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Imagem parcial de um mapa de 1550.
(clique na imagem para aumentar)



Na sequência da publicação dos textos no Knol foi indicada a referência para um texto da Duquesa de Medina Sidonia. Esse texto atestava a presença árabe na América.
Com efeito, num mapa do Livro de Marinharia isso é já suspeito, pela bandeira triangular vermelha num Castelo, entre os dois Castelos com bandeira das quinas, na zona do Peru/Equador/Colombia.

Este mapa Anónimo, na Bodleian Library - Oxford, de 1550, de acordo com a datação constante na Portugaliae Monumenta Cartographica, indicia muito mais:

(i) Tem uma costa americana muito bem delineada da Florida até à Terra Nova.

(ii) Coloca nessa costa, alternadamente, bandeiras quadradas (nacionais?), com bandeiras triangulares com um crescente. Ou seja, uma eventual presença alternada portuguesa/islâmica em toda a costa ocidental da América do Norte.

(iii) O mapa sinaliza a Terra Nova com uma bandeira diferente, cristã, indicando a presença de algum território autónomo, de origem cristã, conforme atestado no texto de Francisco de Souza, de 1570. Acresce a isso o desenho de um "barco a remos" próximo da Terra Nova, talvez para sinalizar que a viagem descrita por Souza teria ocorrido mesmo em tempos visigodos, no séc. VIII.

(iv) O mapa continua, colocando mais bandeiras islâmicas na zona da bacia Amazónica.

À parte o texto surpreendente de Medina-Sidónia, que coloca a presença islâmica na América Central e do Sul, não encontrámos nenhuma outra fonte que justifique mais esta presença de bandeiras islâmicas em território americano, especialmente no norte da América.

A estória da História continua mal contada, e a precisar de muitos ajustamentos!

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publicado às 06:49


10 comentários

De Anónimo a 16.04.2010 às 04:12

Minha critica ao "O Encoberto e o Descoberto",

Não gosto dos dois O's e falta algo no titulo e prosa que nos ajude viajar aos tempos encobertos,
mas o que descobre na Carta "Pedro Reinel me fez" (1484) é original e verosímil, se abrir um pouco mais o espírito reflectir ao que lhe propus como explicação aos apócrifos Bíblicos o Alvor Silves pode encontrar um Graal.

O Continente Americano não esteve encoberto, foi "contido" para evitar o esvaziamento da Europa, e até que a saída marítima da armada do Islão do Mediterrâneo para o Atlântico fosse controlada pela cristandade, não foi permitida sua colonização.

Pode-se perguntar então porque não se colonizou antes do surgimento do Islão, a resposta seria longa e fora do assunto, mas o factor climático tem sido menosprezado pela historiografia, que não incorpora a Paleoclimatologia, Arqueologia e estudos das migrações pelo mapeamento do ADN das populações. O Gulf Stream no Atlântico Norte foi alterado várias vezes o que impediu viagens transatlânticas durante muito tempo, mas facilitou outras no Atlântico Sul.

Mas o que continua encoberto é o que motivou as viagens marítimas e expedições terrestres dos portugueses? Uns dizem que foi para expandir a cristandade, outros que foi por os lucros comerciais das especiarias, outros dizem que foi para encontrarem um Reino perdido, e aí aflora-se o encoberto que é a "Rota Marítima do Megalítico pelos portugueses nos Re descobrimentos".

Os portugueses procuravam, ou melhor os seus comanditários como o Infante D. Henrique e D. João II, que programaram a procura do que restou das civilizações depois da glaciação dá 12.000 anos, que sabiam serem mais avançadas que as deles medievais: "Sete Cidades", pois os portugueses deviam ter registos das suas localizações, porque num curto espaço de tempo foram a todas suas ruínas, e em todos os Continentes! Etiópia, Canárias, duas na Índia, uma no Tibete várias na América do Sul, foram os primeiros a oficialmente a contactar o Império Inca há documentos coevos sobre isto, no Vanuatu do pacífico (Pedro Fernandes de Queirós) desembarcaram nas Ilhas artificiais Megalíticas do Pacifico! Deram o nome de "Ilha de Pescadores" onde estão os Megalíticos submersos da zona do Japão, até o Vasco da Gama com tanto sitio para desembarcar foi faze-lo na única zona da Índia que tem Megalíticos "Neolíticos" iguais as Antas portuguesas! E agora venho a saber dum Viçente Pegado que foi o primeiro europeu a relatar sobre o Império Monomotapa / "Grande Zimbabwe" que parece ser na origem uma civilização avançada megalítica! Não esquecendo o Brasil que por si é o berço da humanidade ou um dos Éden ainda encoberto pela vegetação, donde vão surgir do que dar um ataque cardíaco a muita gente do establishment.

Os portugueses da época dos descobrimentos visitaram todos os locais megalíticos, terão encontrado o que procuravam?

Talvez o Alvor Silves possa contribuir para a resposta e a escritura dum livro com este consumidor de enigmas, "A rota do Megalítico na Era dos descobrimentos"

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE¬

De Alvor-Silves a 16.04.2010 às 05:32

Caro José Manuel,

Obrigado pelo comentário (e tem razão nos O's, no máximo seria Algo, e melhor ainda suprimir).

As coisas complicaram-se e de facto, a sua pergunta é muito boa... o que motivou a ida?

No entretanto, já li muito mais textos, e alguns que dizem que
"a América nunca esteve perdida"
(ver por exemplo a Descoberta do Brazil, de Cândido Costa, 1896)

Há mais de 100 anos era já dado um relato muito fidedigno, cruzando vária informação.
Menciona as viagens chinesas e a "ilha de Fusang", reportada por Marco Polo. Na Wikipedia pode mesmo encontrar um mapa do sec. XVIII que coloca Fusang como ilha na zona da British Columbia.
Menciona ainda as viagens dos viquingues, nomeadamente a colonização da Islândia e Gronelândia, que chegaram até a ter bispo!!
A colónia da Gronelândia desapareceu a ferro e fogo em 1418...

A carta de Poliziano (que está no outro post) é também esclarecedora, acerca de eventuais motivações de D. João II... parece-me claro que ele foi o primeiro globalizador, e à excepção da Europa cristã, teria controlo de paz e guerra sobre todos os outros reinos (inclusivé islâmicos).

Remontando a tempos anteriores, a associação das Sete Cidades apenas a vi relacionada com a América, essa sua interpretação é uma novidade interessante! Cândido Costa diz que foram encontrados monumentos megalíticos "europeus" no centro de Pernambuco, pelo Conde de Nassau.

Mais interessante...
Foi encontrada em Montevideu (lugar de Dores) uma lápide funerária que remonta a tempos seguintes a Alexandre, mais concretamente, refere-se a Ptolomeu (general que reinou no Egipto).

Por isso, dificilmente podemos dar como perdida a América, mas sim como "encoberta", num espesso nevoeiro de interesses.

Acerca do Brasil, achei muito estranho, mas não consegui encontrar informação adicional sobre os vários achados aí reportados:

- Santuário da Lapa: margem do Rio S. Francisco (Rio Verde), estado de Pernambuco, é um santuário numa penha de jaspe variado. Ao longe, há uma cidade da idade antiga, onde "vê-se um grande templo, com um respeitável pórtico apoiado em colunas de pedra"... "da sua abóbada pende um grande sino de pedra com o respectivo badalo, que pela acção do vento ressoa como se fosse verdadeiro bronze"

- Cidade ante-diluviana no Vulcão de Puracé, descoberta por Ricardo Gutierrez, ou ainda uma outra descoberta também no interior brasileiro, em 1845, que teria "soberbos edifícios e inscrições de língua desconhecida".

- Em 1893, no município de Pesqueira (Pernambuco), reporta a descoberta de uma grande pedra, num contraforte da cordilheira Bucu, com um túnel de 3100 pés de altura, 3500 pés de diâmetro e 10500 pés de comprimento... aí estão retratados "por hábil artista" diversos animais (elefantes, tartarugas...) nas fachadas laterais, vendo-se ainda hieróglifos.

Talvez saiba mais sobre estes assuntos.
De qualquer forma, o livro do Cândido Costa é uma óptima referência... e mostra ainda que de 100 em 100 anos (talvez menos) aparece alguém a escrever sobre estes assuntos, e depois eles voltam a cair no esquecimento, como se nunca ninguém deles tivesse falado!

É uma boa lição...

De Alvor-Silves a 16.04.2010 às 06:31

Como complemento... Cândido Costa refere que haviam 5000 monumentos pré-columbianos na América do Norte (estamos em 1896), e refere por exemplo a Newport Tower, que agora pretende ser atribuída a colonos no séc. XVII.
No entanto, na altura, a questão era outra!!
Costa diz que os arqueólogos atribuíam origem escandinava, pois os colonos e os índios já a tinham encontrado e não sabiam quem a construíra antes.
Sobre as Sete Cidades, e para além do texto de Francisco de Souza de 1570, que a refere como ilha, é ainda interessante Cândido Costa mencionar que Afonso V tem um pedido para circum-navegação vindo de um tal Fernão Teles da "Ilha das Sete Cidades". Remete o pedido ao conégo da Sé de Lisboa, Fernão Martins que responde ao Rei, com uma carta em que lhe diz
"... nem vos admire que chame Poente ao país da especiaria, que commumente se diz nascer no levante; porque os que navegarem sem cessar para o poente, acharão por essa banda os referidos lugares, a ilha das Sete Cidades ou Antilha".

Costa ainda coloca como nota de rodapé que em 734, essa ilha de Sete Cidades teve um Arcebispo do Porto e 6 bispos (complementando assim a já mencionada história de Francisco Souza).

Por isso estou em crer que se tratava da Terra Nova. O problema é que depois, no séc. XVIII, foi preciso uma coligação de forças inglesas, francesas, alemãs, etc... mas lá conseguiram acabaram com esses reinos independentes (e os do Haiti também)!

Estava aberto o caminho para as viagens de Cook, terminando a Parte Incógnita do Mundo.

De arturjotaef a 02.01.2015 às 00:07

«O Continente Americano não esteve encoberto, foi "contido" para evitar o esvaziamento da Europa, e até que a saída marítima da armada do Islão do Mediterrâneo para o Atlântico fosse controlada pela cristandade, não foi permitida sua colonização».
Eis uma afirmação que não faz qualquer sentido e parte de uma teoria da conspiração que além de não ser fundamentável cai pelos seus próprios argumentos.
1º Foi "contido" por quem? Quem tinha tal poder de contenção? Quem impediria o Islão de fazer o contrário?
2º Se este absurdo tivesse acontecido o Continente Americano teria acabado colonizado pela armada do Islão, tanto mais que o texto comentado «coloca a presença islâmica na América Central e do Sul», e o Islão ocupou todas as partes conhecidas do mundo que pode ocupar!
As teorias de conspiração aplicadas ao estudo da história que ficou por contar só trazem descrédito ao que por isso mesmo a história oficial apelida com desprezo de prim-estória!

De arturjotaef a 02.01.2015 às 00:20

De facto as rotas do ocidente ficaram oficialmente desconhecidas desde a queda da talassocracia cretense, lá pelos séculos XVI antes de Cristo, terão andado conhecidas em segredo pelos fenícios e à época greco-romana ficaram completamente esquecidas e ignoradas deixando apenas rasto mítico na Atlântida de Platão. Isso não significa que delas não pudesse houver suspeita por alguns relatos confusos dos clássicos, desde logo pelo que os fenícios iriam deixando escapar, e depois por relatos medievais colhidos nas sagas dos Vikings e em relatos esporádico de alguns marinheiros perdidos a que o conhecimento oficial não dava qualquer crédito. O conhecimento que os marinheiros portugueses já teriam à época do tratado de Tordesilhas parece que já era objectivamente mais consistente e quiçá baseado em informações da marinhagem lusitana mas estavam em segredo de estado não por medo duma colonização serôdia que despovoasse a Europa mas porque a prioridade era a descoberta das Índias que arriscariam também despovoa-la. A prioridade do caminho ocidental para as Índias continuou prioridade mesmo depois da primeira colonização espanhola das Américas.

De Alvor-Silves a 02.01.2015 às 05:26

Caro Artur Felisberto,
começo por agradecer o seu comentário.
O uso do termo "teoria da conspiração" tem sido encarado como pejorativo, sem qualquer justificação racional. É simplesmente liminar e tipificante para reduzir discussões às posições de partida de cada um.

Com efeito, ao longo dos tempos foram-se estabelecendo equilíbrios de poder, que podem ser considerados essencialmente diplomáticos, e por isso dificilmente se pode falar em completos antagonismos ou rivalidades sem limite. Quando isso aconteceu, o destino dos insubmissos foi a total extinção da sua cultura, quando isso não aconteceu houve equilíbrios globais.
Por isso, faz muito mais sentido falar em acordos entre os diversos reinos, cuja principal fonte de preocupação era a manutenção do seu próprio poder. Isto é claro, para ficar por aqui.

Dito isto, a sua questão sobre a contenção do Islão é pertinente, mas digamos que falta alguma sustentação para a afirmação de que "o Islão ocupou tudo o que pode ocupar"... começando por analisar o simples mapa de África, onde talvez por razão "do calor que lhes seria estranho" não avançaram para além do equador, pelo menos. Noutras paragens, basta olhar para as ilhas indonésias, e verificar que muitas deixaram de lado, esquecendo é claro, a maior, a Austrália.

Assim, o Islão tinha tanta dificuldade em tomar a rota das Canárias, quanto teria em dobrar o Bojador, nem que fosse a pé, já que ali a única dificuldade que existe é nos livros de historietas, e se não são histórias de conspiração, devem ser histórias de transpiração, pois só o muito suor colocaria ali alguma dificuldade.

Por isso, meu caro, e havendo muito mais que falar, de que poderemos ter oportunidade, o único descrédito que há aqui é o da história oficial, sendo inerentemente irrelevante o crédito que dá, quando crédito não tem para dar.

Cumprimentos.

De Alvor-Silves a 02.01.2015 às 05:43

Concordo com parte do que aqui refere, mas convenhamos que o conhecimento de rotas ocidentais pelos cretenses, só será admitido, na melhor das hipóteses, dentro da bacia mediterrânica.
A partir da bacia mediterrânica, estavam as balizas de Hércules (conforme lhes chama Poliziano), e sabendo-se da má navegação grega, povo avesso às iras de Poseidon, ninguém gosta de os colocar fora da bacia.
Já com os fenícios é de facto diferente, mas o que é aceite é que saindo das balizas, chutavam sempre para norte, seguindo a costa europeia. Se alguma vez tentaram ir para sul, navegando pela costa africana, até em circumnavegação, conforme é sobejamente referido pelos autores clássicos, pois isso tem sido desconsiderado.
Quanto ao problema do despovoamento é claramente referido por Aristóteles que menciona a pena de morte decretada pelo Senado de Cartago para quem ousasse ficar nos territórios visitados. Afinal, era natural que Cartago não quisesse ser suplantada por outra Cartago, quando Cartago foi colónia que suplantou Tiro.

Quanto aos portugueses, é sabido que metade do Atlântico, até aos Açores, foi o máximo a que chegaram oficialmente. Depois a outra metade seria mais complicado, até porque se foi razoavelmente rápido dar com os Açores no meio do Atlântico, será impensável imaginar a dificuldade que seria partir dos Açores conseguir dar com a América. Eu pelo menos tento imaginar a dificuldade, mas essencialmente é-me difícil pensar que o fácil é difícil e que o difícil é fácil.

Cumprimentos.

De José Manuel a 02.01.2015 às 21:39

Caríssimo para se opinar não é exigível licenciatura doutoramento nem brevet de comentador... essa de colar rotulo de pseudo história ou de teóricos conspirativos actualmente é um louvor, já não intimida ninguém pois a maioria não acredita nem nos Estados nem na ciência oficial...

Remeto-o para o presidente da Turquia que recentemente declarou que os muçulmanos já estavam na América antes de Colombo.

Se cruzar datas vê o que aconteceu no ano em que Colombo partiu da Espanha pela primeira vez para Cuba...

Bom ano, ao prazer de o ler noutros comentários por aqui.

Cpts.
José Manuel CH-GE

P. S.

Re: " 1º Foi "contido" por quem? "
Pela armada da aliança cristã que impôs pesada derrota naval no mediterrâneo ao califado islâmico, destrui-a.

Re: " Quem tinha tal poder de contenção?"
Os canhões de carregar pela culatra de D. João II. Mais tarde as naus Santa Catarina do Monte Sinai e Botafogo são bom exemplo, para mim, da supremacia da cristandade sobre o califado.

Para mim resta auto sustentável a minha afirmação:
O Continente Americano não esteve encoberto, foi "contido" para evitar o esvaziamento da Europa, e até que a saída marítima da armada do Islão do Mediterrâneo para o Atlântico fosse controlada pela cristandade, não foi permitida sua colonização.

De Alvor-Silves a 04.01.2015 às 04:16

Desconhecia essas declarações de Erdogan.
Muito obrigado pela informação, José Manuel.

De Anónimo a 10.01.2015 às 02:32

Caro Artur Felisberto

Se as ROTAS DO OCIDENTE, fossem conhecidas em segredo pelos Fenícios, não teria sido necessário ao Vaticano, em conjunto com a Sereníssima República de Veneza, inventarem a Falsa Bandeira do Estado Islâmico, que permitiram a Veneza, conquistar o Monopólio do Comércio do Oriente.

Aliás a IV Cruzada, é um rasgo de génio na Arte da Manipulação, do Engano e da Corrupção.
Ter-se-ão possivelmente encontrado duas brilhantes mentes perversas, Inocêncio III, Papa de Roma, e Enrico Dandalo, Doge de Veneza, para conseguir o feito de destruir Bizâncio a caminho de Jerusalém.

Se a Gilda do Comércio, a quem chamam Fenícios, conhecesse, ainda que remotamente que fosse, o Caminho pelo Ocidente, a Gilda Veneziana formada pelos seus descendentes, nunca teria ficado encurralada no Mediterrâneo.

E ficou!

De nada lhe valeu, destruir a Europa, com o Grande Crash de 1340, exactamente na época, em que Dom Afonso IV, deu conhecimento ao Papa da Descoberta da América, pelos Portugueses.
De nada valeu à Banca Judaica de Veneza, os milhões que arrecadou com a queda em cadeia da Banca Florentina.
De nada lhe valeu condenar à miséria os povos da Europa, que desnutridos e vulneráveis, foram dizimados aos milhares por uma bactéria que se espalhou através do ar, a Yersínia Pestis.

Tudo foi em vão, porque os Portugueses, que conheciam as passagens para Ocidente, através do Panamá e do Estreito hoje chamado De Magalhães, bloquearam o caminho aos Venezianos, desde o Mar Vermelho.
Confinaram-nos ao seu pequeno mundo de perversidade, que foi o Mediterrâneo.

Impedidos de continuar o seu lucrativo comércio do Ópio e demais Especiarias pelo Oriente, onde os Portugueses multiplicaram posições fortificadas, foram posteriormente encurralados a Ocidente, pelo Tratado de Tordesilhas, cujos verdadeiros Itens, continuam por desvendar, mas que remeteram Veneza ao seu devido lugar.

E se não tivesse sido a traição de Fernando de Aragão, hoje, o Mundo respiraria bem melhor, livre de Rothshildas, Soros, Rockfellers, Kissingers e Co e de todos os governantes a quem eles compram para nos amordaçarem.

Melhores Cumprimentos

Maria da Fonte

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