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Procurando seguir a linha científica mais sustentada, afastando-nos apenas por ausência ou insuficiência explicativa, vamos tentar apresentar um resumo actualizado do que foi aqui apresentado, juntando outras informações.

A ligação genética coloca quase como evidente uma evolução com ponto comum nalgum primata. Não é por aí que contestamos o darwinismo: - o problema é que quem fala em origem acidental omite a origem do acidente!
De forma análoga, quem fala em origem fabricada não responde sobre a origem do fabricante... e por aí contestamos a pertinência do criacionismo, seja ele extra-terrestre ou divino.
A perspectiva que seguimos é a da inevitabilidade lógica - foi assim, pois não podia ter sido doutra forma. Esta filosofia de inevitabilidade não serve a previsão, serve a pós-visão. Serve o compreender descomprometido e não o prever pré-intencionado.

A existência requer uma observação... mas não observação literal, não é uma réplica ou espelho.
A existência confronta a não-existência, e portanto há um olhar além do simples constatar.
Assim, a existência do universo implicaria um "olhar inteligente" - é o caso humano.
A história serve o nexo da formação desse olhar.

Saindo da macacada
A vivência pacífica de hominídeos em estado tribal podia ter prosseguido por gerações incontáveis.
O desejo de subjugar o adversário não se deve ter mostrado imediatamente. A competição entre elementos da mesma espécie é ocorrência animal recente. Passou por três fases notórias, desde a competição se resumir à constatação de selecção pela alimentação e reprodução, a uma competição por confronto singular - na disputa da liderança local por um território, e finalmente à competição por confronto de grupos, tribos, algo que se manifesta nalguns hominídeos e de forma clara nos humanos.

Quando os animais se organizam em grupos, podemos entender que é formada uma nova estrutura animal, diferente do animal singular. O indivíduo aparece fragilizado e pode ser vítima do novo predador, que é o grupo. Essa nova estrutura domina e pode alimentar-se dos indivíduos de diferentes formas. Uma é a simples aniquilação, outra é a exploração, e ainda outra, a cooperação.
Na aniquilação, o indivíduo pode ser destruído ou não integrado - visando o desaparecimento daquele indivíduo, mas ignorando que o problema não desaparece. Na exploração, o indivíduo é inserido na estrutura como uma parte funcional dela, faz parte de um órgão, mas o peso da sua individualidade é apenas o de uma unidade na funcionalidade. Finalmente, na cooperação, o indivíduo insere-se na estrutura, num órgão, e a sua individualidade é tão importante quanto o conjunto, pois o conjunto visa o benefício de todos os indivíduos, e o número não se sobrepõe à unidade.

Portanto, numa fase inicial é natural que os hominídeos se preocupassem mais em estabelecer a sua sobrevivência e domínio sobre as outras espécies, e não vissem os outros com preocupação, excepto na questão de alguma interacção social ligada a uma hierarquia tribal. 
Os primatas mais próximos dos humanos são os chimpanzés e bonobos. Ao partilharem 90-98% da genética, estão mais próximos de humanos que de gorilas ou orangotangos (os outros hominídeos), mas têm atitudes sociais diferentes. Ao invés da agressividade característica dos chimpanzés, os bonobos são mais cooperativos, resolvendo muitos dos seus problemas por interacção sexual. 
É aliás bem conhecido que os bonobos e chimpanzés conseguem realizar tarefas de forma muito similar aos humanos, e são sujeitos a experimentação no campo da linguagem, onde os resultados são quase sempre limitados. A palavra "limitado" é propositada, pois a questão é justamente essa... o que faltará a esses hominídeos será uma constatação da sua limitação. Não procuram por si próprios colmatar as suas falhas, e estando satisfeitos com o seu conhecimento, com a sua compreensão, não os move o desejo do ilimitado, do infinito. Não estando condenados a essa permanente insatisfação humana, podem reagir, mas não têm a necessária curiosidade que move um evoluir, por aceitarem as lacunas. Afinal, o seu conservadorismo, pode ter mantido a herança da sua ancestral linhagem genealógica, mas nunca os aventurou para além das florestas tropicais.
Bonobos -África Central

A ideia de que os primeiros hominídeos seriam agressivos (ao contrário dos bonobos ou orangotangos), mais agressivos que gorilas, ou até que os chimpanzés, parece carecer de sustentação: 
However, the picture of early hominins as “killer ape‑like creatures” is not realistic, considering the hard evidence from fossil remains, primatology, and ethnography (cf. Sousa e Casanova, 2006)

Portanto, inicialmente não terá havido uma movimentação de conquista, nem domínio, mas uma natural expansão territorial, semelhante à que acontece com outros animais. As florestas tropicais da África Central (bonobos, chimpanzés, gorilas) e da Indonésia-Melanésia (orangotangos), podem revelar uma expansão antiga de hominídeos, entre África e o sul da Ásia, mas que não chegou a paragens americanas. A chegada americana deu-se posteriormente, com migrações humanas.

Do saber à compreensão
Algumas proezas humanas estão longe de ser proezas absolutas. O homem mais rápido não é o animal mais rápido, muito menos será o veículo mais rápido ou mais forte. Nem o homem com melhor memória ou maior capacidade de cálculo suplanta uma máquina programada para a mesma tarefa.
A capacidade de memorizar ou efectuar tarefas mecanicamente não é sintoma de nenhuma inteligência humana. Um robot pode ser programado para saber fazer tarefas mecânicas específicas. A inteligência humana manifesta-se na capacidade de compreensão, pela abstracção subjacente, podendo ser aplicada noutros contextos. Assim acontece com as simples histórias infantis, onde não é tão importante o enredo literal, mas sim a apreensão da moral subjacente.

Por isso, quando vemos algumas pedras lascadas, e outros artefactos que denunciam intencionalidade de aplicação, não significam "inteligência humana", apesar de poderem ter precedido essa inteligência humana. O mesmo olhar que vê inteligência no uso de uma pedra lascada, não pode deixar de ver inteligência num camaleão que adopta uma cor de camuflagem. Porém onde está essa inteligência?
É um reflexo interpretativo, está na génese do executor, ou no executor?
A simples constatação de que uma pedra lascada serviria o propósito de trinchar alimentos, de que uma lança poderia perfurar, ou de que o uso do fogo permitia cozinhar alimentos não é ainda revelador da transcendência humana. Há vários exemplos de animais que recorrem a utensílios, e mesmo a agricultura não é um sintoma claro dessa inteligência humana. As formigas saúvas (leaf-cutters) usam folhas para cultivar fungos, entre outros exemplos (há inclusive um peixe da família da  Castanheta que cultiva algas). Mesmo o simples construir de estruturas não revelaria essa inteligência não-programada, bastando lembrar os ninhos das aves, ou as construções das térmitas. Também encontramos entre vários animais uma interacção em estrutura social, pré-programada, onde os esquemas de servidão, actuação em matilha, obediência a hierarquia, etc... estão bem presentes e dificilmente denunciam mais inteligência do que a simples vivência para sobrevivência. 
Castanheta néon (Pomacentrus coelestis, Timor Leste)

Onde se manifesta então a inteligência humana? Na necessidade de compreender o desconhecido, na aquisição e incorporação desse desconhecido numa linguagem não literal. A religiosidade, a filosofia, ao procurarem um significado para a compreensão da existência, manifestam isso. O activo entendimento superior da natureza, procurando uma previsão de fenómenos naturais, também.
O ponto comum é a capacidade de o homem subir para se ver a si próprio e ao restante, não aceitar apenas a oferta das suas faculdades, compreender que há um racional para além delas. Por isso, o homem ciente duma ilimitação vê-se inicialmente incompleto por constatar a sua limitação... se não adquirir que, ao poder interiorizar o ilimitado, isso é prova de que não é limitado.
Máquinas ou animais que não questionem o nexo, não precisam de nexo. No entanto, o nexo ganhou existência a partir do momento em que houve animais que o viram - os humanos. Esse nexo funciona como um estômago faminto, que precisa de ser alimentado, até à completa consistência. Toda a filosofia humana passou a alimentar essa fome de compreensão, que a espécie herdou. A incompreensão gerava incompreensão... e se os bonobos podiam usar a actividade sexual para resolver os seus problemas sociais, aos humanos restava ainda resolver os problemas existenciais.

Panspérmia e Gaya
Entendendo a vida como um corpo "Gaya", que engloba todos os seres vivos, a vida apareceu e nunca desapareceu. A morte de uma célula não é a morte do corpo, e olhando o conjunto, a morte de um ser pouco afecta o conjunto da vida.
Analogamente, a vida, enquanto conjunto, esteve a evoluir, como evolui um embrião, desde a sua formação até atingir a fase adulta.
Um ser complexo tem uma individualidade que está para além da individualidade celular. Nesse mesmo sentido o conjunto da vida pode bem ser encarada como uma individualidade para além dos seus seres. Tem múltiplos componentes, tal como os animais tem múltiplos órgãos. As células morrem, o animal não. Os seres morrem, a vida na Terra não.
E, se a vida nunca cessou, esse organismo global apenas esteve em processo de formação... passando por várias fases, como uma borboleta. Podemos ter o preconceito de ver um corpo conectado pela união das células, mas se pela disjunção há diferença, há também um património genético comum entre todos os seres vivos... tal como há diferença entre as células dos diferentes órgãos de um mesmo corpo, não deixando de terem o mesmo DNA.
Os transplantes mostram até que as células não têm uma fidelidade excessiva, podendo servir a diferentes corpos. Assim, mais do que servirem exclusivamente um ser, servem o propósito maior do conjunto da vida.

Isto pode remeter para uma teoria chamada Panspérmia (ver Portugalliae - José Manuel).
O planeta Terra (ou outro planeta), funcionaria como óvulo, pronto a ser fecundado por matéria extraterrestre, da mesma forma que um óvulo aguarda a fecundação por um espermatozóide.
Se virmos essa matéria genética transportada por um cometa... as analogias são "claras no ovo".
O Sol seria a fonte materna de energia que iria alimentar essa vida, e embelezando o cenário, a própria Lua pode ser o que resta da colisão fecundadora, pairando vigilante sobre o embrião de vida que crescia e evoluía na Terra.
Tendo-se descoberto sinais de matéria orgânica nos cometas, isso dá algum suporte a uma teoria que remonta a Anaxágoras, ou mais recentemente a H. Helmholtz. Faltaria dizer de onde viria então essa matéria reprodutora, que inseria nos cometas matéria orgânica tão significativa que levaria à formação de vida em planetas distantes. Ou seja, podemos falar de um "Úrano" que fecunda Gaya?
[Escrevo "Gaya" e não Gaia, porque tenho usado o nome Gaia para algo muito maior, quase identificável ao próprio universo, e este conceito de Gaya é muito mais restrito, pois aplica-se apenas ao universo físico, e em concreto à vida na Terra. No entanto, e mais uma vez, podem ver-se analogias.]

Supernova Simeis 147 (Constelação de Touro)

Ora, há uma outra questão que normalmente é evitada. A Terra tem metais e outra "matéria pesada" que não cabe na simples produção nuclear solar, que envolve hidrogénio e hélio. Isso indica uma proveniência diferente - que remete à explosão de uma supernova, onde tal fusão seria possível. Ou seja, a matéria terrestre é suposto ter vindo de uma "estrela morta" (isto é a teoria oficial), a que acresce a própria matéria orgânica poder seguir, depois, em cometas ou asteróides. Assim sendo, um "Úrano" emissor de panspérmia, não seria destas paragens, e poderia ter gerado filhos em diversos sistemas solares.
A intencionalidade disso é assunto mais especulativo, e não liberta o criador de tal fonte emissora da sua própria origem... que até poderia ser semelhante. Por isso, como a ausência de intencionalidade precede sempre a intencionalidade, basta remeter a essa ausência. A introdução que fizemos explica onde está a razão das razões.
De qualquer forma, por um lado este é um quadro perfeitamente sustentável para admitir uma replicação de situações semelhantes à da Terra, à geração de vida análoga, e possibilidade de vida inteligente extra-terrestre. Por outro lado, interessa-nos apenas o quadro da origem sem nenhuma interferência inteligente externa, porque mais uma vez, o oposto iria remeter os "pais" aos "pais dos pais", e a uma estéril lengalenga da "galinha e do ovo".
Por perfeição, o nexo deverá ser simultaneamente circular e linear. Circular no que diz respeito à unidade, linear no que diz respeito à multiplicidade e diversidade. A junção desses dois olhares é um outro olhar, que não deixa de ser interior aos dois outros.




Inevitabilidade
Quando uma célula se divide em duas, o conjunto das duas não é visto por nenhuma delas, mas é inegável para o universo onde se dá. Uma pode ver a outra, mas quem vê as duas tem que estar num plano superior. Por isso, a duplicação, a réplica, não coloca de um lado o original e no outro a imagem literal. A duplicação não é vista pelo indivíduo, manifesta-se sim no observador acima.
No início dos inícios, o único observador disso, por inevitabilidade, seria o universo onde a réplica aparecia. Até criar um nível superior de análise, essa "visão-constatação" era exclusividade inerente.
Num nível superior podemos colocar seres que constatam o mundo anterior, podem estar acima e ver os outros, da mesma forma que o universo anterior constatava. Só que, mais uma vez, não se vêm a si mesmos... vêem o nível abaixo, mas não vêm o próprio nível onde estão. Essa diferença/união só é constatada pelo novo universo que os contém, noutro nível acima.
Voltamos por isso à situação anterior, que parece não ter fim...

Porém, esse não ter fim, é já uma constatação muito superior que, levada ao infinito, constata a sua invariância. E é nesse plano de observação, que esgota todos os planos de observação, que surgem constatações invariantes. São as noções abstractas que fundam a nossa linguagem, a nossa lógica e matemática, que constatamos como verdades universais... por exemplo, a parte está no todo, o número existe para além dos objectos contados, etc.
Esse é o nosso universo, o universo que se viu a si mesmo e onde as noções invariantes foram aparecer sob a forma de linguagem na comunicação. Tudo o resto abstracto seria redundante, no sentido em que poderia ser descrito por composição das noções base de uma linguagem.
O que faltava ver? Toda a matéria que sobrava, que não era definitiva, e que seria apresentada como deliciosos frutos ou perigosos monstros, passageiros.
Essa matéria não invariante poderia ser encapsulada de muitas formas, desde que entrasse na compreensão abstracta que era oferecida. O observado e o observador ajustam-se. Não podemos ver para além da compreensão que podemos ter, estamos apenas circunscritos à evolução dessa compreensão.
Temos a característica fundamental de sabermos que somos incompletos... como será sempre o universo, quando cada nível faz surgir um novo nível superior. Isso motiva-nos a ver mais, e nunca parece bastar o que sabemos. Porém há o outro lado... quanto mais soubermos menos resta por saber, quanto maior for o entendimento, menor será o deslumbre. Por isso, se as nossas capacidades fossem infinitas, apenas apressaríamos o fim... e o fim é tudo ver. Sendo que esse fim total é nada, porque nada mais restaria. Move-nos a incompletude, procurando a completude, mas faltava dizer que a completude é um total equivalente ao nada.
A parte e o todo coincidem na unidade... e tudo se repetiria desde o início.

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publicado às 20:17


100 comentários

De Alvor-Silves a 22.11.2013 às 01:45

Pois que venham, caro José Manuel.
Como já disse, pior inimigo do que os outros somos nós próprios... e o que é preciso primeiro enfrentar é o que está em nós e não nos outros. E não digo apenas no sentido entre uma elite de humanos e os outros humanos... digo também no sentido individual. Grande parte dos nossos medos são projecções nossas que ganham espaço de realidade na ilusão que criamos. Porque, antes de falarmos em realidade devemos saber identificá-la e saber o que a distingue do resto.
A realidade é o mundo com os outros... a ilusão é o mundo sozinho.
Abraço,
da Maia

De Alvor-Silves a 22.11.2013 às 02:02

Caro Paulo,
esteja à vontade. Sobre esse assunto, cito uma coisa que aqui escrevi uma vez:
O indivíduo é um detalhe no meio do processo... como já o tinha sido enquanto portador de genes. Os indivíduos foram dispensados na evolução, apenas ficando um traço genético, que permitiu o raciocínio complexo. Um puro materialista verá o raciocínio como consequência da evolução.
Evoluções haveria muitas, mas poucas levariam a privilegiar uma evolução no sentido do conhecimento. Se não houvesse qualquer objectivo, a evolução mais natural terminaria rapidamente em seres que nada tinham de pensante.
A evolução que levou ao estádio em que estamos teve como objectivo o conhecimento, e é por isso que a percepcionamos. Nesse sentido, o conhecimento é a causa da nossa evolução e não a consequência, e por isso foi tão frágil, misterioso, com saltos algo inexplicáveis, e não tão linear.


Isto só para concordar que a evolução darwinista mesmo dilatando o tempo para os biliões de anos não explicaria as passagens fundamentais - a vida reprodutiva, a explosão de animais no período câmbrico, e depois a passagem ao homem. Foi assim, porque estamos na solução mais curta - e também não menos bruta - do universo para forçar a existência de inteligência perene.

Faz muito bem em procurar ver as coisas com lógica, porque o que não tem lógica é porque está errado ou mal justificado.

Abraço,
da Maia

De Unknown a 22.11.2013 às 02:39

Boa noite,novamente.


Gostava de partilhar este lnk.

http://danizudo.blogspot.pt/2011/05/conexao-misteriosa-entre-sirius-e.html
http://beforeitsnews.com/strange/2013/05/8-soldiers-disappear-removing-ancient-flying-machine-from-afghan-cave-2448978.html
http://ahistriaasreligieseatradioesotrica.blogspot.pt/2011/12/vimana-o-veiculo-dos-deuses.html
https://www.google.com/search?q=vimanas+india&oq=vimanas+&sourceid=chrome&espv=210&es_sm=122&ie=UTF-8



Um grande abraço.

De Unknown a 22.11.2013 às 10:27

Bom dia.

A bíblia é uma obra de homens que foi "manipulada" a onde estão muitos pontos de verdade e muitas invenções...Como pode ter havido um Noé num diluvio que ocorreu há 12.500 anos...houveram muitos Noés em vários pontos do globo,que contradiz esse ponto de referencia que é a bíblia.Essa antiga civilização chegou a um nível muito perto do criador,há um ponto de criação...,e havia comunicação...a dada altura o homem achava-se tão poderoso como o criador e ele destruiu-os através dos anjos.Há na bíblia as tais batalhas não são anjos,são os extraterrestres(bípedes com varias formas),e houve alguém,ou algo,que nos conduziu para isso...Através dos homens do "oculto" toda a verdade tem sido ocultada da humanidade,ao longo de milénios,para voltar atingir essa tecnologia.Não é por algum motivo que os faraós queriam encontrar essa tecnologia e saber como funciona a grande pirâmide....Vi o filme Prometheus e essa ficção pode estar muito perto da realidade que alguém sabe.


Acreditem ou não estou,não fujo muito da realidade....Eu sempre tive a percepção,há muitos anos,que havia um governo sombra que controlava a humanidade....Esta-se a verificar e afirmar a minha percepção das coisas que não fazem qualquer lógica para mim...Sou uma,espécie,ovelha negra que não quer ser comandada pelo mau pastor...

Um grande abraço que vou para o meu labor

De Unknown a 22.11.2013 às 10:34

Antes de ir para o meu labor deixo este curto "video"...

https://www.youtube.com/watch?v=H3E7HA2kcfM

De Sid a 22.11.2013 às 10:52

Sr. Paulo Cruz
Crenças, convicções e opiniões, todos temos o direito a possuir e expressar, para nos ajudar a fazer isso temos a comunicação, algo que principalmente nós humanos dominamos com mestria.
A opinião é uma coisa que sempre podemos mudar, é também um pouco como a vida, todos temos o direito a ela, mas lamentavelmente, todos acabamos por morrer. O bom destas é que sempre somos livres para adoptarmos outras ou até para voltarmos as anteriores.
As minhas opiniões são exactamente isso, minhas. Não me sinto perdido, isolado ou qualquer outra frustração se não encontrar alguém que partilhe comigo a mesma opinião. Pelo contrario, gosto de conhecer as dos outros e como já sei que estou sempre sujeito a encontrar uma que mais me encante, então, por precaução, previno-me com o exercício de cultivar o respeito pelo próximo. Compreendi isto á medida que fui crescendo e também conclui que não devia confundir a opinião com a verdade, percebi que tinha um problema quando reparei que sempre que cometia esse erro eu acabava sempre da mesma maneira, a falar sozinho. Era muita arrogância da minha parte querer obrigar os meus amigos a aceitar a minha opinião como se ela fosse única, a verdade.
Sim, posso estar enganado quanto à teoria da evolução, tenho isso presente na minha consciência, mas digamos que por enquanto é a minha escolha, a minha eleição, a que me faz mais sentido, a que eu melhor me identifico. Em sua defesa sempre posso ir dizendo que os dinossauros andaram por aqui, que um ou vários grandes meteoritos chocaram com a Terra, duma tal dimensão bem capaz de exterminar a maior parte da vida que existia sobre a face do planeta. Sei que existem provas que nos ligam a antepassados menos evoluídos do que actualmente somos.
Não sei se existe vida inteligente extraterrestre, embora acredite que sim, mas apenas sei que nunca vi nenhum por aqui. Também não sei onde começa e acaba esta aparente infinidade de planetas, astros e demais objectos que pairam no espaço; não sei como tudo começou nem onde tudo acaba, nem sequer imagino do que tudo isto possa eventualmente fazer parte.
Desconfio que nunca vou saber a verdade(embora gostasse) pois julgo que enquanto a humanidade não sentir necessidade e não tiver a capacidade de sair à conquista do espaço, este será sempre um mistério. Como já me conformei com isso, julgo que nenhum de nós, hoje vivos, vai viver o suficiente para conhecer tudo isto, então resta-me o que eu realmente consigo alcançar e contribuir para a nossa evolução. Começo logo por mim, pois sei apenas que o que realmente importa é sermos felizes durante esta curta passagem pelo mundo.

Cumprimentos
Sidónio

De Sid a 22.11.2013 às 12:10

Caro Alvor,
Corrija-me se estiver enganado, mas quer me parecer que isso é Platão, mais precisamente a alegoria da caverna, que ainda não compreendi bem, mas parece-me que você já.

De Alvor-Silves a 22.11.2013 às 21:05

Platão é um entre muitos. Há toda uma linha de filosofia idealista que será mais clara em Platão, mas já antes teria Parménides, e muito antes Zaratustra, ou indo a registo mais mítico, Hermes e Tot, isto já para não falar no registo indiano de toda a linha budista, ou o taoísta chinês, com Laozi, a que já aqui fiz referência.

Para não misturar assuntos, é talvez bom considerar uma divisão antiga entre idealistas, estóicos e epicurianos:
http://odemaia.blogspot.pt/2013/05/de-natura-deorum.html
Fora do registo, é habitual confundir as coisas, porque tudo é colocado em termos de um pragmatismo epicuriano - a linha maçónica que controla a educação e divulgação.
Um idealista desespera quando vê assuntos filosóficos serem abordados de forma científica, um estóico compreende, e um epicuriano julga que é a única maneira, e insiste.
Tratar do universo como assunto científico é como querer cortar pedra com uma faca para o pão.
No entanto, na transição Séc. XIX - Séc. XX, houve uma linha chamada "positivismo" que procurou banir tudo o que não fosse útil, não servisse a previsão, a ciência. Depois, ficou espaço para uma imensa cambada de idiotas, que passam por génios científicos, e que debitam um chorrilho de disparates sobre o "universo". Não questionam nada, e assim sabem tudo. Não sabem o que é a matéria, não sabem porque há 3 dimensões espaciais, não sabem o que é o tempo, mas estão à vontade... porque se entretêm a falar contra Deus, e isso é muito apreciado. O espaço do idealismo foi reduzido a religiosidade, com o pretexto de que não sendo útil, não servia para nada. O existencialismo foi uma maneira académica de contornar a questão, incorporando uma visão semi-idealista no discurso epicuriano.
O que interessou foi retirar um sentido à vida, que era focado em Deus. Passou a ser orientado pela felicidade, o que é um conceito importado do budismo, e fez escola na Europa como hedonismo, ou seja, uma procura tonta de prazer pessoal.

Evito falar do meu percurso pessoal, mas aqui é relevante. Lembro-me perfeitamente do dia em que um colega do ciclo, goês, numa discussão sobre Deus, em que eu acreditava, me veio com a história da felicidade. Aquilo bateu fundo, e se já tinha dúvidas, tinha deixado de ir à missa, com mais umas pesquisas científicas, comuniquei à minha mãe que nem pensasse no "crisma". Essa foi a fase científica... lembro-me perfeitamente de concluir que tudo vinha dos sentidos, etc. Mas a coisa não me deixou confortável, a ciência não respondia à origem, e agora eu já não ia em tretas. O Big-Bang começava a estar na moda, mas não me convenceu muito tempo. Precisava de algo mais profundo, e passados uns anos, ao rever um episódio do Espaço 1999, a coisa bateu fundo, de novo. Tudo parecia explicar-se naturalmente, tinha entrado na fase idealista, platónica... e percebi que os nossos sentidos são apenas ideias. Quem se centra no exterior vê os sentidos a gerar as nossas ideias, mas quem se centra no seu interior vê os sentidos como ideias, como outras quaisquer.
Mas, enfim, não ia deixar a visão científica para trás, havia muito a responder, e ainda não tinha compreendido. Simplesmente passei a achar que não era assunto para resolver "nesta dimensão", e não tinha garantias de que outra fosse muito melhor. A minha surpresa veio em constatar que afinal a "alegoria da caverna" não era só filosófica, era mesmo social, e estávamos presos num chorrilho de enganos propositados. Uma coisa era ser enganado na informação da TV, outra era ser enganado propositadamente na educação recebida. Foi isso que despoletou a urgência de nova reflexão, que comecei a partilhar aqui. Não foi fácil, não foi logo, mas cheguei ao ponto em que já não tenho perguntas fundamentais para as quais não tenho uma resposta que me satisfaça, e que não seja mera opinião pessoal. E isso foi novo, porque é algo de muito absoluto, alicerçado apenas no lógico, inevitável. Agora se os outros podem ou querem compreender, pois isso ultrapassa-me, e não me apoquenta muito.

De Alvor-Silves a 22.11.2013 às 21:05

A felicidade não é afinal o estado de satisfação pessoal, e quem julga que pode ser feliz isolando-se da infelicidade alheia, desconhece o enquadramento global.
E, compreendendo o enquadramento global, podemos ver as nossas limitações e possibilidades. No entanto, a própria acção, ao mesmo tempo que nos define, ultrapassa-nos, porque é inevitável num quadro que condiciona até o pensamento, e muito mais outra acção. A liberdade responsabilizava a escolha, e a "inquisição de serviço" estaria disposta a atacar qualquer escolha, inclusive a não-escolha. O universo tomou conta disso, não porque "quisesse", mas simplesmente porque era inevitável. Fica-nos a ilusão de liberdade, que é perfeita. Aliás qualquer dúvida de perfeição, deve remeter-se à incompreensão do observador... sendo certos os exemplos da treta, que podem ir do mais ignoto ao mais elaborado.
Abraço,
da Maia

De Unknown a 23.11.2013 às 01:22

Boa noite.


Senhor "sid" eu só o alertei,penso que não fui arrogante,para as evidencias que põe em causa teorias.Sou uma pessoa humilde e de brandos costumes eu tenho o vicio da advertência que muitas vezes não é bem compreendida pelos outros.Já aprendi muito as minhas custas,errando,corrigindo-me automaticamente.Eu já disse que fui Cristão e acredito num ponto de criação,a seguir a isso não sei,que é o criador.Há muitos anos atrás,era eu pequeno,o meu pai começou a ficar doente e realizou uma operação,a partir dai foi o declínio familiar.O desespero da minha mãe foi enorme levou-a a procura dessa entidade celestial...Ela era Católica e nada encontrou que salvasse o meu pai.Veio a segunda operação e ele ainda ficou muito pior,começou a ficar magro.A minha maãe desesperada,foi a uma sessão de espiritismo,levando-me com ela para esse local que me casou um grande tormento com pessoas atirarem-se para o chão,enfim...uma palhaçada!Nesse local não cobravam nada,mas,quando se ia ao consultório,ela deixava 300 euros de cada vez.Nada resultou,quando,veio a terceira operação...Estando,ele,as portas da morte pediu a minha ma~e para ir aquela igreja,que ele,passava todos os dias para o seu trabalho.A minha querida mãe,quando saiu do hospital,foi aquela igreja que e durante a palavra de Deus,o homem que não a conhecia de lado nenhum,disse:O alma que estas em grande atribulação...vens desse local e vês o teu marido nas portas da morte não há solução,eu sou o Deus que criou os céus e a terra,para mim não existem impossíveis...quando fores ver o teu familiar verás a diferença,vai em paz,amanha ele estará diferente.Com era de esperar,a minha mãe,foi descansar com uma grande tormenta.No dia a seguir ela foi para o hospital,cabis baixo,abriu a porta da infernaria e não viu ninguém na cama,mas,ele estava atrás da porta a cortar a barba.Ele no dia anterior não tinha forças para se levantar da cama e parecia-se muito com os Judeus do Holocausto.Desculpem o meu testemunho,eu também tive dezenas de situaçõoes que foi previsto e aconteceu no futuro.Isso chamam-se revelações.Senhor José as quatro empresas Norte Americanas que aparecem em:Temos a tecnologia para levar o E.T. para casa,apagaram esse video do seu blog...são:http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavaleiros_do_Apocalipse.


Cumprimentos

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