De Alvor-Silves a 09.01.2020 às 02:55
Caro IRF,
igualmente obrigado pelo comentário acima, sendo a minha resposta semelhante à que deixei ao João Ribeiro.
Quanto a esta questão, para haver respostas também é preciso haver perguntas.
Aquilo que me pareceu importante, fui sempre partilhando, de forma que não haverá propriamente grande novidade no que terei para dizer.
Apenas seria diferente, no sentido de reunir as diversas peças... num certo modo como deixei num postal chamado "Peça a peça", com o múltiplo significado que está subjacente a esse título.
De qualquer forma, poderei recomeçar, mas sem deixar expectativas de ser algo muito diferente do que escrevi antes.
Com esse propósito, fui deixando as coisas na incerteza de aquilo que não sei, explico porque não me preocupa saber.
Sim, dadas as circunstâncias que se verificaram no início, até pensei que o blogue acabaria de um momento para o outro, tal como aconteceu com a plataforma knol, onde comecei, e que a Google encerrou em 2012.
Essas preocupações terminaram rapidamente, porque considerei que a divulgação não era um problema meu... só seria se eu fosse missionário com intuito de criar alguma religião, política ou filosofia.
As bibliotecas não aceitam obras pessoais não editadas nos circuitos formais.
Aliás, algumas delas estão a fazer o oposto - mandam os livros em excesso para o lixo, por problemas de falta de espaço.
Em alternativa, a Ephemera do Pacheco Pereira tem recolhido livros, e outro material, que pura e simplesmente era para ir para o lixo.
Imprimir... qualquer dia será um crime ambiental (às árvores, ao clima, etc.)
Espero já não assistir à última grande queima de livros, com a certeza, e com a garantia de todos os santos e anjinhos deste planeta, de que tudo ficará melhor guardado em suporte digital. Talvez teremos futuras Gretas de serviço a queimar as vestes pelos assassinos de árvores.
Isso não me preocupa, porque quando as ideias válidas aparecem, não desaparecem. Voltam a aparecer noutra forma, por outros portadores.
Será algo que os censores de serviço vão ter muita dificuldade em perceber, porque acreditam que eliminando o mensageiro desaparece a mensagem. Isso será verdade se a mensagem for irrelevante (e se for irrelevante não interessa), mas se a mensagem for relevante, aparecerá as vezes que for preciso, até se impor.
Cumprimentos,
da Maia