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Procurando seguir a linha científica mais sustentada, afastando-nos apenas por ausência ou insuficiência explicativa, vamos tentar apresentar um resumo actualizado do que foi aqui apresentado, juntando outras informações.

A ligação genética coloca quase como evidente uma evolução com ponto comum nalgum primata. Não é por aí que contestamos o darwinismo: - o problema é que quem fala em origem acidental omite a origem do acidente!
De forma análoga, quem fala em origem fabricada não responde sobre a origem do fabricante... e por aí contestamos a pertinência do criacionismo, seja ele extra-terrestre ou divino.
A perspectiva que seguimos é a da inevitabilidade lógica - foi assim, pois não podia ter sido doutra forma. Esta filosofia de inevitabilidade não serve a previsão, serve a pós-visão. Serve o compreender descomprometido e não o prever pré-intencionado.

A existência requer uma observação... mas não observação literal, não é uma réplica ou espelho.
A existência confronta a não-existência, e portanto há um olhar além do simples constatar.
Assim, a existência do universo implicaria um "olhar inteligente" - é o caso humano.
A história serve o nexo da formação desse olhar.

Saindo da macacada
A vivência pacífica de hominídeos em estado tribal podia ter prosseguido por gerações incontáveis.
O desejo de subjugar o adversário não se deve ter mostrado imediatamente. A competição entre elementos da mesma espécie é ocorrência animal recente. Passou por três fases notórias, desde a competição se resumir à constatação de selecção pela alimentação e reprodução, a uma competição por confronto singular - na disputa da liderança local por um território, e finalmente à competição por confronto de grupos, tribos, algo que se manifesta nalguns hominídeos e de forma clara nos humanos.

Quando os animais se organizam em grupos, podemos entender que é formada uma nova estrutura animal, diferente do animal singular. O indivíduo aparece fragilizado e pode ser vítima do novo predador, que é o grupo. Essa nova estrutura domina e pode alimentar-se dos indivíduos de diferentes formas. Uma é a simples aniquilação, outra é a exploração, e ainda outra, a cooperação.
Na aniquilação, o indivíduo pode ser destruído ou não integrado - visando o desaparecimento daquele indivíduo, mas ignorando que o problema não desaparece. Na exploração, o indivíduo é inserido na estrutura como uma parte funcional dela, faz parte de um órgão, mas o peso da sua individualidade é apenas o de uma unidade na funcionalidade. Finalmente, na cooperação, o indivíduo insere-se na estrutura, num órgão, e a sua individualidade é tão importante quanto o conjunto, pois o conjunto visa o benefício de todos os indivíduos, e o número não se sobrepõe à unidade.

Portanto, numa fase inicial é natural que os hominídeos se preocupassem mais em estabelecer a sua sobrevivência e domínio sobre as outras espécies, e não vissem os outros com preocupação, excepto na questão de alguma interacção social ligada a uma hierarquia tribal. 
Os primatas mais próximos dos humanos são os chimpanzés e bonobos. Ao partilharem 90-98% da genética, estão mais próximos de humanos que de gorilas ou orangotangos (os outros hominídeos), mas têm atitudes sociais diferentes. Ao invés da agressividade característica dos chimpanzés, os bonobos são mais cooperativos, resolvendo muitos dos seus problemas por interacção sexual. 
É aliás bem conhecido que os bonobos e chimpanzés conseguem realizar tarefas de forma muito similar aos humanos, e são sujeitos a experimentação no campo da linguagem, onde os resultados são quase sempre limitados. A palavra "limitado" é propositada, pois a questão é justamente essa... o que faltará a esses hominídeos será uma constatação da sua limitação. Não procuram por si próprios colmatar as suas falhas, e estando satisfeitos com o seu conhecimento, com a sua compreensão, não os move o desejo do ilimitado, do infinito. Não estando condenados a essa permanente insatisfação humana, podem reagir, mas não têm a necessária curiosidade que move um evoluir, por aceitarem as lacunas. Afinal, o seu conservadorismo, pode ter mantido a herança da sua ancestral linhagem genealógica, mas nunca os aventurou para além das florestas tropicais.
Bonobos -África Central

A ideia de que os primeiros hominídeos seriam agressivos (ao contrário dos bonobos ou orangotangos), mais agressivos que gorilas, ou até que os chimpanzés, parece carecer de sustentação: 
However, the picture of early hominins as “killer ape‑like creatures” is not realistic, considering the hard evidence from fossil remains, primatology, and ethnography (cf. Sousa e Casanova, 2006)

Portanto, inicialmente não terá havido uma movimentação de conquista, nem domínio, mas uma natural expansão territorial, semelhante à que acontece com outros animais. As florestas tropicais da África Central (bonobos, chimpanzés, gorilas) e da Indonésia-Melanésia (orangotangos), podem revelar uma expansão antiga de hominídeos, entre África e o sul da Ásia, mas que não chegou a paragens americanas. A chegada americana deu-se posteriormente, com migrações humanas.

Do saber à compreensão
Algumas proezas humanas estão longe de ser proezas absolutas. O homem mais rápido não é o animal mais rápido, muito menos será o veículo mais rápido ou mais forte. Nem o homem com melhor memória ou maior capacidade de cálculo suplanta uma máquina programada para a mesma tarefa.
A capacidade de memorizar ou efectuar tarefas mecanicamente não é sintoma de nenhuma inteligência humana. Um robot pode ser programado para saber fazer tarefas mecânicas específicas. A inteligência humana manifesta-se na capacidade de compreensão, pela abstracção subjacente, podendo ser aplicada noutros contextos. Assim acontece com as simples histórias infantis, onde não é tão importante o enredo literal, mas sim a apreensão da moral subjacente.

Por isso, quando vemos algumas pedras lascadas, e outros artefactos que denunciam intencionalidade de aplicação, não significam "inteligência humana", apesar de poderem ter precedido essa inteligência humana. O mesmo olhar que vê inteligência no uso de uma pedra lascada, não pode deixar de ver inteligência num camaleão que adopta uma cor de camuflagem. Porém onde está essa inteligência?
É um reflexo interpretativo, está na génese do executor, ou no executor?
A simples constatação de que uma pedra lascada serviria o propósito de trinchar alimentos, de que uma lança poderia perfurar, ou de que o uso do fogo permitia cozinhar alimentos não é ainda revelador da transcendência humana. Há vários exemplos de animais que recorrem a utensílios, e mesmo a agricultura não é um sintoma claro dessa inteligência humana. As formigas saúvas (leaf-cutters) usam folhas para cultivar fungos, entre outros exemplos (há inclusive um peixe da família da  Castanheta que cultiva algas). Mesmo o simples construir de estruturas não revelaria essa inteligência não-programada, bastando lembrar os ninhos das aves, ou as construções das térmitas. Também encontramos entre vários animais uma interacção em estrutura social, pré-programada, onde os esquemas de servidão, actuação em matilha, obediência a hierarquia, etc... estão bem presentes e dificilmente denunciam mais inteligência do que a simples vivência para sobrevivência. 
Castanheta néon (Pomacentrus coelestis, Timor Leste)

Onde se manifesta então a inteligência humana? Na necessidade de compreender o desconhecido, na aquisição e incorporação desse desconhecido numa linguagem não literal. A religiosidade, a filosofia, ao procurarem um significado para a compreensão da existência, manifestam isso. O activo entendimento superior da natureza, procurando uma previsão de fenómenos naturais, também.
O ponto comum é a capacidade de o homem subir para se ver a si próprio e ao restante, não aceitar apenas a oferta das suas faculdades, compreender que há um racional para além delas. Por isso, o homem ciente duma ilimitação vê-se inicialmente incompleto por constatar a sua limitação... se não adquirir que, ao poder interiorizar o ilimitado, isso é prova de que não é limitado.
Máquinas ou animais que não questionem o nexo, não precisam de nexo. No entanto, o nexo ganhou existência a partir do momento em que houve animais que o viram - os humanos. Esse nexo funciona como um estômago faminto, que precisa de ser alimentado, até à completa consistência. Toda a filosofia humana passou a alimentar essa fome de compreensão, que a espécie herdou. A incompreensão gerava incompreensão... e se os bonobos podiam usar a actividade sexual para resolver os seus problemas sociais, aos humanos restava ainda resolver os problemas existenciais.

Panspérmia e Gaya
Entendendo a vida como um corpo "Gaya", que engloba todos os seres vivos, a vida apareceu e nunca desapareceu. A morte de uma célula não é a morte do corpo, e olhando o conjunto, a morte de um ser pouco afecta o conjunto da vida.
Analogamente, a vida, enquanto conjunto, esteve a evoluir, como evolui um embrião, desde a sua formação até atingir a fase adulta.
Um ser complexo tem uma individualidade que está para além da individualidade celular. Nesse mesmo sentido o conjunto da vida pode bem ser encarada como uma individualidade para além dos seus seres. Tem múltiplos componentes, tal como os animais tem múltiplos órgãos. As células morrem, o animal não. Os seres morrem, a vida na Terra não.
E, se a vida nunca cessou, esse organismo global apenas esteve em processo de formação... passando por várias fases, como uma borboleta. Podemos ter o preconceito de ver um corpo conectado pela união das células, mas se pela disjunção há diferença, há também um património genético comum entre todos os seres vivos... tal como há diferença entre as células dos diferentes órgãos de um mesmo corpo, não deixando de terem o mesmo DNA.
Os transplantes mostram até que as células não têm uma fidelidade excessiva, podendo servir a diferentes corpos. Assim, mais do que servirem exclusivamente um ser, servem o propósito maior do conjunto da vida.

Isto pode remeter para uma teoria chamada Panspérmia (ver Portugalliae - José Manuel).
O planeta Terra (ou outro planeta), funcionaria como óvulo, pronto a ser fecundado por matéria extraterrestre, da mesma forma que um óvulo aguarda a fecundação por um espermatozóide.
Se virmos essa matéria genética transportada por um cometa... as analogias são "claras no ovo".
O Sol seria a fonte materna de energia que iria alimentar essa vida, e embelezando o cenário, a própria Lua pode ser o que resta da colisão fecundadora, pairando vigilante sobre o embrião de vida que crescia e evoluía na Terra.
Tendo-se descoberto sinais de matéria orgânica nos cometas, isso dá algum suporte a uma teoria que remonta a Anaxágoras, ou mais recentemente a H. Helmholtz. Faltaria dizer de onde viria então essa matéria reprodutora, que inseria nos cometas matéria orgânica tão significativa que levaria à formação de vida em planetas distantes. Ou seja, podemos falar de um "Úrano" que fecunda Gaya?
[Escrevo "Gaya" e não Gaia, porque tenho usado o nome Gaia para algo muito maior, quase identificável ao próprio universo, e este conceito de Gaya é muito mais restrito, pois aplica-se apenas ao universo físico, e em concreto à vida na Terra. No entanto, e mais uma vez, podem ver-se analogias.]

Supernova Simeis 147 (Constelação de Touro)

Ora, há uma outra questão que normalmente é evitada. A Terra tem metais e outra "matéria pesada" que não cabe na simples produção nuclear solar, que envolve hidrogénio e hélio. Isso indica uma proveniência diferente - que remete à explosão de uma supernova, onde tal fusão seria possível. Ou seja, a matéria terrestre é suposto ter vindo de uma "estrela morta" (isto é a teoria oficial), a que acresce a própria matéria orgânica poder seguir, depois, em cometas ou asteróides. Assim sendo, um "Úrano" emissor de panspérmia, não seria destas paragens, e poderia ter gerado filhos em diversos sistemas solares.
A intencionalidade disso é assunto mais especulativo, e não liberta o criador de tal fonte emissora da sua própria origem... que até poderia ser semelhante. Por isso, como a ausência de intencionalidade precede sempre a intencionalidade, basta remeter a essa ausência. A introdução que fizemos explica onde está a razão das razões.
De qualquer forma, por um lado este é um quadro perfeitamente sustentável para admitir uma replicação de situações semelhantes à da Terra, à geração de vida análoga, e possibilidade de vida inteligente extra-terrestre. Por outro lado, interessa-nos apenas o quadro da origem sem nenhuma interferência inteligente externa, porque mais uma vez, o oposto iria remeter os "pais" aos "pais dos pais", e a uma estéril lengalenga da "galinha e do ovo".
Por perfeição, o nexo deverá ser simultaneamente circular e linear. Circular no que diz respeito à unidade, linear no que diz respeito à multiplicidade e diversidade. A junção desses dois olhares é um outro olhar, que não deixa de ser interior aos dois outros.




Inevitabilidade
Quando uma célula se divide em duas, o conjunto das duas não é visto por nenhuma delas, mas é inegável para o universo onde se dá. Uma pode ver a outra, mas quem vê as duas tem que estar num plano superior. Por isso, a duplicação, a réplica, não coloca de um lado o original e no outro a imagem literal. A duplicação não é vista pelo indivíduo, manifesta-se sim no observador acima.
No início dos inícios, o único observador disso, por inevitabilidade, seria o universo onde a réplica aparecia. Até criar um nível superior de análise, essa "visão-constatação" era exclusividade inerente.
Num nível superior podemos colocar seres que constatam o mundo anterior, podem estar acima e ver os outros, da mesma forma que o universo anterior constatava. Só que, mais uma vez, não se vêm a si mesmos... vêem o nível abaixo, mas não vêm o próprio nível onde estão. Essa diferença/união só é constatada pelo novo universo que os contém, noutro nível acima.
Voltamos por isso à situação anterior, que parece não ter fim...

Porém, esse não ter fim, é já uma constatação muito superior que, levada ao infinito, constata a sua invariância. E é nesse plano de observação, que esgota todos os planos de observação, que surgem constatações invariantes. São as noções abstractas que fundam a nossa linguagem, a nossa lógica e matemática, que constatamos como verdades universais... por exemplo, a parte está no todo, o número existe para além dos objectos contados, etc.
Esse é o nosso universo, o universo que se viu a si mesmo e onde as noções invariantes foram aparecer sob a forma de linguagem na comunicação. Tudo o resto abstracto seria redundante, no sentido em que poderia ser descrito por composição das noções base de uma linguagem.
O que faltava ver? Toda a matéria que sobrava, que não era definitiva, e que seria apresentada como deliciosos frutos ou perigosos monstros, passageiros.
Essa matéria não invariante poderia ser encapsulada de muitas formas, desde que entrasse na compreensão abstracta que era oferecida. O observado e o observador ajustam-se. Não podemos ver para além da compreensão que podemos ter, estamos apenas circunscritos à evolução dessa compreensão.
Temos a característica fundamental de sabermos que somos incompletos... como será sempre o universo, quando cada nível faz surgir um novo nível superior. Isso motiva-nos a ver mais, e nunca parece bastar o que sabemos. Porém há o outro lado... quanto mais soubermos menos resta por saber, quanto maior for o entendimento, menor será o deslumbre. Por isso, se as nossas capacidades fossem infinitas, apenas apressaríamos o fim... e o fim é tudo ver. Sendo que esse fim total é nada, porque nada mais restaria. Move-nos a incompletude, procurando a completude, mas faltava dizer que a completude é um total equivalente ao nada.
A parte e o todo coincidem na unidade... e tudo se repetiria desde o início.

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publicado às 20:17


100 comentários

De Anónimo a 17.12.2013 às 18:38

http://www.issoebizarro.com/blog/teorias-da-conspiracao/megapost-quem-construiu-lua/

De Anónimo a 02.01.2014 às 03:25

Ancients say that there was no moon.

http://english.pravda.ru/news/russia/10-10-2002/13385-0/
http://www.varchive.org/itb/sansmoon.htm
http://www.disclose.tv/forum/earliest-depictions-of-our-moon-t84676.html

De Alvor-Silves a 03.01.2014 às 05:41

It always depend in which level are we talking... and if we decide to go that way, we should be pretty certain that the informations were correct.
Either way, if you assume a dome, or a planetary plot over us, that basically makes us helpless to act under such power. Helpless is equivalent to indiferent, just like the ants will not be bothered by us, despite our overpower over them. We should reason according to our power and learn to live with powers that are superior to our own. Meaning that you should not care about them unless they make their presence clear.

De Anónimo a 05.01.2014 às 15:48

Hello

I'm leaning more towards your second idea that we are living a lie and see how the moon is a sinister purpose. The Nazi regime sought to Atlantis, it was not because they had sailing boats but for the super technology that would make change and win the war.


In order to understand what I will be writing here we need to look at earth history. It is well known from many sources that before the flood and before the 'fall of man', life on earth used to be much longer. Why is this so and why did it change?

The biggest difference between the times before the flood and after the flood was that there was no Moon at that time in orbit around Earth. There is a wealth of new information coming on this subject so you are free to research it before we go any further as I realize this is a difficult concept to grasp but the numbers are staggering once you understand them and pretty much provide mathematical proof that the moon was an artificial insert into our program. We have also already established that the number 25640 is an extremely important number which gives us the number of rotations the earth must make around the sun from the beginning of one cycle until its end. Since the universe is inherently fractal and each successive body is a fractal expression of its previous higher level, this means that this number will apply on all the levels of creation. What I am trying to say is that the sun is the next fractal expression of the galaxy, the earth of the sun, the human of the earth etc.

The situation on earth before the flood was that the fractal expressions were in their natural order, the sun was an expression of the galaxy, the earth of the sun and the human of the earth. This meant there was a clear mathematical connection by the evolutionary cycles of all these three expressions. But before we understand what happened back then, we need to understand how this reality is structured right now. To begin with this we need to understand what is an anomalistic month, which length is exactly 27.554 days. In very simplified terms an anomalistic month is the time it takes for the moon to make one orbit and be in the 'exact' same position in reference to earth, even though it may be slightly different as reference to the sun, stars or any other body. It is the relationship of moon vs earth that we are most concerned with here.

First lets do the simple version of how the moon hacked into the human life with mathematical precision as I understand many people will have trouble digesting the more complex one:
Before the fall: Average human life span: 930.5 years
After the fall: Average human life span 72.02 years
Decrease by a factor: 12.92
Anomalistic months in a year: 12.92
It can be very clearly seen that the decrease of human life was EXACTLY the same as the factor by which our earth year was carved up by Moon years (the time the moon makes a full rotation in an anomalistic way). In the very simplified terms, humans continued to live 930 years, but instead of earth years they began to live moon years for the simple fact that now their 'fractal parent' was the moon and not the earth.

De Anónimo a 05.01.2014 às 15:50

Ok, now that we have some overview and direct connection let's see how we came with those numbers and how the human average life span today fits with the cycles of the moon and the greater cycles of the earth, sun and galaxy. The 25640 number in its very core means rotations of one body around the body of its next level of fractal expression.
The situation today:
25640 rotations of a human around the earth center takes exactly 72.02 years, which is an average life span of humans today
25640 rotations of the moon around the earth, takes exactly 1984.54 years as calculated using an anomalistic month, which is very significant as huge major events seem to happen every 2000 years since the moon has been in orbit.
25640 rotations on the earth around the sun is exactly 12.92 multiplied by 1984.54. This means that the moon goes through 12.92 cycles during the time the earth has one cycle. Of course the significance of the humber 13 is immense as given by many ancient sources such as the Maya and Toltec.
Now the situation before the moon came into orbit:
25640 rotations of a human around the earth took 72.02 years but since there was no moon to impede human connection to earth, this was not a human cycle but the real cycle was exactly 12.92 times bigger (as can be seen today by the relationship of moon vs earth). This gives us the number of 930.5 years (which is accepted as the average life span of humans before the fall from several sources such as bible texts, the law of one channeling, other ancient books etc)
More so extremely important was that one major earth cycle of 25640 rotations of the earth around the sun, contained exactly 27.554 human cycles (which is the factor of moon rotation around the earth compared to a single rotation of earth)


The cycles of the earth with the Sun:
254 000 000 million years is the time the sun makes one rotation around the galaxy center.
If we carve this into 360 degrees (again a very significant number) we receive that each degree takes 705 555 years
If we divide each degree by the factor of the moon which is 27.554 we get approximately 25640 (the number is approximate as the period the sun turns around the center of the galaxy has not been measured in exact terms by modern science but I believe we can receive this number by multiplying 27.554*360*25640 = 254 334 441.6)
This last paragraph shows us that the chosen fraction of 27.554 for the moon was calculated in exact terms relative to much higher cosmic mathematics and was designed to interfere not only with our connection to earth but to the sun and galaxy itself.
Moon cycles today:
We established that one moon cycle takes 1984.54 years. Let's see what happened for the last three moon cycles as unfortunately we don't have much information to analyze any further.
40th century BC: One look at wikipedia and we see that many important events are associated with this century. Not the least that freemasons regard it as 'year zero'.
20th century BC: Again don't take my word for it and take a look at wikipedia. Many important events are associated with this century and its roll over to the 20th BC. Most notably the beginning of the major 'prophets' in the bible. As dubious as the background of the forces behind those prophets it is clear that this was an important temporal marker for them
Year Zero: If we take the birth/death of Jesus at 0-50AD (again a very important temporal marker for the forces behind the creation of his persona), and take it as the end/beginning of a moon cycle once we add 1984.5 years to it we get to present time and the very obvious end of one cycle and the beginning of another with a little twist. This is the LAST cycle of the moon where according to our natural laws it must come to a close of its major cycle and experience DEATH. Just as those early humans experienced death at 930 years of age.

De Anónimo a 05.01.2014 às 15:51

In very simple terms, all this calculation means one thing. That the moon took the place of humans as natural fractal expressions of the galaxy/sun/earth and is currently moving through its very last cycle. Subsequently the humans and all other life on earth was degraded by one level of its respective fractal expression and was effectively plugged out of the galaxy/sun/earth/human fractal and plugged into the moon field which produced directly measurable and observable effects.

Fractal tree before: Galaxy -> Sun -> Earth -> Human -> Animals -> Insects -> Trees -> Elements
Fractal tree after: Galaxy -> Sun -> Earth -> Moon -> Human -> Animals -> Insects -> Trees -> Elements

De Anónimo a 05.01.2014 às 16:29

http://www.youtube.com/watch?v=o2weEI1F64o

[youtube]o2weEI1F64o[/youtube]

De Alvor-Silves a 09.01.2014 às 02:33

Thanks for your contribution.
I believe that you present important data mixed with dubious interpretation.

1) Bivalves and Earth with Moon.
I see no substancial grounds to backup a statement of "Earth without Moon". It is truth that the Moon is comparatively larger than any other natural satellite, and it has a tidal lock showing us always the same face. The distance is remarkable for total or even anular eclipses, and there are more two or three interesting features, that make the Moon misterious.
To look for Earth with Moon, you should look into biology, and see the effect of tides in bivalves, sea snails, anemones, and other life forms, near the coast.
It seem they have adapted from ancient times to the tidal effect, and this suggests that the Moon has been around since the ancient geological times. Anyhow a research concerning this could be directed looking at bivalves fossils.


2) Relating the flood to the moon.
Tides are related to the moon, and therefore it is a very interesting theory to associate a flood to a perturbation of the Moon in the Earth, as dual system.
If there was no collision, just orbit adjustment between two celestial bodies, this could anyhow generate massive water displacements... meaning that this could generate floods.


3) Moon years and Solar years.
In ancient texts, namely portuguese texts, you find that in ancient times "years" could refer to "lunar months", and people's age was defined by the number of moons and not by the number of solar years. This happened in the ancient Iberian peninsula.
Thus, your connection is quite correct, as it was noticed by ancient writers, that the 930 biblical years could refer to 930 moons, corresponding to 72 solar years.
The simple explanation is that after the Flood they started to count solar years instead of moons.
In fact, to determine the solstice was not easy, and solar years only became more important with the advent of agricultural needs. Perhaps seasons were not noticeable before the flood, as much as they became afterwards. In the Ice Age, it was always pretty cold, anyhow, and not the best time to start crops.
In my opinion the big change that occurred after the Ice Age was a climate change, related or not to the Moon, it changed the position of the Earth with respect to the Sun, namely the axis of rotation.
It is very natural that the change of the Earth axis of rotation is associated to the Moon orbit... This is a very important remark, that I did not realize before your comment, despite if that was a point that you trying to make or not.

De Alvor-Silves a 09.01.2014 às 02:33


4) Simple arithmetic...
You introduce days, to get Earth rotations for the average man...
You are now mixing days, months and years, and I see nothing but simple arithmetics.
There is no remarkable feature whatsoever.
You multiply, divide, and get always the same result... that's pretty natural, no?
The only arithmetic stuff is that you associate Earth days to Moon days.
You do not say it, but it is clear that
27.554*72.02 = 1984.44
So, you are just multiplying Moon-day*Man-life to get your "magic" 1984, like a Orwell fan.
I do not even question your 72.02 as the average for man life.
My point is that all that seems nothing at all, but I might be missing the point.
The 2000 year cycle would not need that explanation...

The 13 is a remarkable number by a simple meaning, which is the same as 11.
We use decimal system, the Maya and Toltec used 12 as basis system, like in our clocks.
Therefore, after 12, the 13 hours is equivalent to 1 hour in our clocks.
If we used basis 10 system clocks, the same effect would be noticed when you had 11 hours, it would mark 1.
Also, you can say that 11 and 13 are interesting prime numbers... 11 is judaic caballistic, and 13 is more like a christian-indian mystical number.
Anyhow, you find mystical significance for almost all small numbers.


5) Fractal stuff...
Here I have even more difficulty in following your conjecture.
You go the other way around... you assume that humans lived more, and that the Moon replaced the length of human life, in some fractal fashion.
You go far beyond associating celestial bodies to organic bodies. Beside the dimension, which is getting smaller, I do not see any relation at all.


6) Conclusion.
Despite my critics, I enjoyed your comment, as any different comment may induce new ideas to the reader. In this case, at least you got me thinking on a Flood generated by Moon changes, or in the change of Calendar at the end of Ice Age.



Thanks once again.

De Alvor-Silves a 05.02.2014 às 15:12

Este comentário do José Manuel foi visto como SPAM pelo Blogger... só agora reparei, e não podendo controlar esse tipo de coisas, só me restou republicá-lo, mas com grande atraso!

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