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They were not unique in this, as the process of manipulating the shape of a child's head in infancy was practiced by many cultures, at different times, around the world. These other cultures include those in ancient Iraq, Russia, Melanesia, Malta, North America, Mexico, and possibly Egypt during the Amarna period: Tutankhamen has been cited as having an elongated head, but that is disputed by many scholars.
They were not unique in this, as the process of manipulating the shape of a child's head in infancy was practiced by many cultures, at different times, around the world. These other cultures include those in ancient Iraq, Russia, Melanesia, Malta, North America, Mexico, and possibly Egypt during the Amarna period: Tutankhamen has been cited as having an elongated head, but that is disputed by many scholars.
A invenção da artilharia, segundo dizem alguns, foi achada na Alemanha do ano de Cristo de c. 1380, mas a mim me parece que é mais antiga. Porque nós temos que os homens da Fenícia se defendiam de Alexandre Manho com tiros de fogo. E que as gentes de Russia pelejavam com pelouros de chumbo lançados de canos de metal com fogo de enxofre. E alguns filósofos que fizeram fogo artificial que voava, o que parece que fariam com os materiais de pólvora que se acostuma nas bombardas e arcabuzes. Finalmente a fábula de Prometeu, o qual dizem que quis imitar os trovões e coriscos de Jupiter, disto parece que teve seu fundamento, que no princípio da Grécia sendo ela rústica, Prometeu trouxe este artifício de tiros de fogo do exército de Jupiter, rei de Creta ou da África, o qual artifício os rústicos Gregos imaginaram ser trovões, como também cuidaram que os homens de cavalo eram monstros. Como quer que seja, a invenção da artilharia quer velha, quer nova, ela é mais danosa que proveitosa para a geração humana.
A invenção da artilharia, segundo dizem alguns, foi achada na Alemanha do ano de Cristo de c. 1380, mas a mim me parece que é mais antiga. Porque nós temos que os homens da Fenícia se defendiam de Alexandre Manho com tiros de fogo. E que as gentes de Russia pelejavam com pelouros de chumbo lançados de canos de metal com fogo de enxofre. E alguns filósofos que fizeram fogo artificial que voava, o que parece que fariam com os materiais de pólvora que se acostuma nas bombardas e arcabuzes. Finalmente a fábula de Prometeu, o qual dizem que quis imitar os trovões e coriscos de Jupiter, disto parece que teve seu fundamento, que no princípio da Grécia sendo ela rústica, Prometeu trouxe este artifício de tiros de fogo do exército de Jupiter, rei de Creta ou da África, o qual artifício os rústicos Gregos imaginaram ser trovões, como também cuidaram que os homens de cavalo eram monstros. Como quer que seja, a invenção da artilharia quer velha, quer nova, ela é mais danosa que proveitosa para a geração humana.
(...) then Ammenon the Chaldean, in whose time appeared the Musarus Oannes the Annedotus from the Erythrean sea.
(...) then Ammenon the Chaldean, in whose time appeared the Musarus Oannes the Annedotus from the Erythrean sea.
"O outro género de informações é dos que notaram algumas alturas. Mas isto somente fizeram, nos lugares que estavam num mesmo paralelo, e isto também aproveitava pouco. O terceiro genero é o dos mareantes: os quais diz que não sabiam mais que as distâncias dos lugares, que a eles lhes parecia estarem norte-sul donde partiam; e os que estavam leste-oeste sabiam muito malporque isto era outrossim muito incerto (...)"
Eu fiz senhor tempo ha um pequeno tratado sobre certas dúvidas que trouxe Martim Afonso de Sousa, quando veio do Brasil. (...) Mas queira Deus suceder-me isto de sorte, que não seja necessário outro comento a este comento. Não já para Vossa Alteza [Infante Luís] a quem é tudo claro e tão notório (...)
Não há dúvida que as navegações deste reino, de 100 anos a esta parte são as maiores, mais maravilhosas, de mais altas e discretas conjecturas que as de nenhuma outra gente no mundo.
Os Portugueses ousaram cometer o grande mar Oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas, novas terras, novos mares, novos povos e o que mais é novo céu e novas estrelas.
E perderam-lhe tanto o medo que nem há grande quentura da torrada zona, nem o descompassado frio da extrema parte do sul, com que os antigos escritores nos ameaçavam lhes poder estorvar, que, perdendo a estrela norte e tornando-a a cobrar, descobrindo e passando o temeroso Cabo da Boa Esperança, o mar de Ethiopia, de Arabia, de Persia, poderam chegar à India.
Passaram o rio Ganges tão nomeado, a grande Trapobana, e as ilhas mais orientais. Tiraram-nos muitas ignorâncias e amostraram-nos ser a terra maior que o mar, e haver aí Antípodas, que até os Santos duvidaram, e não há região, que nem por quente nem por fria se deixe de habitar. E que num mesmo clima e igual distância da equinocial: há homens brancos e pretos e de muitas diferentes qualidades.
E fizeram o mar tão chão que não há hoje quem ouse dizer que achasse novamente alguma pequena ilha, alguns baixos, ou se quer algum penedo, que por nossas navegações não seja já descoberto. Ora manifesto é que estes descobrimentos de coisas, não se fizeram indo acertar, mas partiam os nossos mareantes muito ensinados e providos de instrumentos e regras de astrologia e geometria, que são coisas que os cosmógrafos hão-de andar apercebidos, segundo diz Ptolomeu no primeiro livro da sua Geografia.
--------------(in Tratado da Defensam da Carta de Marear, 1537)...
para detalhes, transcrição da Revista de Engenharia Militar -1911
"O outro género de informações é dos que notaram algumas alturas. Mas isto somente fizeram, nos lugares que estavam num mesmo paralelo, e isto também aproveitava pouco. O terceiro genero é o dos mareantes: os quais diz que não sabiam mais que as distâncias dos lugares, que a eles lhes parecia estarem norte-sul donde partiam; e os que estavam leste-oeste sabiam muito malporque isto era outrossim muito incerto (...)"
Eu fiz senhor tempo ha um pequeno tratado sobre certas dúvidas que trouxe Martim Afonso de Sousa, quando veio do Brasil. (...) Mas queira Deus suceder-me isto de sorte, que não seja necessário outro comento a este comento. Não já para Vossa Alteza [Infante Luís] a quem é tudo claro e tão notório (...)
Não há dúvida que as navegações deste reino, de 100 anos a esta parte são as maiores, mais maravilhosas, de mais altas e discretas conjecturas que as de nenhuma outra gente no mundo.
Os Portugueses ousaram cometer o grande mar Oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas, novas terras, novos mares, novos povos e o que mais é novo céu e novas estrelas.
E perderam-lhe tanto o medo que nem há grande quentura da torrada zona, nem o descompassado frio da extrema parte do sul, com que os antigos escritores nos ameaçavam lhes poder estorvar, que, perdendo a estrela norte e tornando-a a cobrar, descobrindo e passando o temeroso Cabo da Boa Esperança, o mar de Ethiopia, de Arabia, de Persia, poderam chegar à India.
Passaram o rio Ganges tão nomeado, a grande Trapobana, e as ilhas mais orientais. Tiraram-nos muitas ignorâncias e amostraram-nos ser a terra maior que o mar, e haver aí Antípodas, que até os Santos duvidaram, e não há região, que nem por quente nem por fria se deixe de habitar. E que num mesmo clima e igual distância da equinocial: há homens brancos e pretos e de muitas diferentes qualidades.
E fizeram o mar tão chão que não há hoje quem ouse dizer que achasse novamente alguma pequena ilha, alguns baixos, ou se quer algum penedo, que por nossas navegações não seja já descoberto. Ora manifesto é que estes descobrimentos de coisas, não se fizeram indo acertar, mas partiam os nossos mareantes muito ensinados e providos de instrumentos e regras de astrologia e geometria, que são coisas que os cosmógrafos hão-de andar apercebidos, segundo diz Ptolomeu no primeiro livro da sua Geografia.
--------------(in Tratado da Defensam da Carta de Marear, 1537)...
para detalhes, transcrição da Revista de Engenharia Militar -1911
"O outro género de informações é dos que notaram algumas alturas. Mas isto somente fizeram, nos lugares que estavam num mesmo paralelo, e isto também aproveitava pouco. O terceiro genero é o dos mareantes: os quais diz que não sabiam mais que as distâncias dos lugares, que a eles lhes parecia estarem norte-sul donde partiam; e os que estavam leste-oeste sabiam muito malporque isto era outrossim muito incerto (...)"
Eu fiz senhor tempo ha um pequeno tratado sobre certas dúvidas que trouxe Martim Afonso de Sousa, quando veio do Brasil. (...) Mas queira Deus suceder-me isto de sorte, que não seja necessário outro comento a este comento. Não já para Vossa Alteza [Infante Luís] a quem é tudo claro e tão notório (...)
Não há dúvida que as navegações deste reino, de 100 anos a esta parte são as maiores, mais maravilhosas, de mais altas e discretas conjecturas que as de nenhuma outra gente no mundo.
Os Portugueses ousaram cometer o grande mar Oceano. Entraram por ele sem nenhum receio. Descobriram novas ilhas, novas terras, novos mares, novos povos e o que mais é novo céu e novas estrelas.
E perderam-lhe tanto o medo que nem há grande quentura da torrada zona, nem o descompassado frio da extrema parte do sul, com que os antigos escritores nos ameaçavam lhes poder estorvar, que, perdendo a estrela norte e tornando-a a cobrar, descobrindo e passando o temeroso Cabo da Boa Esperança, o mar de Ethiopia, de Arabia, de Persia, poderam chegar à India.
Passaram o rio Ganges tão nomeado, a grande Trapobana, e as ilhas mais orientais. Tiraram-nos muitas ignorâncias e amostraram-nos ser a terra maior que o mar, e haver aí Antípodas, que até os Santos duvidaram, e não há região, que nem por quente nem por fria se deixe de habitar. E que num mesmo clima e igual distância da equinocial: há homens brancos e pretos e de muitas diferentes qualidades.
E fizeram o mar tão chão que não há hoje quem ouse dizer que achasse novamente alguma pequena ilha, alguns baixos, ou se quer algum penedo, que por nossas navegações não seja já descoberto. Ora manifesto é que estes descobrimentos de coisas, não se fizeram indo acertar, mas partiam os nossos mareantes muito ensinados e providos de instrumentos e regras de astrologia e geometria, que são coisas que os cosmógrafos hão-de andar apercebidos, segundo diz Ptolomeu no primeiro livro da sua Geografia.
--------------(in Tratado da Defensam da Carta de Marear, 1537)...
para detalhes, transcrição da Revista de Engenharia Militar -1911