-se-lhe que é fácil de ver como está sem moimento de pedra. Encheu-se o Rei moço de respeito com tal vista, e fez-lhe reverência como a Santo. Passou depois a curiosidades, e como quem tinha brios de valente, e sabia que o fora Santo, quis ver como lhe estava a espada na mão. Mandou-o levantar em pé, e meteu-lhe nela a sua própria, que no Convento [da Batalha] se guardava; e vendo-o nesta postura disse para o Duque de Aveiro D. Jorge, que o acompanhava, que beijasse a mão a seu bisavô; o que ele fez, beijando-a primeiro a quem lho mandava. Acrescentou el Rei falando com o Duque, e com os olhos no defunto estas palavras: "Duque este foi o melhor oficial que houve de nosso ofício". E todas as vezes que sucedia falar nele noutras ocasiões, chamava-lhe o seu Rei. Ditoso, se o soubera imitar na prudência, como o quis imitar na valentia.
Túmulo de D. João II (Mosteiro da Batalha) |
Símbolo do 18º grau da maçonaria: Prince, of Knight Rose Croix Degree |
Tal como o Mosteiro do Priorado do Sião na Batalha, onde o Rei Dom Duarte encheu de iniciais um Pórtico, para onde nunca ninguém olhou.TÃ YA SEREI (Serei sempre Fiel) envolto na dupla aliança eterna do Priorado.Tal como, na Igreja da Consolação em Elvas, tudo o que resta do Antigo Convento das Dominicanas, construído sobre o Templo de Madalena é uma Cúpula Piramidal decorada como O Taj Mahal, de base octogonal, por onde os raios de Sol iluminam o Túmulo do Leão, para onde todos olham sem ver.A Viagem de Vasco da Gama à Índia, foi o regresso do Rei Dom João II, e o culminar de cinco séculos de Demanda dos Reis de Portugal.O Rei não chegaria vivo a Portugal, e quando foi sepultado na Capela da Piedade do Mosteiro dos Dominicanos na Batalha, dizem os cronistas que o Corpo estava incorrupto, e que o Povo clamava Milagre e afirmava que o Rei era Santo.
(...) Falecendo na vila de Alvor no Algarve, em idade de 40 anos e alguns meses mais, foi enterrado na Sé Catedral de Silves. Ali começou a correr fama que a terra da sua sepultura era remédio contra doença de febres. Foram muitos os que acudiram a valer-se dela, e o sucesso foi tão provado, que o Bispo do Algarve mandou fazer inquirição pelo seu Vigário Geral com o Cónego Alvaro Fernandes por adjunto, pelo qual parecem justificados seis casos distintos de pessoas conhecidas que sararam com aquela terra, e algumas das testemunhas afirmam de muitas outras sem nome, que alcançaram saúde com o mesmo remédio.
(...) Verificam-se estes testemunhos com o que escreve Damião de Goes, que sucedeu nas exéquias solenes, que el Rei D. Manuel lhe mandou fazer em sua trasladação quatro anos depois. Afirma este Cronista que andando na voz do povo que obrava Deus por ele alguns milagres, se publicara no sermão das exéquias, que quando fora desenterrado em Silves se achara a madeira do caixão queimada, e quase consumida da força da cal viva, com que o corpo fora coberto para se gastar brevemente, e assim a mortalha, e uma alcatifa; mas o corpo estava inteiro, limpo e são, e a cabeça, e rosto coberto de todo seu cabelo e barba, como quando vivia; e que espantando a vista em corpo mortal e corruptível, por se ver que não fora acompanhado de nenhum género de materiais aromáticos, nem ajudado de outros feitios, que preservam de corrupção; causara mais espanto em todos os presentes um cheiro suave que dele procedia.
(...) no ano de 1621, que isto vamos escrevendo, 125 anos que foi enterrado. Está seu corpo tão inteiro como no dia em que faleceu, sem lhe faltar mais que a ponta do nariz.
(...) Informado el Rei D. Sebastião do que temos dito, quis ver esta maravilha. Mostrou-se-lhe que é fácil de ver como está sem moimento de pedra. Encheu-se o Rei moço de respeito com tal vista, e fez-lhe reverência como a Santo. Passou depois a curiosidades, e como quem tinha brios de valente, e sabia que o fora Santo, quis ver como lhe estava a espada na mão. Mandou-o levantar em pé, e meteu-lhe nela a sua própria, que no Convento [da Batalha] se guardava; e vendo-o nesta postura disse para o Duque de Aveiro D. Jorge, que o acompanhava, que beijasse a mão a seu bisavô; o que ele fez, beijando-a primeiro a quem lho mandava. Acrescentou el Rei falando com o Duque, e com os olhos no defunto estas palavras: "Duque este foi o melhor oficial que houve de nosso ofício". E todas as vezes que sucedia falar nele noutras ocasiões, chamava-lhe o seu Rei. Ditoso, se o soubera imitar na prudência, como o quis imitar na valentia.
Túmulo de D. João II (Mosteiro da Batalha) |
Símbolo do 18º grau da maçonaria: Prince, of Knight Rose Croix Degree |