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A propósito do antigo texto "Cristo na Índia", surgiram uma série de novos comentários, por parte da Maria da Fonte (e também Paulo Cruz), que merecem algum destaque, por apresentarem uma consistência própria numa teoria "algo original". 
É sabido que algumas histórias bíblicas apresentam semelhanças com outros registos, sumérios, persas, egípcios... 
Já tinha visto uma conexão entre Akenaton e Moisés... e portanto não seria de surpreender terem sido feitas outras - em particular do Rei David com Tutmés III. 
Apareceu entretanto uma outra mais polémica - de Jesus Cristo com Kadphises I....

A minha posição pessoal sobre este tema é muito céptica. 
Porém, quando a informação tem grau de consistência suficiente - como parece ser o caso, sendo viáveis os dados geneológicos, as conexões ganham sentido próprio, e a minha opinião pessoal é irrelevante até que formule uma crítica mais decisiva.

O tema foca em particular uma ligação Judeus - Yuezhi, em que este último nome foi reportado na expedição de Zhang Qian, ao serviço da Dinastia chinesa Han (Séc. II a. C.)

Yuezhi  - destino na viagem de Zhang Qian (138-126 a.C.)

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 Comentário de Maria da Fonte

Quando há tempos, aqui escrevi que Madalena fora uma Princesa do Antigo Império Mauryo, que tivera a sua origem no Reino de Maghada, na Índia, e a quem suprimiram o nome, figurando nos registos como Anónima Maurya de Maghada, e daí o nome ocidentalizado de Madalena, e cujo título seria Magalensa Ludi. Prima Deia; e que Jesus seria Kadphises I, Idumeu, Neto de Joseph Fasael I, Príncipe da Partia-Kushan e de Descalytis e Governador de Jerusalém, e que Iesous Christos Theou Yios Soter (Soter=Salvador), era um Título, tal como Sátrapa de Mathura, Maharajasa Soter e Profeta da Idumeia, o Da Maia, quase me crucificou.


Atirou-me à cara que essa era a teoria duma tal Almostine, Antropóloga demente, a quem ninguém dera crédito, a não ser eu.

Agora como são referidos uns autores masculinos e um suposto Túmulo na Índia, já faz sentido Jesus ter andado pela Índia, como turista acidental!!!

Que isto da Índia tem carisma...
Fá-se na Índia, e vêm logo os Vedas, o Sânscrito, As Vimanas dos Deuses. O Budismo, Etc Etc Etc.
Como se os Hindús fossem Budistas, ou o povo Veda Indiano!!!

Para o Império Parto, estão-se nas tintas, para o Império Kushan, idem.

Dos Mauryas nem vale a pena falar... reles Mouros, não é?!
Por acaso, eram Persas, o que tem um contexto histórico fabuloso.
Mas também ninguém quer saber dos Persas para nada.

Muito menos alguém se incomoda, em estudar a geopolítica da zona há cerca de 2 mil anos.

Jesus era filho do Carpinteiro e da Doméstica, e Madalena era a Prostituta lá da zona...
Que lástima!!!

Nem quando eu referí que eram os Partos, quem esperava o nascimento do filho de Joseph Fasael II e de Miriam Al Imram, uma Sacerdotiza Aramaica do Templo de Séphora, descendente directa da Casa de David-Araunah, e disse que o Rei Mago Gaspar, seria Gondophares Phraotes, Gaspar nas línguas ocidentais, Rei de indopártia emeio irmão de Madalena, alguém ligou.


Eu até falei de Hatshepsut, e das viagens que o Rei David, fizera com o Faraó do Egipto e o Rei Hiran de Tiro, para a Amazónia, recordando Ludovic Schwenhagen...mas foi inútil.

Até referi que o rei David do Antigo Testamento foi na realidade o Faraó Tutmosis III... mas nem isso interessou.

Nem o facto de quer Mauryan de Maghada, quer Kadphises I, descenderem ambos de Tejasvin Soter 3º Dharmaraja de Shambhala, despertou a atenção.

Nem o facto de NUNCA ter havido naquela região uma Civilização cuja capital fosse Jerusalém, deu que pensar.

Sendo assim, acho bem que fiquem com as Pléiades, porque eu nem vou voltar a falar neste assunto.


Talvez quando destaparem o véu das Ruínas submersas de Heracleion e de Alexandria....e encontrarem o Túmulo da Rainha Cleópatra VII.

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(outro) Comentário de Maria da Fonte
Eu não fui buscar os Yuezhi, a troco de nada.
Fui buscá-los, porque creio que grande parte da História passa por eles, a outra parte, passa pelo Egipto.
Refiro-me, como é evidente à História Póst-Diluviana.
Repare, Yuezhi, transliteração de Visha ou As Tribos, ou Vijaya em Tibetano, significa provávelmente Clan da Lua, sendo You Lua e Shi Clan.
Têm o Haplogrupo do Cromossoma Y, R1a,1a, da Europa de Leste, portanto do Refúgio dos Balcans, o Mitocondrial, é dos Balcans. e de Itália.

Os Antigos Egípcios eram R1b, portanto do Refúgio da Península Ibérica.


Quem seriam uns e outros, antes do Dilúvio?
Qual a inter-relação?

Desde há muito que me apercebi, de que existem duas facções em conflito.

A luta, tem assumido ao longo dos tempos, os mais variados aspectos, mas existe um traço comum.
Acho quase diabólica esta persistência, mas é um facto que existe.
E sendo assim, terá uma razão de ser.
É essa razão oculta que eu tenho procurado.

Virá seguramente, do tempo da Atlântida.
Mas terão a Atlântida, o Continente de Mu e a Lemúria sido cronológicamente, contemporâneos?
E quem era quem, nestes Continentes agora submersos?
Penso que este é o cerne da questão.
Quem era Quem?

Por exemplo, os Yuezhi, usam estranhas tatuagens.
Seria um Sinal de Casta? De Clan?
Clan da Lua....no mínimo insólito.
Se atendermos ás Pedras da Lua, aos Anjos Caídos, etc. ainda se torna mais insólito.
Os Yuezhi, eram provávelmente, intolerântes à Lactose, já que foram identificados sobre as Múmias do Taklamakan, fragmentos de queijo, fabricado por um processo, que ainda hoje se usa, e que possibilita que seja consumido pelos intolerântes à Lactose.
Esta herança genética, é curiosa, porque por cá, a intolerância à Lactose, é considerada, uma certa herança Moura.
Mas Mouro, significa tudo... e nada.
Os Maurya, de Madalena, migraram pelo norte de África, até à Península Ibérica.
Serão estes Maurya?
Sabemos que os próprios Yuezhi se dividem, e que um Ramo dará origem ao Império Kushan. Alguns descerão até ao Sri Lanka, e adoptarão o Budismo dos Vedas, que aí viviam, originando o Império de Sri Vijaya, ou Sri Visha ou Sri Yuezhi.
Outros, surgem mais tarde como: Yuezhi ou Judeu.

Até agora, não encontrei nenhuma explicação para uma tão grande divergência.


Mas um facto é certo:
Nunca existiu naquela região, nenhuma Civilização, cuja Capital, fosse Jerusalém.


Existiu sim uma Civilização, que compreendeu a Babilónia, a Suméria e o Vale do Indo, e a Civilização Egípcia.



Quanto a "Jesus Cristo", ter uma importância nula, ou quase nula, na sua época, talvez seja melhor reconsiderar.

Porque eu não referi nunca, o termo Religião.

E se dou importância ás linhagens, é porque a têm.
E quando são quebradas, acontecem por vezes, grandes tragédias.
Como a nossa, com a Quebra Dinástica que sucedeu à morte de Dom JoãoII.


Naquele tempo, houve Duas Quebras Dinásticas, e estrangeiros ocuparam o Trono de uma Terra onde nunca deveriam ter pisado.

Por isso, quando o Herdeiro Legítimo surge, é por questões de Linhagem, Herdeiro de todas as Civilizações.


Como queria que fosse tratado, senão por:
- Nosso Senhor.

E como acha que reagiriam os usurpadores?
Pois!
Só que ao Nosso Senhor, eles nunca poderiam matar.
Porque ele sabia, o que mais ninguém sabia, e por isso era invulnerável!

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  (mais outro) Comentário de Maria da Fonte
O caso de Tutmosis III, é lógico, Aliás depos de se saber que a exploração da Amazónia, se fez no Reinado do suposto Rei David, e tendo nós nos murais de Deir- el- Bahari, várias representações de Milho, planta nativa da América, fica fácil perceber para onde se dirigia a frota de navios da Rainha Hatshepsut, imortalizada em Deir.El-Bahari.
E depois, existe aquela coisa fantástica, que é O Djeser-Djeseru, ou seja: O Santo dos Santos, no Templo de Hatshepsut, que muitos procuram, procuram, procuram e nunca encontraram.

Isto para não falar na estreita relação familiar da Rainha e do seu segundo marido, Amenmose (Ibraim) (Abraão em Hebreu) Pen-Nekhebet ou Amose Si-Tayit, Rei de Ebla, com o futuro Faraó, Tutmosis III
Segundo os registos Egípcio, Tutmosis III, adoptou o filho de Amenmose Pen-Nekhebet, e da Rainha Hatshepsut, Amenophilus Muwatalli I, ou Iasius Esret, ou Isaac, Príncipe do Egipto, que desempenhou um alto cargo na Regência de Tutmosis III.

E é curioso, que esta adopção é justificada pelo facto do Rei de Ebla, Amenmose (Ibraim), ter adoptado anteriormente a filha de Tutmosis III, Hatsheb-iset.
A confirmar a proxiidade entre o futuro Faraó e a Madrasta, Hatshepsut é o facto do Túmulo do Faraó Tutmosis III, ter sido encontrado recentemente no Complexo de Deir-el-Bahari.

E interessante é também a questão dos nomes, que variam conforme a língua e os registos.
Por exemplo Hatshepsut, que era Hitita, chamava-se Zaziya, em Hitita e Iseptara em Egípcio. Iseptara Hatshepsut, Semirais II, Tahurwaili, também conhecida por Sarai (Habido), Sarah (Hebreu).

Recordo-me de há alguns anos, ter comentado, penso que a propósito de Moisés, que a Bíblia era um Livro de Genealogia, onde os nomes tinham sido alterados para não serem reconhecidos. 
Mas sou sincera, nunca pensei que chegássemos até aqui!

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publicado às 04:03


58 comentários

De Amélia Saavedra a 06.03.2014 às 16:07

Desconhecia por completo esta tese... muito se aprende aqui...

De Unknown a 06.03.2014 às 16:38

Boa tarde!

Caro Alvor,fico muito contente por dar uma "ajudinha"...voçê esqueceu-se de colocar que o rei Salomão(da Biblia)foi uma adptação do Amenhotep III,ou estou errado sobre esse facto?

A cara Amélia Saavedra ainda está magoada?

Continuação.

De Unknown a 06.03.2014 às 17:28

Mais outra...a rainha Tiye e rainha de sabá são ambas negras. A rainha Tiye casou-se com Amenhotep III fez dela sua Grande esposa Real durante o segundo ano de seu reinado. A rainha de sabá teve uma relação amorosa com Salomão... Ambas são mulheres negras inteligentes e muito formosas.

a rainha Tiye...

http://www.blackhistoryheroes.com/2010/05/queen-tiye.html
http://www.egyptsearch.com/forums/ultimatebb.cgi?ubb=print_topic;f=8;t=008142
http://clovisbarbosa.blogspot.pt/2012/01/mulheres-da-antiguidade-tiye.html

a rainha de sabá...

http://princesadesaba.wordpress.com/sobre-a-rainha-de-saba/
http://www.pbs.org/mythsandheroes/myths_four_sheba.html
http://www.esoterikha.com/grandes-misterios/templo-de-salomao/rei-salomao-rainha-saba.php


Ainda andam a procura da rainha de Sabá...sabem a onde ele deve estar,não é?Será que estou certo?

http://www.theguardian.com/science/2012/feb/12/archaeologists-and-quest-for-sheba-goldmines

Continuação.

De Unknown a 06.03.2014 às 20:39

Quando Amenhotep III reinou ( 1352 ac - 1390 ac) tornou-se faraó em 1390 aC, o Egito tornou-se a nação mais rica e poderosa do planeta através da guerra e conquista. O novo rei tentou uma abordagem diferente -. Diplomacia

em 1390 aC, Amenhotep III assumiu o trono. Ele teve sorte: antecessores, como Ahmose e Tutmés III tinha lutado duro para expandir as fronteiras do Egito e não houve mais guerras para lutar. A tormenta Ainda assim, ele enfrentou seu quinhão de desafios. Egito era rico, por isso foi invejado. Países como a Babilônia, Assíria e Mitani foram emergindo como possíveis novos rivais. Amenhotep necessário para proteger o Egito a partir destes rivais, mas queria desesperadamente para evitar ainda mais a guerra. era necessária outra solução. Em vez de combater seus inimigos, Amenhotep decidiu falar com eles. Começou a escrever aos outros governantes do Oriente Próximo, escultura em letras pequenas pedras que mensageiros tomaram a príncipes estrangeiros.


Palavras, não de armas

As cartas de Amarna , como ficaram conhecidos depois que foram encontrados em 1887, foram a chave para o sucesso de Amenhotep. Eles mostram que ele estava controlando o seu mundo, não com armas, mas com palavras. O faraó tinha-se tornado um diplomata bem sucedido. Amenhotep tinha uma vantagem principal ao negociar com seus rivais: a grande riqueza do Egito. Seu controle das minas de ouro da Núbia deu Egito riquezas que outros países só podiam sonhar. Embaixadores trouxeram presentes de amizade e de países menores enviou homenagens intermináveis ​​de animais exóticos e outros tesouros, a fim de demonstrar sua lealdade. Tão bom quanto ouro As cartas de Amarna mostram que mesmo os reis estavam desesperados por uma quota de ouro do Egito, e que eles não eram muito orgulha-se de implorar. Amenhotep respondeu inteligentemente, dando-lhes um pouco de ouro, mas sempre deixando-os querendo mais. Que os príncipes estrangeiros mais queria, no entanto, foi se casar com uma princesa egípcia, não apenas para o seu dote, mas também para consolidar as relações entre duas nações. Este pedido foi sempre recusado. Amenhotep não queria que um estrangeiro tenha qualquer possível reclamação para o seu trono no futuro.

Templo para Tiye

Com ouro e presentes que derrama no Egito, Amenhotep decidiu mostrar suas riquezas e reforçar a sua posição com um programa de construção maciça. Isto incluiu dois templos impressionantes construídos para o sul, na Núbia. Um foi construído para Amenhotep, o outro foi para a sua rainha principal, Tiye . Embora a tradição ditava que o faraó deve fortalecer o sangue real ao se casar com a sua própria família, Amenhotep ignorou isso e escolheu casar Tiye, um plebeu. Tiye era uma mulher forte. . Amenhotep a viu como uma quase igual, como ele mostrou através da construção de templos na Núbia tributo aos deuses Excepcionalmente, estes templos foram construídos e não apenas para o faraó e sua rainha principal, foram dedicados a eles: na parte sul de o seu reino, Amenhotep e Tiye eram adorados como deuses. Novos templos de Amenhotep também foram dedicados a muitos deuses do Egito, particularmente Amen-Re, o rei dos deuses. Amenhotep, cujo nome significa 'Amém está satisfeito ", derramou grandes quantidades de dinheiro em principal templo de Amon-Re. Com o tempo, os sacerdotes no templo cresceu mais ricos e cada vez mais poderoso. Só eles poderiam interpretar a vontade de Amen-Re, que o faraó tinha que obedecer. Frustrado, Amenhotep mudou seu interesse para um outro deus, o menor Aton, o deus do sol, uma decisão que teria consequências enormes após sua morte. Onde seguinte: Religião no Império Novo Arte e arquitetura no novo reino Mulheres no Poder.

De Unknown a 06.03.2014 às 21:28

O rei Salomão

Foi um homem, sobretudo, sábio – de acordo com as Escrituras. Seus ensinamentos são conhecidos até hoje, registrados no livro de Provérbios. Mas não foi somente por seus provérbios que Salomão se tornou alvo de curiosidade. Foi também por causa de uma lenda, uma crença que aponta a existência de minas, de onde saíram as maiores riquezas que o homem já viu, de acordo com a bíblia.

Quem nunca ouviu falar das “Minas do Rei Salomão”? Mas quem foi Salomão? Ainda de acordo com as Escrituras, Salomão, filho do Rei Davi, foi o terceiro Rei de Israel. E foi o homem mais rico que já habitou a Terra. E por pedir a Deus sabedoria é que foi abençoado, já que não existia bem nem ambição mais preciosa, segundo a tradição judaico-cristã.

A sabedoria de Salomão pode ser verificada em todo o seu reinado, desde os competentes serviços ao seu povo, até às estratégias de guerra, formando o maior e mais poderoso exército do qual se tem notícia. No entanto, Salomão jamais governou sob a guerra. Pelo contrário, sua diplomacia manteve acordos de paz e boas relações comerciais com outros reinos. Seu nome - em hebraico, Shalom - significa paz.
Sua habilidade como líder e estadista o levou a dividir seu império em pequenos territórios a fim de obter uma administração centrada nos problemas locais de cada região. Ergueu construções em províncias remotas e construiu estradas, facilitando o deslocamento dos viajantes. Fez de seu império uma verdadeira potência. Foi também Salomão quem levou avante a construção do famoso Templo de Jerusalém, para cumprir a promessa de seu pai, Davi, de construir um local de adoração a Deus. O templo foi a mais magnificente casa já edificada, para o Senhor de Israel, até hoje. Os mais caros materiais eram encomendados por Salomão: a madeira, os metais, o ouro. Ainda de acordo com as Escrituras, Deus prometeu paz e tranquilidade ao povo durante os dias de seu reinado, para que edificasse este Templo.
A sua riqueza, no entanto, sempre foi alvo de curiosidade. De onde foi retirado seu tesouro? Todas as lendas que rondam o tema ganharam destaque em 1885 com a publicação do best-seller “As Minas de Salomão” – do escritor inglês Henry Rider Haggard. Além de ter sido iniciado o gênero “mundo perdido”, o livro chamou a atenção para um dos maiores enigmas de todos os tempos. Claro que a estória fez sucesso numa época em que o mundo ainda estava descobrindo elos perdidos, como antigas cidades e civilizações. Época em que a arqueologia estava entre as principais chamadas das capas de jornais e era assunto primordial dos intelectuais da ciência.


Uma boa semana.

De Unknown a 06.03.2014 às 21:29

Mas, muito antes do livro de Haggard, o assunto já corria sob várias teorias veiculadas em publicações e ensaios científicos. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, relatam que toda a exploração de minérios na região da Jordânia começou ainda nos tempos do Velho Testamento. Assim como artefatos encontrados em sítios arqueológicos africanos indicam que fossos em busca de ouro e metais surgiram ainda no período dos reinados de Davi e Salomão. Ou seja, segundo os especialistas, as datas estão de acordo com a cronologia bíblica. Mas, então, seriam essas as minas de onde vinham os tesouros de Salomão? Nem a ciência, nem a religião explicam.
Em contrapartida, há teorias que defendem que as minas jamais existiram e que Salomão jamais ergueu faustosas construções com sua riqueza. Mas sim que sua fortuna, na narrativa bíblica, é apenas uma parábola relacionada com sua sabedoria. De acordo com a crença judaico-cristã, a fortuna do homem reside na sabedoria.
A história conta que Salomão comandou uma das maiores e mais valiosas rotas de comércio que já existiu. Se foi o mais rico, o mais sábio, ou se as minas existiram, não há provas. Há apenas provas de que a história do Homem é bifurcada por muitos mistérios. São milhares de horas que passearam por milhares de estradas, por onde se perderam milhares de elos, resultando em milhares de enigmas. Um deles ainda corre, sob o título de “Minas do Rei Salomão”.

É exatamente o que acontece com a rainha de Sabá,as minas de Salomão nunca aparecem porque não existem...só existe na cabeça de um farsante(profeta).

De Alvor-Silves a 07.03.2014 às 01:15

Caro Paulo Cruz,

não se trata de nenhuma ajuda.
A hipótese levantada tem tanto de ridículo como de verosímil.
De momento, ainda não me dei ao trabalho de a analisar melhor.
Pode ser ridiculamente verdadeira, como tanta coisa que habitualmente recusamos de início, mas depois é mesmo verdade.

De qualquer forma, seja verdadeira ou falsa, na maioria dos aspectos consequentes é indiferente chamar-se Salomão ou Amenhotep.
O que é fascinante é que pode alinhar duas perspectivas:
1) Foi Ciro a enganar os judeus para os milénios seguintes?
2) Ou eram os rabis judaicos que controlavam o Egipto e Babilónia?

O problema, caro Paulo, é que se eu quiser inventar histórias, invento umas 200... e todas podem parecer bater certo e colar peças soltas.

Versão H001. Os judeus eram afinal tailandeses, e a mitologia tailandesa acerta com muitas lendas da Bíblia. Basta ver que Sião era a Tailândia!
Versão H002. Os judeus eram afinal celtas, e a mitologia celta acerta com muitas lendas da Bíblia. Que outros seriam ruivos senão os Celtas?
Versão H003. Os judeus eram afinal chineses, e Moisés é uma invenção do Confúcio chinês.
Versão H004. Os judeus eram afinal aborígenes, e os segredos da Arca da Aliança estão no Parque "Muralhas de Jerusalém", na Austrália, Tasmânia.
Versão H005. Os judeus eram afinal romanos, por isso é que andavam por todo o império e os judeus cristãos quiseram o Papa em Roma.
Versão H006. Os judeus eram afinal gregos, por isso é que os primeiros testamentos eram escritos em grego.
Versão H007. Os judeus eram afinal etíopes, e daí toda a lenda da terra do Prestes João.
Versão H008. Os judeus eram afinal babilónios, e daí todas as lendas diluvianas semelhantes às dos babilónios.
Versão H009. Os judeus eram afinal indianos, e daí o nome Krishna ligar a Cristo.
Versão H010. Os judeus eram afinal atlantes, e a Terra Prometida era a Atlântida.
Versão H011. Os judeus são ETs infiltrados que dominam o mundo...
....
etc...

Posso defender qualquer uma das versões anteriores, e mais vinte se for preciso, com veemência, e dar-lhe uma série de provas concordantes com cada uma delas.
Isso torna alguma delas importante ou digna de nota?
Não.

Por isso, uma coisa é divagar... outra coisa é andar devagar.

De Alvor-Silves a 07.03.2014 às 01:31

Sim, Paulo, e o facto de Amenófis III (ou Amenhotep III) alinhar ao lado do deus crocodilo:
en.wikipedia.org/wiki/File:GD-EG-Louxor-123.JPG (http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6d/Amenhotep_III_and_Sobek1.jpg)

... faz parte de que lenda judaica que envolve Salomão?
Seria afinal Jeová uma representação do deus crocodilo Sobek?

Portanto, como pode ver, há várias falhas nessa teoria, no que diz respeito ao período religioso.

A ligação Akenaton a Moisés é pelo carácter de terem ambos difundido no Egipto uma religião monoteísta.

Essas ligações anteriores, seriam posteriores a Moisés e anteriores a Akenaton... enfim, não vejo como possa ter o mínimo sentido de coerência.
Mas fico a aguardar justificações.

De Anónimo a 07.03.2014 às 02:35

Meus Caros

Parece que esta minha passagem por aqui, veio incomodar.
Lamento!
Não foi essa a intenção.
Nunca tive a pretenção de ensinar fosse o que fosse, até porque não tenho a menor vocação.

A minha intenção, foi pensar em conjunto com outras pessoas. O que é completamente diferente.
Alguns anos atrás foi possível...agora parece que já não...

Por mim, tudo bem!

Eu vou sempre guardando as minhas pontas. E sinceramente pouco me interessa, que as considerem divagações, ou que sirvam de pretexto para ironia.
A minha procura é estritamente pessoal.
Se chego ou não ao fim, é apenas problema meu.

Abraço

Maria da Fonte

De Alvor-Silves a 07.03.2014 às 09:22

O que mais incomoda aqui é a menção ao incómodo... e certamente que os textos da Maria da Fonte não incomodam mais ou menos que outros.
Aquilo que parece ser crítica a este caso, já usei como crítica várias vezes, e em particular contra o que escrevo.

Sei perfeitamente que a Maria da Fonte sabe distinguir os indícios das conclusões, e que aqui teve a intenção de chamar a atenção para uma série de indícios.
No entanto, e como subitamente o Paulo Cruz decidiu adicionar mais 4 textos, e antes que os indícios passassem ao estatuto de conclusões, achei conveniente salientar que o assunto estava numa fase tão incipiente quanto bizarra.

Portanto, antes de se estar a dizer que a mulher de Amenófis III é a rainha de Sabá, convinha primeiro resolver as incongruências de aceitar que esse faraó politeísta era afinal um rei judeu adepto de Jeová.

Isto é o mínimo dos mínimos para um discurso minimamente produtivo e racional.
Senão seria andar a brincar às teoriazinhas de ocasião, boas para o Facebook, onde passados 5 minutos já ninguém se lembra do que escreveu antes.

Não penso que a Maria da Fonte queira aqui colocar coisas por colocar.
Por isso, para que as coisas deixem de ser simples opiniões pessoais, é preciso discuti-las e ver se fazem sentido.
Se a ironia servir melhor a crítica, tanto melhor.

Para sabermos o que resta de sólido numa hipótese, ela tem que ser confrontada com a dureza da objectividade.
Eu agradeço que sejam críticos ao que escrevo, e sei perfeitamente que algumas das coisas que aqui escrevi podem apanhar com o mesmo tom irónico. Aliás, muitas vezes apanharam, e a maioria dessas críticas veio justamente da Maria da Fonte.
Por isso, não há nada de muito diferente entre o que foi e o que é...

Agora, acho melhor parar com a conversa sobre a conversa, e passarmos só à conversa.

Indo directamente à conversa, a questão é esta:
O registo genealógico pode apontar algumas semelhanças, que ligam algumas coisas, mas deixam outras completamente soltas!
Há tradições que ligam directamente ao monoteísmo, ao culto a Jeová, e que de nenhuma forma ligam a esses faraós.
Portanto, qual é o critério?

Abraços.

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  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D