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Grota do Medo

10.06.13
RTP Açores. Programa "Em Foco" (8 de Maio de 2013)

Entrevista ao Prof. Felix Rodrigues, da Universidade dos Açores
a não perder!

Retive esta pergunta da jornalista e a resposta do arqueólogo.
- Haverá arqueólogos a acreditar nesta tese do megalítico e interessados em estudar isto?
- Concerteza. Curiosamente, portugueses são só dois... estrangeiros muitos.

Grota do Medo, Ilha Terceira... sim, Açores!

Já me perguntam por que razão eu escrevo em português... aqui está outra resposta - é um problema interno!
A Direcção Regional de Cultura considera que se tratam de construções agrícolas, e não dá autorização nem para escavações, nem para a conservação do monumento.
Percebe-se?
Claro que sim, poderiam também ser tocas de toupeiras gigantes, mas seria menos verosímil.
Agora, admitir uma ocupação neolítica dos Açores... isso é que já é de malucos!

Por isso, há apenas dois arqueólogos nacionais com vontade de estudar o assunto, os outros já devem ter conhecido as toupeiras, e devem querer continuar a trabalhar sem problemas. Os estrangeiros, claro, nunca viram a cegueira das nossas toupeiras, e não vão acreditar na bicharada que para aqui há!
(Desde já peço desculpa por uma vez ter colocado um comentário num site de arqueologia que a partir desse instante deixou de funcionar durante quase um ano... calculei que fosse mau, mas não tanto!)

As claras explicações de Felix Rodrigues (arqueólogo), Antonieta Costa (antropóloga), Francisco Nogueira (historiador), inclusas no vídeo são mais que suficientes. Acho que só lhes faltou explicar que as construções não tinham sido obra de ET's, pois também tiveram que explicar que não se tratavam de construções da 2ª Guerra Mundial. 
As imagens que retirei do vídeo são mais que suficientes para mostrar Antas, ou Mouras encantadas... seriam assim consideradas em Portugal continental, e devem assim ser consideradas nos Açores. A ocultação e ilusão têm limites... sob pena de aceitarmos toda a palhaçada!... e se há quem não queira ser considerado palhaço, pois não vista o avental de chef dos cozinhados.

Não vale a pena perder mais tempo com o assunto. Os senhores ocultos do culto não merecem a atenção que pretendem... podem julgar que se pretende resolver este mistério da origem da humanidade - são visões estreitas, é muito mais que isso.

Interessa aqui perceber que eram possíveis grandes viagens marítimas à mesma época que se construíam as antas. É claro que havia construções noutras ilhas costeiras, na zona da ilhas Britânicas, mas não a tão grande distância. Percebe-se também que a chegada ao continente americano estava quase a meio do caminho, mesmo na época pré-histórica.

Livros Púnicos do Rei Hiempsal
Vamos citar os chamados livros do Rei Hiempsal (II), conforme Salustio (que foi governador da Numídia), usando a tradução de Isaac Cory.
Hiempsal começa por dizer que os aborígenes africanos eram os Getulianos e os Líbios, considerados rudes, sem moral nem lei. No entanto, quando Hércules morreu na Hispania, segundo a opinião dos Africanos, o seu exército constituído de várias nações acabou por se dispersar, por falta de liderança unificadora.
Nas fileiras estavam Medos, Persas, Arménios, que tinham ido de barco até África, e acabaram por se estabelecer junto ao mar. 
Os persas ficaram junto ao Oceano Atlântico (em África), fazendo habitações com os cascos invertidos dos barcos... porque não conseguiam obter materiais, nem comprá-los, dos hispânicos. Por casamentos acabaram por se misturar com os Getulianos, passando a ser designados Numidianos, e ainda então as suas habitações chamadas "mapalia" eram oblongas, com tectos lembrando as curvas do casco dos navios.
ilustração romana de uma mapalia

O território ocupado por Medos e Arménios era vizinho dos Líbios, mais próximo do "mar africano" (enquanto que os Getulianos estavam próximos da zona tórrida). Fizeram cidades próximo da Hispania, só separados pelo estreito, e assim comerciavam.

Hiempsal diria ainda que o nome dos Medos foi corrompido pela linguagem dos Líbios, que os passaram a chamar Mouros em vez de Medos. Termina com uma pequena referência à chegada posterior dos Fenícios.

Ora, convém aqui notar que em Portugal o nome Mouro tem a conotação habitual de ligar aos povos do norte de África, da Mauritânia (Marrocos), como também ao islamismo que traziam aquando da invasão de 711. Porém, esse não é o único significado.
O nome "moura" aplica-se também como sinónimo de "anta".
As histórias de "mouras encantadas" diriam mais respeito ao encantamento nos monumentos megalíticos do que propriamente a belas donzelas árabes... lendas que podem depois ter sido alteradas, por propósitos ilusórios, coisas de Magos.

Isto interessa no contexto da Gruta do Medo, porque "Medo" pode ter o significado de "Pânico", mas isso também nos remete para uma palavra religiosa que vem do culto de Pã, associado às Antas, às Mouras. 
Ora, como Hiempsal apresenta "Mouros" como designação alternativa dos "Medos", fica a relação feita.
Ou seja, "Grota do Medo" pode simplesmente significar "Gruta do Mouro"... onde este "mouro" era apenas um descendente dos "medos" que tinham acompanhado a expedição de Hércules.

Aditamento [10/06/2013]:
- este texto surge na sequência desta notícia no Expresso (gentilmente comunicada por cafc).
- nessa notícia há uma mistura com a descoberta dos hipogeus, no Monte Brasil (também na Terceira) e no Corvo, que apareceu várias vezes na comunicação social (ver aqui os textos [1][2], e as notícias na imprensa [3], [4], [5], [6], [7], [8], nestes dois últimos anos, agradecendo também a Calisto e José Manuel).
- recordo ainda as placas do Pico que referem o ano 682, usando um típico "V" latino para "U", e um 682 que aparece disfarçado com mais dois símbolos para "I682Z".
- a Grota do Medo era bem conhecida das populações, como aliás refere a antropóloga Antonieta Costa, referindo-se a Gaspar Frutuoso e à proibição da zona, que ele relatava. Complementa isso existir o chamado "Império do Espírito Santo da Grota do Medo".
Por isso, como é óbvio, nada disto é novo... apenas resta saber se ficará por um apontamento perdido na imprensa, ou se desta vez tomará um carácter mais oficial, já que parece difícil continuar a ocultar uma evidência tão descarada... a que custo isso é feito?

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publicado às 06:37


29 comentários

De Anónimo a 22.06.2013 às 04:29

Só que parece que não abalaram...ou abalárã...
Os da Base...estão de pedra e cal, que é como quem diz. ninguém os tira de lá.
Artur e Hércules estão de Pedra... Incógnita.
Avalónica perdeu-se nos tempos...

De Anónimo a 22.06.2013 às 09:45

DA MAIA

Isto é apenas um teste, pois, não tem sido facil submeter qualquer comentario.

Aquele Abraço
A.R.A

De Alvor-Silves a 23.06.2013 às 00:10

Olá ARA,
Já me disseram... obrigado.
Podemos falar neste blog, também...
Um abraço.

De Anónimo a 23.06.2013 às 23:03

DA MAIA

Primeiro; existe um sentimento bipolar no Ser Humano capaz de transcender qualquer explicação racional quando o assunto se refere a uma qualquer força divina, ou seja, existe um generalizado "sindroma de Estocolmo" nos crentes e, para que a coisa não se fique pelo etereo, a Teologia encarregou-se de explicar aos refens da fé, de forma pseudo-cientifica, normativas através de rotulos de facil raciocinio, dispensando argumentos sobre a logica e a razão.

Segundo; a Ciencia enveredou por caminho semelhante colmatando as falhas do, ainda, inexplicavel com "updates" gramaticais mais compativeis com o (des)conhecimento cientifico.

A questão, para mim, é o entender o Ser Humano
como um receptaculo de Saber onde o conhecimento empirico e livresco são unos e indivisiveis e ou o plano fisico ser compativel com o etereo, sem se perder a razoabilidade do pensamento desde que o Ser não esteja inserido no pensamento mas sim o pensamento inserido no Ser.

Os sentidos são enganadores de memoria; interferem nos sonhos de modo complementar dando um toque verosimel a experiencia em si com semelhante acção na realidade, condicionando-a, mas o sonho (não confundir com sono) de Morfeu tanto pode ser a morfina do justo como o vicio do toxicodependente, e, no presente caso, baseio os meus "rotulos" cognitivos no desconhecimento do subconsciente Humano, entendido como plano inferior da consciencia clara, sendo a explicação mais plausivel tanto na sua influencia da conduta do Ser como na explicação do Acaso. A capacidade do cérebro é imensa e extremamente dinamica, variando a cada milisegundo de forma integrada e global, portanto, acredito ser plausivel que casos semelhantes como os "deja vu" sejam resultado de uma qualquer informação aberta a cogitações de varias sentenças.

Aquele Abraço
A.R.A

De da Maia a 24.06.2013 às 00:59

Caro ARA,
vamos lá então retomar a boa discussão.
Quanto ao primeiro, acho que é mais uma mistura de síndrome de Estocolmo, como mero pragmatismo. As pessoas incapacitadas por acidentes não gostam da situação, mas têm que se adaptar às suas capacidades. Podem ser convencidas que podia ser pior, mas acho que tudo se resume a um confronto com as nossas potências e impotências.
O mito de Hércules é significativo, após ter feito 10 trabalhos praticamente impossíveis, ainda lhe seriam dados mais dois, porque a potência pode sempre pedir mais, sendo potência tem o poder.
A resposta é que é diversa, Hércules nunca cedeu à ideia de impotência.
Por isso, ninguém deve considerar-se previamente impotente, mas deve também perceber orientar a sua potência. Ou seja, para que lhe serve essa potência... neste caso Hércules conseguiria ser imortal. A fama tem durado, mas quanto à imortalidade foi enganado - bastava-lhe morrer.
Parece aquele pessoal que "livrava do recrutamento militar". Não precisavam de fazer nada... se não fosse convocado, o pessoal ficava em dívida; caso contrário, tinha sido azar, ou culpa do próprio.

Quanto aos sentidos, o problema é que não podemos começar por assumir que existem. Colocados nessa forma, o que se está a fazer é acreditar no desconhecido para desconfiar do conhecido. Repara, por definição, tu sabes o conheces, e claro que podes duvidar, mas isso é um esforço de desacreditar no que sabes, para acreditar no que não sabes.
O que é dúbio é a forma como essa informação encaixa e para que serve. Agora, do ponto de vista da memória, a longo termo, podes questionar se recordas um sonho ou algo que aconteceu mesmo. Depende se ficou catalogado como sonho, ou se era inverosímil.
Na prática os sonhos podem ser vistos como implantações de memória, pois só são entendidos como sonhos depois de estares acordado, ou seja numa perspectiva do passado. Por acaso, já aconteceu sonhar, beliscar-me no sonho, e acordar... para outro sonho! Ou seja, foi simulado um acordar.
Agora, como perceberás, nos sonhos tens a perspectiva de que te vês a ti próprio. Não há nada finito que se possa ver a si próprio. Quando te analisas, passas para um plano superior a ti, para te poderes ver. Só uma estrutura infinita pode fazer isso... e isso não cabe em nenhum número finito de neurónios.

Aliás, uma criança percebe facilmente que não vale a pena contar os números todos... ao fim de uns tantos, percebe que a sequência não tem fim. Ao contrário, um máquina começa a contar e prossegue... porquê?
Porque a máquina não se vê a contar, a criança vê-se a si própria. A criança vê a estupidez da tarefa e conclui o infinito. A máquina continuaria... Mas para a criança deduzir o infinito, não poderia ser finita. Só consegue fazer porque sobe acima de si para ver o que está a fazer. Conclui que é limitada e não vai chegar ao fim dos números. Viu que era limitada, mas esqueceu-se de ver que subiu acima da sua limitação para o poder concluir.

Os enganos são inconsistências. Podemos prosseguir num engano até ao ponto que temos um conflito. De um lado temos uma verdade, do outro temos outra. Se forem contraditórias, temos que remeter uma para o plano da ilusão própria. Isso é feito de forma automática, normalmente... O sonho não entra nesta realidade, logo é ilusão, mas não deixou de acontecer, nem de te deixar um conjunto de memórias semelhante às outras.

Agora, o grande problema é que a verdade não tem autor, as ilusões é que têm.
Há quem queira levar os outros na ilusão, precisa de secretismo, de nomear autores, de dar e tirar fama.
A verdade, ao contrário, é afirmada sem autor, porque existe para além de quem a profere.
Quem quiser associar verdades a autores está a contaminar a substância com o acessório. Isso é feito com o objectivo de atacar o nome do autor, e com isso desacreditar a verdade proferida, já que doutra forma não o conseguiria rebater.

(continua)

De da Maia a 24.06.2013 às 01:00

A verdade está ao serviço de todos, a mentira está ao serviço da ilusão de alguns.
Será pela verdade que nos sincronizaremos, foi pelas mentiras que nos separámos e combatemos.
As mentiras precisam de associações secretas, de códigos, de juramentos, etc...
A verdade só precisa de ser dita, não interessa por quem... interessa que se passe a prestar mais atenção ao que é dito e menos a quem o diz.
É claro que, quanto mais pessoas falarem verdade consistentemente, sem exigir nada em troca, e soubermos ignorar as que mentem, mais rapidamente nos sincronizaremos...

Abração,
da Maia

De Sid a 25.11.2013 às 11:20

Caro Alvor,
Esta minha folga, usei praticamente para andar por aqui explorando.
A placa com a inscrição I682z escontra-se na frente de uma adega (casa de pedra) na mesma zona destes carris aqui: http://alvor-silves.blogspot.pt/2013/10/a-lava-de-misterios.html

De Alvor-Silves a 25.11.2013 às 21:36

Caro Sid,
muito obrigado por partilhar o resultado dessa exploração. Eu tenho feito menos exploração de campo do que devia, tenho usado praticamente fotos que não são minhas.
Essa inscrição é estranha... porque tem a mesma data aí e na outra (não viu a outra, ou viu?). É claro que se pode dizer que são "números árabes", o que remete logo para uma data posterior ao Séc. XV, mas ainda assim essas coisas não são tão lineares. A própria inscrição pode ser moderna, mas lembrar uma data antiga...
Mais, olhando para os nossos números, eu diria que têm muito pouco de árabes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Arabic_numerals
... e se olharmos para quão pouco mudaram os caracteres latinos dos romanos, eu deixo a minha reserva sobre o assunto.
Não é infrequente encontrar 682 para 1682, mas era bem menos frequente do que termos escrito 89 para 1989, e se pode aparecer num rascunho, num texto, dificilmente seria algo a gravar em pedra, para a posterioridade. Depois, há esse detalhe de estar decorado à esquerda e direita, mas nem é com um 1 à esquerda, e o valor à direita não faz então mesmo nenhum sentido.
É "engraçado" encontrar-se no sítio onde estão os "carris" junto ao mar. Uma hipótese plausível para esses carris seria terem sido feitos numa altura em que a lava estava ainda "fresca", ou seja, tinha havido uma erupção recente. Tem ideia de uma data para a erupção que causou essa lava?

Um abraço, e de novo, obrigado,
da Maia

De Alvor-Silves a 25.11.2013 às 22:19

Já deveria ter visto isto que era a Ermida da Nª Srª do Rosário, que pelos vistos foi renomeada

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ermida_de_Nossa_Senhora_dos_Milagres_(Bandeiras)
e ainda há isto
http://www.inventario.iacultura.pt/pico/madalena_fichas/61_89_131.html
o que será perto dos Arcos de Cachorro:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arcos_do_Cachorro

... muitas boas razões para o pessoal ir aí passar férias!

Um abraço,
da Maia

PS: Encontrei ainda
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Cronologia_de_desastres_naturais_nos_A%C3%A7ores

... o ano de 1682 é especial porque houve :
«Erupção submarina frente à Ferraria, ilha de São Miguel - A erupção deu-se a 4 léguas da Ponta da Ferraria e "na semana seguinte como foi visto da Praia de Angra e do lugar dos Mosteiros, queimando quantidade de peixe, que veio à costa. E um caravelão vindo de Angra por esta parte, com pedra-pomes não pôde passar"
»

... de qualquer forma, não deixa de ser estranho faltar o 1 na Ermida, a Ermida muda de nome, e na casa de pedra "adega" aparece essa inscrição "I682z", sem haver uma data bem escrita.

De Sid a 26.11.2013 às 03:21

Já não vivo no Pico, mas vou contactar com uns amigos para fazerem isso por mim.
A questão dos carris também pensei na hipótese da lava ainda por solidificar, mas julgo que para fazer decalques assim a lava teria de estar ainda muito quente.
As inscrições, na altura o que me ocorreu foi que talvez os artesãos fossem pouco letrados. Agora não sei o que se passou, mas que é estranho é.
Sim o Pico é muito bom para umas férias, os meses de Julho e Agosto são os melhores, bom clima, muito melhor que por ex. o de São Miguel. A montanha é magnifica, a sua presença impõe respeito. Depois a proximidade entre as 3 ilhas do triângulo, cerca de meia hora de barco entre Faial e Pico e cerca de 45 minutos entre São Jorge e Pico vale a pena. Já praias, só existe uma no Faial, mas é como lhe digo, é muito agradável durante Julho e Agosto, pois além de serem os melhores meses de clima, tudo o que é de turismo e apoio ao turista esta a funcionar bem, nos outros meses já não garanto isso.

Abraço
Sidónio

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